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Poupanças e Investimentos Seguros

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24
Ago13

Como investir a curto prazo

adm

Junte 3 a 6 vezes o orçamento mensal familiar e invista-o até 1 ano para enfrentar dificuldades. Aplique o restante por prazos mais longos e em produtos mais rentáveis.


Perante o leque de soluções de investimento, nem sempre é fácil optar. A escolha varia com o objetivo da poupança, o prazo do investimento, a idade do aforrador, a possibilidade de mobilizar o dinheiro aplica­do e, claro, o risco que está disposto a correr. Estar bem informado é a melhor arma para comparar produtos e negociar com o banco. Verifique eventuais custos da instituição financeira e penalizações por resgate ante­cipado. Pode, nalguns casos, perder juros se levantar antes do prazo.

Poupança-reformado e Certificados de Aforro sem interesse
As contas poupança reformado destinam-se a pensionistas com rendimento não superior a 1455 euros brutos mensais em 2011. Estão isentas de imposto sobre os juros até 10 500 euros. Acima deste montante, são descontados 21,5% de IRS. As melhores taxas do mercado rodam 3% anuais líquidos até 10 500 euros. Mas há depósitos a prazo e outros produtos sem risco mais rentáveis.

Os certificados de aforro, com taxas na ordem dos 0,9% (série C), perderam o interesse, mesmo com o prémio de permanência. Levante o dinheiro e invista em produtos mais rentáveis: por exemplo, depósitos a prazo até 5 anos, Obrigações ou Certificados do Tesouro, se puder investir por mais de 5 anos.

Soluções até 1 ano
Invista em produtos até 1 ano para manter um pé-de-meia e fintar imprevistos, como um acidente, doença grave ou situação de desemprego. Junte um mínimo de 3 a 6 vezes o orçamento mensal familiar e aplique o dinheiro num de­pósito a prazo por 1 ano com rentabilidade superior à inflação (3,6% em 2011). Para o restante, privilegie prazos mais longos, pois o rendimento tende a ser superior.

Depósitos a prazo: sem risco e com capital garantido, são fáceis de subscrever nos bancos. Pode obter rendimentos periódicos na conta à ordem. Escolha depósitos com taxa superior a 3,6% (inflação prevista). Tente negociar a taxa com o banco, sobretudo se tiver montantes elevados.

Aplicações entre 1 e 5 anos
O dinheiro de que não precisa no imediato pode ser aplicado a médio prazo, entre 1 e 5 anos. Até 5 anos, opte por depósitos a prazo com taxa superior a 3,6%, Obrigações do Tesouro e fundos imobiliários. Estes últimos não têm capital garantido.

Obrigações do Tesouro: a dívida pública tem, atualmente, um rendimento muito interessante. Uma OT a 5 anos rende 5,6% líquidos ao ano, desde que adquirida à cotação atual e mantida até ao vencimento. Tem de investir um mínimo de 2500 euros e está sujeito a comissões por resgate antecipado.

Fundos imobiliários: estáveis mesmo em períodos de crise e com potencial de rendimento superior às taxas de juro de curto prazo (Euribor). Invista a partir de 500 euros. Os melhores fundos podem render 4 por cento.

Investir por mais de 5 anos
Para investir sem risco, os Certificados do Tesouro são os mais rentá­veis, com taxas superiores a 5%, assim como as obrigações do Tesouro.

Certificados do Tesouro: rendem 5,3% líquidos ao ano, se investir entre 5 e 9 anos, e 5,6%, por 10 anos. Resgate antecipado sem penalizações.

Se estiver disposto a correr algum risco, aplique em pro­dutos sem capital garantido: prometem mais ganhos.

Ações: sem garantia de rendimento nem de capital, têm em elevado potencial de valorização. Invista, no mínimo, 20 mil euros e diversifique por, pelo menos, 10 títulos por setores e mercados distintos. Siga os conselhos da nossa equipa financeira no portal PROTESTE INVESTE.

