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Poupanças e Investimentos Seguros

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20
Mai12

Fundos de tesouraria somam ganhos históricos

adm

A aposta em obrigações corporativas está a contribuir para o bom desempenho dos fundos.

Quando os investidores colocam parte das suas poupanças num fundo de tesouraria estão longe de esperar que esse investimento os leve à fortuna. A política de gestão bastante conservadora centrada no investimento em activos de curto prazo - como papel comercial, obrigações corporativas e soberanas com maturidades reduzidas, depósitos e bilhetes do Tesouro - não permite grandes "aventuras" em termos de rendibilidade.

Porém, pela primeira em muitos anos o paradigma de "baixo risco/baixa rendibilidade" está a mudar. Pelo menos no seio da categoria dos fundos nacionais de tesouraria, que atravessa uma fase histórica: de acordo com dados da CMVM, os 13 fundos desta categoria apresentam rendibilidades líquidas de 3% nos últimos 12 meses. Trata-se de um feito histórico. Mais ainda quando, em meados de 2010, estes mesmos instrumentos de investimento de baixo risco estavam verdadeiramente "infectados" com títulos de dívida nacional que se traduziu em rendibilidades médias negativas.

Hoje a realidade é outra: a maioria destes fundos virou costas à dívida nacional, deixando de ter praticamente qualquer obrigação ou bilhete do Tesouro da República, e optou por reforçar fortemente a exposição dos portefólios em obrigações de empresas sólidas. Mas não só: muitos destes fundos reforçaram também a sua alocação em depósitos que, em alguns casos, chegam a pagar quase 7%.

Todavia, os gestores que tomaram esta decisão, apesar de terem voltado a gerar ganhos para os seus subscritores e reduzido a volatilidade da unidade de participação do fundo, perderam o comboio da recuperação das obrigações do Tesouro, que arrancou da estação no início deste ano. Não foi o caso do fundo Banco BIC Tesouraria, gerido pela Dunas Capital e comercializado nos balcões do Banco BIC e no Banco Best, que a 12 meses contabiliza ganhos de 7,3% e bate a concorrência em praticamente todos os horizontes de investimento. "O nosso cenário é que Portugal não vai reestruturar, e isso fez, e continua a fazer, uma grande diferença entre nós e a concorrência", refere Leonardo Mathias, sócio da Dunas Capital, ao Diário Económico.

Leonardo Mathias refere que parte do bom desempenho do fundo começou a ser construído entre Agosto e Setembro, quando a dívida portuguesa estava a ser fortemente fustigada pelos investidores. Nessa altura, a equipa de gestão do Banco BIC Tesouraria decidiu remar contra a maré e foi ao mercado comprar obrigações de EDP, REN, BCP e de outras empresas portuguesas, assim como de títulos de dívida da República. Para o futuro, Leonardo Mathias refere apenas que "estamos dispostos a rever a estratégia, pois hoje tudo muda muito rapidamente. Mas para já vamos manter a política de gestão actual."

fonte:http://economico.sapo.pt

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