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Poupanças e Investimentos Seguros

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15
Fev13

Investidores conservadores: quatro dicas

adm

Diz o ditado que “quem não arrisca não petisca”. Mas existem investidores que apesar de saberem que o risco e a rentabilidade de uma aplicação financeira andam sempre de mãos dadas, preferem investir as suas poupanças em produtos com um perfil de risco baixo, mesmo sabendo que a rentabilidade gerada dificilmente poderá ser muito exuberante. Para estes investidores, avessos ao risco, o Saldo Positivo deixa quatro sugestões de aplicações financeiras que poderão fazer parte do seu portfólio e garantir-lhe um retorno acima da inflação.

1. Depósitos a prazo

Os depósitos a prazo são a aplicação favorita dos portugueses. Existem perto de 130 mil milhões de euros aplicados pelas famílias portuguesas nestes produtos. E embora a sua remuneração média esteja a cair há seis meses consecutivos, o investimento em depósitos a prazo pode ainda compensar. Os números do Banco de Portugal revelam que em dezembro a taxa média oferecida pelas instituições bancárias para estas aplicações era de 2,4%. Não é um valor particularmente exuberante, mas ainda assim compensa face à inflação prevista pelo Banco de Portugal para este ano: 0,9%. Além disso é importante referir que apesar de esta ser a taxa média oferecida, vários bancos oferecem taxas acima deste valor, podendo atingir os 5% (taxa bruta). Para conseguir taxas de juro mais atrativas procure os depósitos online, que em regra oferecem melhores condições do que os depósitos tradicionais. Aproveite também os depósitos das campanhas promocionais levadas a cabo pelos bancos para atraírem novos clientes ou novos capitais.

2. Certificados de aforro

A decisão de terminar com a série B dos certificados de aforro e introduzir, em 2008, uma nova série de certificados – com regras de cálculo de remuneração menos atrativas – levou à fuga dos investidores deste tipo de aplicações. Em dezembro de 2007, os portugueses tinham cerca 18 mil milhões de euros ali investidos. No final do ano passado, este montante estava reduzido a 9,6 mil milhões de euros. No entanto, esta tendência de fuga está a abrandar e novos investidores poderão voltar a olhar para este produto. Recorde-se que em setembro do ano passado, o Executivo decidiu alterar novamente as regras para a remuneração destas aplicações estipulando um prémio fixo para os certificados de aforro da série C de 2,75%. O objetivo era claro: melhorar a rentabilidade deste produto que estava a ficar moribundo e assim atrair dinheiro dos portugueses. Com estas alterações, os certificados de aforro recuperaram atratividade. Para as subscrições feitas em fevereiro, o Estado está a oferecer uma taxa de juro bruta de 3,178%.

3. Fundos de Tesouraria e mercado monetário

Os números mostram que os investidores estão a regressar aos fundos de investimento. Segundo os dados da Associação Portuguesa de Fundos de Investimento Pensões e Património (APFIPP), em janeiro, os portugueses aplicaram 435 milhões de euros nestas aplicações. A justificar esta tendência está a boa performance registada nos últimos 12 meses por estes produtos. Segundo, os dados da APFIPP, relativos a 8 de fevereiro, apenas 7% dos fundos de investimento mobiliário portugueses apresentam rentabilidades a 12 meses negativas, 26% apresentam ganhos superiores a 10% e mais de 58% dos fundos está a registar valorizações a 12 meses superiores a 5%. E, apesar dos fundos de investimento não terem, por natureza, capital garantido, existem algumas categorias de fundos que são mais conservadoras e com um perfil de risco mais baixo. É o que acontece, por exemplo, com os fundos de tesouraria e do mercado monetário. No caso do fundo de tesouraria a rentabilidade média gerada nos últimos 12 meses é de 3,52%.