Fundos de ações: investimento a partir de 500 euros numa carteira de fundos de várias categorias. Sem garantia de capital nem de rendimento. Ganha ou perde em função da Bolsa.

Fundos mistos: investimento a partir de 500 euros numa carteira diversificada de fundos. Sem garantia de capital nem de rendimento. Ganha ou perde em função dos mercados de ações e obrigações.

 

fonte:http://www.deco.proteste.pt/d


27
Mai13

Adube a sua carteira de ações

adm
A carteira de boas pagadoras de dividendos que elegemos há um ano rendeu quase 20%. Descubra a nova seleção de ações da PROTESTE INVESTE para o próximo ano

É a diferença entre o dia e a noite: os dividendos são uma parte fundamental da remuneração dos investidores em ações. Crentes nisso, os analistas da PROTESTE INVESTE aceitaram, há um ano, o desafio de desenhar uma carteira acionista que tivesse os dividendos como critério decisivo na sua formação.


Os preços bolsistas das sete ações eleitas na carteira publicada há um ano, "Invista em ações que dão frutos" (abril de 2012, página 8), avançaram, em média, 10,4% desde então. É um resultado positivo tendo em conta que as ações nacionais, medido pelo PSI-20, escalaram 8,7%, e as ações europeias, segundo o índice Euro Stoxx 50, apreciaram 9,7 por cento. Todavia, contabilizando o recebimento dos dividendos, a rentabilidade da carteira que publicámos há um ano dispara para 19,6%, muito mais distante do desempenho das bolsas portuguesas (14,4%) e europeias (15,0%) quando se incluem os dividendos no resultado. Os dividendos foram o adubo que fez florescer a carteira de ações de boas pagadoras.


A performance das ações foi, inclusivamente, superior à dos fundos de ações que têm os dividendos como critério fulcral de seleção de títulos. O melhor, o Dexia Equities L Europe High Dividend N, distribuído pelo Best Bank, rendeu 18,5 por cento. Pode conhecer esses fundos no quadro da página seguinte.


A construtora portuense Mota-Engil foi a nossa melhor escolha: as suas ações renderam 67,2% neste último ano. Os títulos da francesa Vivendi, a segunda melhor opção, acumularam 34,8 por cento.


Embora os resultados passados não sejam garantia de ganhos no futuro, estes números só nos poderiam levar a repetir a receita. Descubra, abaixo, as nove ações eleitas agora para os investidores que confiam nos dividendos para formar uma carteira de títulos. Esta eleição foi realizada entre as ações que estão baratas, segundo o modelo de avaliação de títulos da PROTESTE INVESTE. Todas elas têm um rendimento esperado do dividendo superior a 7% neste ano. Este indicador resulta da divisão do dividendo esperado por ação pelo preço dessas ações.


Não esqueça de contabilizar
Com os investidores focados nas subidas e nas descidas diárias das cotações que surgem nos jornais, é frequente esquecerem-se dos dividendos que receberam quando avaliam o desempenho da sua carteira. No caso da carteira publicada no ano passado, o efeito dos dividendos quase duplicou o rendimento medido apenas pela variação do preço das ações.


O impacto dos dividendos não é de agora. Como pode confirmar na figura em baixo, a contabilização dos dividendos é crucial no apuramento do rendimento médio das ações mundiais na última década. Sem contar com estes dividendos, o índice mostra uma apreciação média de 6,5% por ano.


Incluindo os dividendos, o ganho anual sobe para 9,3 por cento.


Em Portugal, o impacto é mais dramático. As ações nacionais apreciaram, em média, 0,8% por ano na última década, mas, ao incluir os dividendos, a rentabilidade anual sobe para 4,5 por cento. Os dividendos foram fundamentais para colocar os rendimentos dos aforradores acima da inflação e dos depósitos a prazo.