4. Planos de Poupança Reforma

Apesar de terem perdido uma parte da sua atratividade, com o corte abrupto dos benefícios fiscais, os Planos de Poupança Reforma podem ser um investimento interessante tendo em conta a fiscalidade favorável que estas aplicações continuam a manter no que se refere à tributação às mais-valias. Recorde-se que desde o início do ano que a taxa liberatória aplicada às mais-valias obtidas na generalidade dos produtos financeiros subiu para os 28%. Já no caso dos PPR, se o resgate ocorrer nas condições previstas pela lei, as mais-valias resultantes deste investimento são tributadas a uma taxa de 8%. Se está a pensar em investir num PPR tenha em conta que existe uma grande variedade de PPR que apresentam rentabilidades muito diferentes. No caso dos PPR sob a forma de seguro, os dados do Instituto de Seguros de Portugal, relativos a 2011 (os últimos disponíveis), mostram que as rendibilidades geradas nesse ano variaram entre os 0% e os 5%. Estes PPR apresentam garantia de capital e muitos preveem ainda uma taxa de mínima de remuneração anual. Além destes produtos, existem também os PPR sob a forma de fundo de investimento. Neste caso, não há garantia de capital. Segundo dados da APFIPP, os fundos PPR mais conservadores (que investem no máximo 5% do seu portfólio em ações) renderam em média 6,7% nos últimos 12 meses.

 

 

fonte:http://www.saldopositivo.cgd.pt/ 

14
Dez12

Seis produtos de baixo risco para quem quer poupar mais

adm

As contas poupança são a forma mais fácil de um investidor conservador poupar

As contas poupança são a forma mais fácil de um investidor conservador poupar. Basta começar com um montante mínimo e fazer entregas programadas. Mas pode sempre diversificar a carteira e investir noutros produtos. Saiba quais são e as suas vantagens e desvantagens.

1. Certificados de Aforro
Já foram um dos produtos preferidos pelos portugueses, estando agora em níveis mais baixos de procura. Mesmo assim, António Ribeiro, analista da Deco Proteste refere que os certificados de aforro têm "taxas interessantes, estando agora na ordem dos 2,3% líquidos, "acima das taxas dos depósitos", diz.  No entanto ressalva, que "face ao melhor depósito não é vantajoso". Já Francisco Horta, director geral da XTB diz que, como títulos de dívida de curto prazo, "têm retornos reais que tendem a ser negativos". Para João Queiroz, director de negociação da GoBulling, este é o produto "mais associado ao perfil de risco do país".

2. Fundos de investimento
Francisco Horta, da XTB, diz que os fundos "são os produtos mais aconselháveis para um investidor de baixo risco, sobretudo os que repliquem índices de classes de activos, cuja gestão acaba por ser passiva e não activa". Mas João Queiroz, da GoBulling, lembra que o bom retorno do investimento "depende da exposição e classificação", frisando que "há fundos com mais e menor risco". O banco Big aconselha os fundos de investimento para um perfil conservador (ver página 4). Já para António Ribeiro, da Deco, "a aposta neste tipo de produtos não será tanto para aplicar poupanças, a menos que seja misto e numa óptica de médio longo prazo". O especialista diz que "a partir de 500 euros já se pode investir num fundo misto sem comissões".

3. Seguros  de capitalização
Os seguros de capitalização têm níveis de risco elevado, embora variáveis, daí que Susana Albuquerque, secretária geral da ASFAC, não aconselhe investir mais de 10% das poupanças neste produto. João Queiroz, da GoBulling, afirma que se deve avaliar muito bem o risco.  Já o Banco Big acredita que este é um bom produtopara um investidor de baixo risco. António Ribeiro, da Deco, é claro ao dizer que "não têm rendimento interessante e há a desvantagem das comissões". 

4. PPR
Francisco Horta, analista da XTB, diz que os PPR perderam atractividade e a sua rendibilidade fica aquém de fundos de gestão passiva. João Queiroz, da GoBulling, afirma ser necessário "avaliar bem o risco", sendo que "se o risco for grande, pode implicar que esteja no retorno, e não no capital. A Deco não aconselha o investimento em PPR.  Mas o analista António Ribeiro diz que se se pretende investir neste produto, que se opte por um seguro PPR com garantia de capital.