Em todas estas contas, o efeito dos dividendos é contabilizado assumindo que o dinheiro recebido é imediatamente reinvestido nas ações que deram origem a esse rendimento. É uma simplificação (não inclui, por exemplo, a tributação e as comissões cobradas pelos intermediários financeiros), mas dá uma noção muito aproximada do ganho real dos investidores. É o designado "rendimento global de uma ação".


Sinal de saúde financeira
Ao contrário de outras aplicações financeiras, como depósitos ou obrigações, quando um investidor decide comprar uma ação, está a comprar uma parte de uma sociedade. É coproprietário da empresa e tem direito aos seus resultados. Os lucros podem ficar nos cofres da firma para investir, diminuir a dívida ou para satisfazer necessidade futuras, mas também podem ser distribuídos pelos acionistas. Se a tesouraria da sociedade estiver a funcionar bem, os dividendos podem ser generosos, porque não é preciso reter muitos resultados. Assim, a distribuição de dividendos é, por norma, um sinal de que as finanças da empresa estão de boa saúde.


Não é preciso ser acionista durante um determinado período de tempo para se ter direito ao dividendo. De facto, basta que possua as ações no final da sessão anterior ao chamado dia de ex-dividendo. Este dia é o primeiro em que as ações negoceiam sem direito ao próximo dividendo a ser pago. Ocorre, regra geral, três dias úteis antes do pagamento do dividendo. Ou seja, para ter direito a receber o encaixe na sua conta basta que no final do quarto dia útil anterior ao pagamento do dividendo seja acionista da empresa.


Quando uma firma distribui dividendos há uma saída de valor da empresa para o acionista, por isso a cotação das ações tende a descer num montante equivalente a esta saída de capital das contas da empresa. Se isso acontecer, para o acionista (excluindo os efeitos fiscais), o seu património fica inalterado: o que a ação cai na bolsa é o que ele ganha através dos dividendos.


A queda das cotações na bolsa ocorre no dia de ex-dividendo, que é o dia em que os investidores ajustam os preços a que estão dispostos a comprar as ações, que agora já não têm direito ao dividendo que será pago uns dias depois.


Deste modo, não compensa comprar uma ação para ter direito ao dividendo e vendê-la no dia imediatamente seguinte. Em termos teóricos, não registará qualquer ganho e terá uma perda equivalente ao efeito fiscal e aos custos de negociação na bolsa. Na prática, a cotação poderá variar por outros motivos alheios à distribuição de dividendos, o que poderá ser benéfico ou prejudicial para esta estratégia. O princípio que defendemos para investir em ações mantém-se: não invista a pensar no curto prazo, incluindo apenas nos dividendos que receberá nos próximos dias ou semanas.

 

Rendimentos do dividendo descem 
Desde o artigo publicado o ano passado na PROTESTE INVESTE, o rendimento esperado dos dividendos desceu. Há 1 ano, a Portugal Telecom tinha um rendimento de 17,4 por cento. Na lista deste ano, que pode conhecer na página ao lado, a companhia telefónica portuguesa oferece um rendimento do dividendo de 8,4 por cento.


O efeito da subida generalizada das cotações das ações, aliado às dificuldades de acesso ao crédito, leva a que as remunerações estejam, em geral, um pouco mais baixa. O rendimento esperado do dividendo situa-se nos 3,2% entre as 203 ações que os nossos analistas acompanham diariamente. Há 1 ano era de 3,7 por cento. Nem todas as empresas pagam dividendos: das firmas acompanhadas pela PROTESTE INVESTE, estimamos que 40 não venham a pagar qualquer remuneração neste ano. Há 1 ano, esse número era apenas de 30.

 

Energia e telecomunicações no topo

Ao ter uma baixa diversificação (oito das nove empresas escolhidas pertencem unicamente a dois setores), esta seleção tem um risco um pouco superior a outras escolhas, o que faz com que a nossa carteira de ações (deco.proteste.pt/investe/carteira-pi) seja diferente das opções que aqui apresentamos.