5. Depósitos a prazo

Segundo João Queiroz, da GoBulling, os depósitos a prazo são indicados para valores até 100 mil euros para um perfil muito conservador. "Após esse montante existe o risco implícito ao banco e não há garantias estatais que cubram o depósito", alerta. Susana Albuquerque considera-os uma boa opção para um investidor de baixo risco, opinião partilhada pelo ActivoBank e pela Deco. Este é também um dos produtos recomendados pelo Banco Big se o investidor for conservador.


6. Acções
Em tempos de crise, é muito arriscado investir em acções, dizem os especialistas. Susana Albuquerque sugere aos investidores de baixo risco que só invistam em acções quando tiverem a sua base de poupança constituída, mas que invistam em acções de grandes empresas, e "nunca arrisquem mais que 10% das suas poupanças". Também o banco Big e o ActivoBank não aconselham um investimento exclusivo em acções, frisando que o ideal é diversificar o investimento.


fonte:http://economico.sapo.pt/

09
Jan12

Saiba onde investir o seu dinheiro em 2012

adm

Se 2011 foi difícil, para 2012 não há previsões de que os problemas relacionados com a crise deixem de existir. Muito pelo contrário: entre planos de austeridade e cortes no Orçamento do Estado, é provável que o novo ano seja ainda mais complicado. Este clima de instabilidade também não deixa os investidores optimistas, mas a verdade é que, mesmo face à conjuntura actual, podem existir boas oportunidades.

Agência Financeira procurou saber quais são os investimentos que devem ser feitos em 2012 e quais aqueles que devem ser evitados.

Segundo a Deco, pode ser proveitoso investir em algunsdepósitos a prazo, desde que a taxa de juro seja superior a 3,5%, para que o lucro seja real. Para produtos de capital garantido, o mínimo exigido é um investimento de mil euros, mas o prazo mínimo deve ser de cinco anos, se não o lucro «não é interessante».

No que diz respeito a certificados do tesouro, já é exigido um investimento mínimo de cinco mil euros e o prazo mínimo deve ser de cerca de dez a doze anos, pois só depois disso é que são registados valores rentáveis.

Já os investimentos que devem ser evitados são os de certificados de aforro - o seu rendimento anda em torno de apenas 1% - e os de fundos de tesouraria, que também apresentam rendimentos muito baixos.

Relativamente ao mercado accionista, os investidores devem apostar em tudo o que tenha procura rígida e que, por essa razão, é menos sensível à crise. Farmacêuticas, telecomunicações e serviços públicos (água, luz...) são boas opções.

Também o Barclays Wealth faz algumas recomendações. É importante reduzir a exposição aos títulos da dívida pública, pois os juros com ela relacionados não param de aumentar, o que revela clara desconfiança por parte dos mercados. Outra medida a tomar é destinar maiores parcelas de investimento aos países desenvolvidos e aos países emergentes.

Segundo os analistas do Barclays, «os investidores hesitam em apostar em activos de risco e estão concentrados na ameaça constante de uma deterioração ainda maior das condições económicas. No entanto, se ao entrar no mercado correm-se riscos, também existe o risco de estar fora dele». É importante que os investidores não percam boas oportunidades só porque, face à crise que actualmente atravessamos, têm medo de arriscar.

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/

09
Nov11

Portugueses jogam pelo seguro

adm

Depósitos a prazo lideram as preferências. Estão mais à mão e rendem mais.

Na semana em que se assinalou o Dia da Poupança - 31 de outubro - os conselhos vieram de várias frentes e todos foram dar ao mesmo: é preciso "poupar, poupar e poupar".

Numa conferência sobre "O valor da poupança e o rigor das finanças públicas", Guilherme d'Oliveira Martins, presidente do Tribunal de Contas, afirma que o Estado deve ser mais rigoroso e expedito na apresentação das suas contas e que "a austeridade não é um fim em si mesmo. É indispensável para criar riqueza e mobilizar recursos". E remata: "Precisamos de mudar as atitudes do cidadão para poupar."

Adotar velhos hábitos, sobretudo para quem nunca os teve, não é tarefa fácil. A partir da década de 90 as pessoas habituaram-se a viver a crédito. Havia dinheiro barato para quase tudo: casa, carro, bicicleta, mota, barco, jantares, viagens e por aí fora. Poupar não era um tema que estivesse na ordem do dia.

Hoje o cenário é outro: o apelo à poupança é frequente. Com o agravar da crise da dívida soberana, produtos como os certificados de aforro e os certificados de reforma perderam terreno para os depósitos. O comum dos portugueses refugia-se nos depósitos a prazo. Hoje mais bem remunerados porque os bancos precisam de captar poupanças e os clientes fogem de investimentos mais complexos com risco para produtos com maior liquidez e sem risco. Produtos como o ouro, sobretudo para os que mais dinheiro têm para investir, ou produtos como os fundos de investimento, planos poupança reforma (PPR) privados ou do Estado, foram perdendo adeptos e as novas condições desmobilizaram os aforradores.

Básico, mas com criatividade


 

Está a voltar-se ao básico: fazer da poupança um cliché, tornar o mealheiro uma moda, reaprender a poupar. Quem possa. Vai daí lançam-se campanhas para todas as idades e mais ou menos humoradas e criativas. Poupar com arredondamentos em compras com cartões de crédito, manutenção de depósitos à ordem e "confisco" das sobras de mesadas são algumas ideias lançadas pelos bancos. Verdadeiros engenhos utilizados para que cêntimo a cêntimo tudo seja pretexto para entrar numa conta poupança e combater o desperdício.

 

As campanhas multiplicam-se de banco para banco, com mais ou menos criatividade, e taxas mais ou menos elevadas. É o tudo ou nada nos depósitos a prazo. Pouco atrativos há um ano, ganharam novo interesse.

Mas atenção: o Banco de Portugal que anda a dizer que é preciso incentivar a poupança é o mesmo Banco de Portugal que tem estado a travar a subida das taxas de juro nos depósitos a prazo. O conceito faz sentido: os bancos não podem pagar o que não têm e por isso o supervisor bancário já veio colocar um patamar nas taxas máximas dos depósitos a praticar desde esta semana. Se os bancos ultrapassarem o limite imposto pelo Banco de Portugal, terão de descontar um determinado montante no seu rácio de capital. O mesmo será dizer que dificilmente se irão praticar taxas acima do patamar estabelecido pelo banco central.

Depósitos ganham terreno


Mas neste momento, dentro da oferta atual, os depósitos são a estrela da companhia (ver destaque). Os juros em Portugal foram os que mais subiram na zona euro, quase um ponto percentual. Se, até maio, a taxa de referência em termos brutos era de 3,5%, hoje há campanhas de depósitos que já valem mais de 6% em termos brutos. E se compararmos com o final do ano passado a diferença ainda é maior - a taxa de juro paga era de 1,75%. Nos últimos dez meses, os portugueses responderam ao apelo da banca e foram atrás dos juros. Mesmo com o bloqueio do Banco de Portugal, é natural que este tipo de investimento seja a estrela da companhia porque junta dois ingredientes que numa altura de crise e incerteza são fundamentais - isenção de risco e maior liquidez se for preciso resgatar.

Nos PPR, apesar de irem perder benefícios e haver mesmo quem aconselhe a retirar o investimento neste produto antes do final do ano, a taxa de rentabilidade anual bruta é de 3,4%. Já os certificados de reforma (PPR do Estado) estão cada vez menos atrativos, pois no espaço de um ano a rentabilidade caiu 30%. A exposição à dívida soberana é um dos motivos.