Do lado oposto, os setores que agora menos pagam aos acionistas são os do lazer, dos automóveis e da construção. Aliás, atualmente mais de metade das empresas do setor da construção acompanhadas não deverá pagar dividendos em 2013.

 

 

 

 
 
 

Fundos centrados nos dividendos
Existem alguns fundos de investimento cuja estratégia passa por escolher as ações com bons dividendos

 

 

 

 
Fiscalidade dos seus dividendos

A tributação dos rendimentos distribuídos pelas empresas de que é acionista é um assunto complexo. Ponha-se a par das suas opções fiscais em matéria de dividendos

1. Os dividendos são tributados
Em Portugal, quando os dividendos são pagos, o intermediário financeiro retém 28% desse valor por conta de imposto a pagar. Caso não opte pelo englobamento na declaração de IRS de cada ano, esta é a carga de imposto que terá nos dividendos recebidos de ações nacionais.


2. Impostos duas vezes
Ao tributar os dividendos, o fisco está a cobrar duas vezes o mesmo dinheiro uma vez que os lucros das empresas, que dão origem aos dividendos, já foram alvo de tributação em sede de IRC. Para diminuir esse impacto, existe na legislação uma salvaguarda que, no caso de dividendos pagos por empresas nacionais, prevê uma isenção de tributação para metade do montante pago se o investidor optar pelo englobamento.


3. Lá fora e cá dentro
Quando recebe dividendos de empresas estrangeiras, existe um outro fenómeno castrador do rendimento: o efeito de dupla tributação internacional. É que quando os dividendos são distribuídos pela empresa estrangeira, a entidade fiscal local tributa os rendimentos de uma forma similar ao que o fisco nacional faz cá. A questão é que o fisco nacional volta a tributar também esses rendimentos. Por exemplo, se a France Télécom lhe pagou 100 euros de dividendos, o fisco francês irá cobrar a sua parte (25%) sobre o montante bruto e o fisco português irá também colher a sua fatia (28%). Ou seja, de um total de 100 euros, o investidor lusitano receberá apenas 47 euros. Para minimizar este impacto, inclua estes elementos na declaração de IRS para o fisco nacional fazer um acerto. Assim, parte do imposto pago lá fora ser-lhe-á devolvido. As contas não são simples, pois dependem do rendimento coletável do contribuinte e do peso que os dividendos internacionais têm na totalidade das receitas anuais alvo de tributação. No entanto, uma grande parte do imposto pago lá fora será recuperada. Este ajuste não depende da opção pelo englobamento. Basta declarar no anexo J do modelo 3 do IRS na segunda fase de entrega.


4. Compensa englobar?
Nos rendimentos de 2012, poderá compensar englobar para quem tenha um rendimento coletável inferior a 18 375 euros, porque a taxa marginal de imposto (11,5%, 14% ou 24,5%) é inferior à taxa de retenção na fonte que foi alvo (25% ou 26,5%). Além disso, no caso das ações nacionais, apenas metade do montante recebido é considerado. Tenha, todavia, em atenção que para o cálculo do rendimento coletável entram os rendimentos que pretenda englobar, o que pode levar a que este passe para um escalão superior, penalizando a parte dos rendimentos a que seja aplicada a taxa superior. Saiba ainda que, caso opte pelo englobamento dos dividendos, terá de englobar todos os rendimentos de capitais e mais-valias, o que dificulta mais ainda as contas. Simule antes de decidir. Instale e use o programa IRX disponível para subscritores da PROTESTE INVESTE em
deco.proteste.pt/impostos.
Para os dividendos a receber em 2013 e que terão impacto na declaração de IRS a entregar em 2014, o englobamento perde grande parte da atratividade que tem na entrega em curso. Com o forte agravamento da tributação do rendimento coletável, somente para quem tenha um rendimento coletável inferior a 7000 euros durante o
ano de 2013 é que poderá valer a pena.