Igual sorte parece estar do lado dos certificados de aforro e dos do Tesouro. Estes produtos, que investem sobretudo em títulos de dívida pública, não têm, preto no branco, a garantia de que não serão afetados no rendimento face à avaliação destes ativos a preços de mercado e com o risco recente do incumprimento da dívida grega.


Produtos

Ouro continua a brilhar

O metal precioso continua a valorizar-se, apesar de recentemente o preço ter sofrido uma correção. Em setembro foi registado um novo recorde de 1921 dólares por onça. Vários analistas acreditam que a valorização se vai manter nos próximos meses. Nos últimos 11 anos a subida foi contínua, tendo-se valorizado 19,6% desde o início de 2011. Uma onça equivale a 31,103 gramas. O ouro vende-se em barras por múltiplos de 100 gramas.

Uma estrelinha nos depósitos

Em tempos de crise, os depósitos a prazo ganharam atratividade. Há produtos com taxas de juro que já ultrapassaram os 6% em termos brutos. Mas o Banco de Portugal já travou o aumento desmedido dos juros acima dos valores de mercado. O aumento da poupança em depósitos também reflete a fuga de outro tipo de investimento como os fundos, por serem mais complexos e terem menos liquidez.


PPR, se pensar em benefícios

Há planos de poupança reforma (PPR) para todos os gostos. Podem ser de taxa e capital garantido (com mais baixa remuneração). Os PPR sobre a forma de seguro, segundo a Associação Portuguesa de Seguros, registaram uma taxa de rentabilidade média anual bruta de 3,4%.Se está a pensar em benefícios fiscais tire daí a ideia: vão acabar.


Certificados de reforma a cair

Criados em 2008, os chamados PPR do Estado estão a perder terreno. Passaram de uma rentabilidade de 7,8%, em 2009, para 1,3%, em 2010,e hoje têm uma rentabilidade negativa de 3,5%, em parte devido à sua exposição à dívida pública soberana. Este produto tem uma liquidez muito reduzida, uma vez que não é possível resgatá-lo antes da idade da reforma, e também não tem capital nem juro garantido.


Certificados de aforro perdem gás

Já foram a primeira escolha dos portugueses, mas as alterações à fórmula de cálculo em 2008 dos certificados da série C desmotivaram os aforradores. Hoje as dúvidas alargam-se ao facto de este ser um instrumento de dívida pública, não sendo completamente claro o que aconteceria aos investidores no caso de haver um incumprimento de Portugal.


Certificados do Tesouro

Também investem em dívida pública. A longo prazo têm uma taxa de juro interessante, que no 10º ano ronda os 7,1% em termos brutos.



fonte:http://aeiou.expresso.pt/

08
Nov11

Poupança: depósitos dos portugueses batem novo máximo

adm

Os portugueses depositaram nos bancos 127.552 milhões de euros, só até Setembro. Este valor representa um aumento de 541 milhões de euros, face ao final de Agosto e um novo máximo histórico, divulga esta segunda-feira o Banco de Portugal. 

Os dados provisórios mostram que o valor total em depósitos de particulares já acumula subidas mensais consecutivas há um ano, batendo sucessivos máximos históricos.

A última vez que os depósitos diminuíram foi entre Agosto e Setembro de 2010 e desde aí não pararam mais de subir, de forma mensal.

Comparando com o valor registado no final de Setembro de 2010, estavam depositados na conta de particulares no final de Setembro deste ano mais 10.693 milhões de euros.