Linha de Fiscalidade para esclarecer todas as suas dúvidas de impostos
• 808 200 148 (rede fixa)
• 218 418 743 (telemóveis)
• Segunda a sexta-feira das 9h às 13h e das 14h às 18h

 

fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/

20
Mai13

Conheça os produtos de poupança mais subscritos

adm

Subscrições de PPR cresceram 57% face ao primeiro trimestre de 2012. Seguros de capitalização também crescem.

O ano de 2013 começou marcado com as notícias que dão como certa a privatização dos seguros da Caixa Geral de Depósitos, mas só poderá vir a acontecer em 2014, depois de, no ano passado, se ter garantido a sua venda para este ano. 

Omercado está expectante em relação a este grande negócio, já que a Caixa, através da Fidelidade, é a maior empresa nacional de seguros. Todas as empresas contactadas pelo Diário Económico dizem que a sua privatização influenciará o mercado. Aforma como influenciará é que ainda não se sabe. Depende de quem a comprar, de que forma essa compra será feita e da estratégia da empresa compradora.

Mas com ou sem privatização do maior grupo nacional segurador, é certo que o mercado português de seguros continua a funcionar. E os resultados trimestrais estão aí para mostrar que as seguradoras não estão paradas.

Entre os números da Associação Portuguesa de Seguradores (APS), uma das maiores novidades é o incremento na produção de PPR, um produto que já estava há algum tempo em queda nomeadamente por ter perdido alguns benefícios fiscais.

De acordo com os números trimestrais da associação, a procura por este tipo de produtos aumentou 130 milhões de euros, sendo que o valor produzido em 2012 era de 230 milhões e, agora, passou a ser de 360 (subida de 57%)

Também os produtos de capitalização registaram um aumento neste primeiro trimestre do ano, passando de 1,1 mil milhões de euros para 1,2 mil milhões em 2013.

A produção de rendas vitalícias também creesceu. No primeiro trimestre de 2012 a produção era de 9,6 milhões de euros. Já em 2013, os valores ultrapassaram aos 14,3 milhões.
Em contrapartida, os produtos de risco caíram em 18 milhões de euros.

Os valores de produção de produtos de poupança são confirmados pelo Instituto de Seguros de Portugal no relatório do primeiro trimestre: "a produção de seguro directo do ramo Vida evidenciou uma recuperação, registando um aumento de 15,5% face ao primeiro trimestre de 2012. Este crescimento, na ordem dos 246 milhões de euros, resultou essencialmente, da variação positiva ocorrida nos contratos de investimento não ligados a fundos de investimento" - tipicamente produtos de poupança sem participação nos resultados, mas com capitais e, eventualmente, taxas garantidos.

No sentido descendente, e ainda de acordo com os dados do ISP, a produção dos ramos não vida feita até 31 de março de 2013 ultrapassou os 931 milhões de euros, menos 45 milhões (4,6%) que em igual período do ano anterior. Neste período, todos os ramos apresentaram esta tendência, excepção feita para os ramos Marítimo e Transportes e Mercadorias Transportadas.

No que respeita aos custos com sinistros, será de destacar que estes terão crescido 4,9%, "devido essencialmente ao aumento de cerca de 18,8% no ramo Incêndio e Outros Danos", refere o relatório do ISPdeste período.

Seguradoras com resultados positivos

Os resultados líquidos das seguradoras no primeiro trimestre deste ano foram positivos, tendo chegado aos 137 milhões de euros.
"A taxa de cobertura da margem de solvência das empresas supervisionadas pelo ISP situou-se, em Março de 2013, na ordem dos 240%", refrere o relatório. Das 42 empresas de seguros, 29 apresentaram resultados positivos.

Em 2012, os cinco líderes na produção total de Vida e Não Vida eram a Fidelidade, o Bes Vida, a Ocidental Vida, o Santander e a Allianz. A evolução de algunmas destas seguradoras tem sido surpreendente. OBes Vida, por exemplo, depois de três anos (2009, 2010 e 2011) em terceiro lugar, passou para o segundo posto no ano passado. Ea Allianz, que em 2009 estava em oitavo, em 2010 em sétimo e em 2011 em quinto, no ano passado ocupou ou quinto lugal na tabela. Já a Fidelidade mantém há vários anos a liderança.