Já os bancos estão a fechar as torneiras às famílias: o crédito concedido voltou a cair, em especial o crédito habitação que atingiu mínimos de oito anos

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/e

01
Nov11

10 regras para investir melhor

adm
Dos depósitos às acções e aos fundos de investimento, sem esquecer que deve respeitar o seu perfil de risco. Saiba como investir e lucrar em tempos de crise e austeridade.
1. Depósitos a prazo: Taxas mais que duplicaram
Os bancos querem captar recursos, logo esmeram-se para ganhar novos clientes. As taxas de juro que anunciam estão acima daquelas a que a banca se financia no mercado. A taxa média das novas aplicações, até um ano, subiu para 4%, tendo atingido um novo recorde em Agosto. Esta subida ganha maior expressão quando comparada com a média da Euribor a 12 meses, que foi de 2,097%, no mesmo mês. Segundo o Banco de Portugal, a taxa de juro média para os novos depósitos mais do que duplicou nos últimos 12 meses, de 1,84% para 4%. É por isso que os portugueses estão a investir cada vez mais as suas poupanças em aplicações a prazo. De acordo com a mesma instituição, a banca reduziu, pela primeira vez em três meses, o montante em crédito junto da autoridade monetária para a Zona Euro. O Banco BIG, Banif, Santander ou Banco Popular são algumas das instituições com campanhas mais agressivas, mas foram a CGD, BES, Millennnium e Montepio que captaram mais recursos no primeiro semestre do ano (82% das novas aplicações), segundo a Associação portuguesa de Bancos. Contudo, o Banco de Portugal vai travar a subida dos juros a partir de amanhã, 1 de Novembro. De acordo com os dois avisos publicados, as instituições não podem classificar como fundos próprios os "depósitos a prazo com taxas altas". O cálculo para a penalização indica que parte dos depósitos que excedem a taxa Euribor e um "spread" de 3% não são contabilizados como fundos próprios. E dá um exemplo: o banco não contabilizaria nos seus fundos próprios os 900 euros provenientes de um depósito de 100 mil euros com uma taxa de remuneração de 5,8% Aqui o banco é penalizado por ter ultrapassado os 4,8% (Euribor 6M + 3%) em 1%.






2. Não coloque todos os ovos no mesmo cesto
A diversificação é apenas uma das máximas que deve seguir, sobretudo quando quer proteger-se da volatilidade dos mercados accionistas. Esta diversificação deve ser feita por classes de activos e não por empresas, porque se houver algo que afecte os mercados, em princípio, todas sofrerão. Além de ter diversas classes, também deve trabalhar com diferentes intermediários financeiros ou bancos, para ter o dinheiro diversificado por produtos e entidades, diz Pedro Carrilho. Tiago Pereira acrescenta que se investir a longo prazo, deve diversificar a carteira consoante o risco que pretende assumir. 






3. Acções voláteis em clima de incerteza
Vários estudos académicos apontam os mercados accionistas como os que mais rendem no longo prazo. Elroy Dimson, Paul Marsh e Mke Staunton, investigadores da London Business School concluíram que as acções mundiais ganharam 8,6% por ano, depois de terem estudado um século e uma década de evolução das principais bolsas mundiais. Contudo, Pedro Carrilho, autor do livro "O Seu Primeiro Milhão", explica que em alturas de grande volatilidade e incerteza, os mercados se tornam mais correlacionados e aumentam as probabilidades de quedas. Nesta altura, o especialista aconselha que procure produtos de renda fixa e tesouraria, ou seja, produtos que têm mais liquidez. Em tempos de incerteza, "cash is king", diz. Tiago Pereira, do Banco Carregosa, aconselha a não se iludir com as quedas, pois não é por uma acção ter caído muito que está barata. 






4. Respeite o seu perfil de risco
"Não investir porque é 'arriscado' não é uma boa resposta", diz Pedro Carrilho. Antes de colocar o seu dinheiro nas mãos de um banco, fundo, índice ou empresa, descubra qual é o seu perfil de risco: de conservador a agressivo. Além disso, deve inteirar-se de todos os riscos de mercado, crédito, operacionais, cambiais, entre outros. Se tiver conhecimento, utilize os rácios financeiros ao seu dispor para gerir cada um dos riscos. Mas não invista sem saber o que está a fazer. Nesses casos, deve pedir ajuda aos especialistas de mercado. Importante é que se informe antes de agir. 