PPR

Subscrição de PPR aumentou 57% entre o primeiro trimestre de 2012 e o de 2013, diz APS.
57%

Automóvel

Produção de seguros automóveis caiu 21 milhões de euros no primeiro trimestre de 2013 face ao período homólogo de 2012, diz APS.
21 milhões de euros

Incêndios

Os custos com sinistros como incêncios e outros danos subiram 18,8% em relação ao primeiro trimestre de 2012, diz o ISP.
3 milhões de euros

Nota: Artigo publicado no suplemento de Seguros publicado na edição impressa do Diário Económico de 16 de Maio

 

17
Abr13

Que fazer a cinco mil euros?

adm

A Proteste Investe reuniu 11 ideias para aplicar alguns milhares de euros. Descubra as sugestões consoante o seu perfil de investidor.

Para alguns aforradores, 5.000 euros pode parecer uma quantia demasiado reduzida quando se investe. Está errado: todas as poupanças, por pouco que sejam, devem ser investidas e rentabilizadas da melhor forma. É preciso não esquecer que até os simples depósitos a prazo e os Certificados de Aforro são formas de investimento que permitem fazer crescer o património.

Ao deixar o dinheiro parado perderá poder de compra devido ao aumento dos preços dos bens e dos serviços. Mas, ao investir todo o seu pé-de-meia, põe o tempo a trabalhar para si.

Se conseguir um ganho anual de 2%, os 5.000 euros transformam-se em 7.430 euros ao fim de 20 anos. No entanto, se alcançar uma rentabilidade de 6% por ano, no final dessas duas décadas terá mais de 16 mil euros. Estes valores assumem proporções ainda maiores se conseguir fazer poupanças regulares e se as canalizar para os investimentos mais adequados.

Uma quantia reduzida também não limita as oportunidades de investimento. Há vida para além dos depósitos a prazo, os instrumentos de aforro mais populares. A partir de 2.500 euros, por exemplo, já é atractivo comprar Obrigações do Tesouro, os títulos de dívida pública que agora oferecem rentabilidades potenciais até 4,8% por ano.

Não amarre as suas poupanças a Portugal. A partir de algumas centenas de euros pode subscrever fundos de investimento e beneficiar do potencial dos principais mercados financeiros mundiais, das acções chinesas às obrigações suecas. Se prefere investir directamente em vez de aplicar através de fundos, bastam 5.000 euros para poder dar início à sua própria carteira de acções, embora seja adequado incrementar esse valor para optimizar a diversificação. Os resultados obtidos pela selecção da Proteste Investe de fundos e de acções em 2012 mostraram que a crise económica vivida em Portugal não implica falta de oportunidades para os investidores.


Perante tanta variedade, qual será o melhor destino para 5.000 euros? Não há uma resposta única e inequívoca. A situação patrimonial, a propensão ao risco, a idade e os objectivos são factores determinantes para apurar o produto mais apropriado. Para o ajudar, são apresentados em baixo três cenários, que correspondem a investidores em diferentes fases da sua vida.

Todas as recomendações assumem que já dispõe de um pé-de-meia para fazer face a despesas imprevistas. Como a Proteste Investe aconselha, os depósitos e os Certificados de Aforro são os veículos certos para o seu fundo de emergência, que deve garantir pelo menos seis meses de custos fixos do agregado familiar.






 

fonte:http://economico.sapo.pt/

30
Out12

Correios lançam novo produto de poupança

adm

Os CTT ¿ Correios de Portugal lançaram um novo produto de poupança, no âmbito do Dia Mundial da Poupança, que se assinala no dia 31 de Outubro: o seguro de poupança Postal Dia da Poupança 2012 (ICAE).