5. As emoções não cabem nas bolsas
Quando os atentados de 11 de Setembro abalaram os Estados Unidos da América e o resto do mundo, a maioria dos investidores portugueses vendeu os seus títulos. Os mercados caíram e as acções europeias perderam 12%, em média. Quando o susto passou, os títulos recuperaram e voltaram a um rumo ascendente no longo-prazo. "Estar informado é importante, mas saber interpretar as notícias é fundamental", diz Tiago Pereira, do Banco Carregosa. É bom que conheça as regras do fundo de garantia de depósitos, que paga 100 mil euros por depósito por titular e por conta, ou o fundo de indemnização aos investidores, "útil no caso de uma eventualidade", segundo Pedro Carrilho.






6. Defina uma abordagem de investimento
Primeiro, pergunte a si próprio quanto dinheiro está disposto a perder, define a sua abordagem de investimento e seja disciplinado. Não invista em produtos que não conhece. Segundo Pedro Carrilho, CFD's, Warrents, Forex ou outros derivados podem ser produtos muito apelativos, porque permitem ganhar dinheiro com as quedas, mas devem ser utilizados apenas por investidores experientes. Não se deixe levar por conselhos de amigos, vizinhos ou colegas de qualquer tipo. Antes de investir, pondere bem os mercados e tire as suas próprias conclusões, consoante o seu perfil de risco. Quando a bolha das tulipas rebentou em 1637, muitos comerciantes que seguiram o que se dizia na época, e que chegaram a pagar mais de 65 mil euros a preços de hoje por uma flor, perderam 90% dos seus investimentos.






7. Saiba estar fora do mercado
O gestor que levou o maior fundo de investimento do mundo a render 2.700% em 13 anos, Peter Lynch, recomendava que se devia investir apenas no que se conhece e se apercebe. Aplique essa regra a si próprio e não se deixe levar pelo marketing das sociedades gestoras. Para Pedro Carrilho, é importante que utilize as regras de "Money Management". "Todos os grandes investidores dizem que se por ventura perderem 10% de todo o seu património para investimentos em bolsa, devem resgatar tudo o que têm e parar de investir por um pouco." Tiago Pereira acrescenta que não deve contrair dívidas para investir, sabendo estar fora do mercado, quando é preciso.






8. Procure outras classes de investimento
Comprar acções pode ser atraente, mas é preciso ter um perfil que responda a determinadas características. A volatilidade dos mercados pode prejudicar quem tenha um perfil de risco mais conservador. Caso queira estar exposto ao mercado sem negociar títulos, considere os fundos de investimento. Além de serem geridos por profissionais, são rápidos de movimentar e diversificados. Segundo Pedro Carrilho, os títulos mais seguros são as obrigações de tesouro, "pois os estados raramente vão à falência, mesmo quando a história recente nos diz o contrário em alguns países". Se optar por fundos internacionais, comercializados por algumas sociedades gestoras, consegue investir dinheiro que diversifica o portfólio por já ter vários activos. "Se forem obrigações de tesouro de taxa fixa com bons 'ratings', reduz o risco do seu investimento e pode desmobilizar o dinheiro quando precisa, sem ficar refém de maturidades elevadas", acrescenta.






9. Não invista dinheiro de que precisa
Tenha sempre um fundo de emergência. Uma conta com um valor correspondente a seis meses de despesas mensais suas. Deve reunir este montante antes de começar a investir em produtos mais voláteis, porque, em contexto de crise financeira e económica, é primordial proteger o que se tem e procurar liquidez. "Qualquer estratégia deve começar com a decisão de multiplicar o seu dinheiro", avança Carrilho. Para o especialista, a maioria dos produtos intitulados de "poupança", como depósitos, certificados de aforro ou PPR podem não remunerar o suficiente para cobrir a inflação. Mesmo assim, são mais seguros do que as acções, por exemplo. "Fundos ou acções são mais voláteis não têm tipicamente garantias de retorno com taxa fixa, mas permitem maiores ganhos se olharmos para os retornos passados. Neste últimos nunca deve investir dinheiro de que precisa para viver."







10. Tire partido do que é seu
Ao contrário dos depósitos e dinheiro à ordem, quando subscreve um fundo, obrigação, acção ou um derivado, o título é seu, significando que pode ser transferido de entidade para entidade "Esta é das melhores garantias que podemos ter, pois mesmo que esteja sujeito ao risco das entidades, pode transferir o dinheiro para outra, se o intermediário tiver algum problema", lembra Pedro Carrilho. Há custos que deve ter sempre em conta: as comissões exigidas pelas instituições, sobretudo as de resgate, que reflectem o pagamento feito quando se investe ou desinveste. Regra geral, quanto mais tempo permanece no fundo, menos paga quando quiser sair. Tiago Pereira aconselha-o a não alavancar posições, a comprar e a vender na tendência do mercado e a limitar as perdas, deixando correr os ganhos.
fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/
30
Out11

DECO recomenda certificados do tesouro, depósitos a prazo e fundos de investimento

adm

Certificados do tesouro, depósitos a prazo e fundos de investimentos são as recomendações de poupança dos técnicos da associação de defesa do consumidor DECO, que desaconselha investir em certificados de aforro, PPR e seguros de capitalização.

 

"Não recomendamos certificados de aforro neste momento. Têm muito baixo rendimento [2,6 por cento], por isso o conselho é resgatar e transferir a poupança para certificados do tesouro, desde que saiba que não vai resgatar [precisar] o dinheiro nos próximos cinco anos", disse à Lusa António Ribeiro, técnico da Proteste Investe, uma das publicações da DECO.

A associação também já deixou de recomendar os PPR (Planos de Poupança Reforma), devido ao fim dos benefícios fiscais

A DECO recomenda agora uma diferente estratégia de poupança, nomeadamente a pensar na reforma: "Quem tiver menos de 50 anos deve aplicar as poupanças em produtos com um potencial de rendimento superior, apesar de terem maior risco, como fundos de investimento".

Se o capital a aplicar for maior, a associação recomenda que o investimento seja diversificado para uma carteira de fundos ou, estando em causa um capital mais pequeno, aplicar num fundo misto e fazer reforços sempre que possível.

"O que não recomendamos é os seguros de capitalização, porque embora sejam produtos para cinco anos ou mais, por causa da vantagem fiscal, no entanto ficam bastante atrás dos certificados do tesouro. Além disso têm comissões, por entrega, por resgate antecipado, e de gestão", disse António Ribeiro.

O técnico da Proteste Investe recomenda, por isso, investir em certificados do tesouro, que têm um rendimento superior aos dos seguros de capitalização e não têm custos.

Quanto aos depósitos a médio e longo prazo, o técnico recorda a última edição da Prosteste Investe, uma nova publicação da DECO, que tem um dossier sobre depósitos a prazo.

"Encontrámos nesse estudo que publicámos 83 depósitos a prazo, uns de taxa fixa outro variável, alguns dos quais com taxas até sete por cento, mas que na verdade o rendimento efetivo era bastante mais baixo. É preciso ter atenção", advertiu.

Para as poupanças feitas com o objetivo de ter o dinheiro disponível, e com bastante liquidez, a DECO recomenda os depósitos a prazo até um ano, mas adverte para a importância de uma procura pelos melhores produtos.

"Um dica importante: Tente negociar a taxa de juro. A maioria dos bancos aceita negociar e podem conseguir-se propostas muito benéficas", disse, recomendando a realização de reforços na conta sempre que possível.

Os super depósitos, oferecidos mais pelos pequenos bancos para cativar novos clientes, com taxas de juros que chegam a ultrapassar os seis por cento, são também recomendados pela DECO, embora reconhecendo os efeitos negativos que poderá ter a decisão desta semana do Banco de Portugal com o objetivo de tentar travar uma espiral de subida das taxas de juro.

fonte:http://tv2.rtp.pt/

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