O novo produto financeiro «garante uma rentabilidade ímpar no mercado», garante a empresa pública, com uma taxa anual bruta garantida de 4,1% e rendimento adicional em função da valorização do fundo de investimento associado.

Com um prazo fixo de 3 anos e 343 dias, o Postal Dia da Poupança 2012 está disponível nas estações de Correio, até dia 2 de novembro, para entregas a partir de 500 euros.

Paralelamente ao lançamento, os CTT promovem no Dia Mundial da Poupança a visita de escolas a 13 estações de Correio de diferentes pontos do País. A iniciativa, que junta mais de 500 crianças e convidados, visa a sensibilização para a importância da poupança, com oferta de brindes alusivos ao tema.

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/e

25
Jul12

Saiba porque há mais investidores a olhar para a arte

adm

Em 2012, várias obras de arte atingiram valores recorde em leilões internacionais e nacionais.

O mercado de arte está ao rubro. Desde o início do ano, registaram-se vários recordes em leilões não só das principais leiloeiras internacionais como também lusas. No início de Maio, uma das versões de "O Grito" de Edvard Munch foi adquirida num leilão da Sotheby's em Nova Iorque por 120 milhões de dólares (98 milhões de euros), tornando-se a obra mais cara de sempre a ser adquirida em leilão. Poucos dias depois, num evento da Christie's também se fez história. O quadro "Laranja, Vermelho, Amarelo", do norte-americano de ascendência russa Mark Rothko foi vendido em Nova Iorque por 86,9 milhões de dólares (70,9 milhões de euros), o que representa um novo recorde para uma obra de arte contemporânea alguma vez vendida em leilão. Os números comprovam os bons resultados que têm sido atingidos em alguns leilões internacionais. A Christie's anunciou esta semana que, nos primeiros seis meses de 2012, as suas vendas a nível global totalizaram 2,2 mil milhões de libras (2,8 mil milhões de euros), o que representa um aumento de 13% face ao período homólogo.

"Existe um crescente apetite a nível mundial pela arte e o mercado está a passar por um grande momento", explicou ao Diário Económico, Pedro Girão, presidente do Christie's European Advisory Board. Acrescentado que "os recordes de preços não são apenas uma consequência da actual situação do mercado e da qualidade dos trabalhos que estão a ser oferecidos, mas também demonstram que os leilões continuam a ser uma das melhores plataformas para disponibilizar grandes obras de arte". Já Iain Robertson, do Sotheby's Institute of Art, confrontado pela possibilidade de estarmos perante uma nova bolha no mercado de arte, lembra que os recentes recordes dizem respeito a um universo muito específico da arte. "São peças de arte raras, daquele que é o sector do mercado mais procurado - designadamente, a arte moderna. Os preços muito altos estão confinados a muito poucos ‘troféus' desconectados do resto do mercado", esclarece. Aliás, peças de menor destaque nem têm muitas vezes encontrado comprador nos leilões. Por sua vez Luís Castelo Lopes, administrador do Palácio do Correio Velho (PCV), lembra o papel preponderante que as obras de autores chineses têm assumido no mercado de arte. "A pintura artística e de pintura que combina com caligrafia chinesa posterior ao séc. XII reúnem obras fabulosas que atingem valores astronómicos no mercado local e que não chegam sequer ao mercado internacional", explica Luís Castelo Lopes.

O que aconteceu no ano passado confirma, de facto, o domínio da China no mercado de arte. Segundo dados da ArtPrice, a China conquistou uma quota de 41% do mercado mundial de arte em 2011, sendo que seis entre o top 10 de obras mais caras vendidas eram de artistas chineses. A China, conjuntamente com o Qatar, o Sudeste Asiático e os Estados Unidos são, segundo Iain Robertson, os principais destinos das peças mais caras. "Existem fundos de arte na China que estão a comprar de uma forma activa, bem como indivíduos ricos e chefes de Estado", refere este especialista. Ainda segundo o estudo "Art & Finance Report 2011" apresentado no final de 2011 pela Deloitte e pela ArtTactic, só no ano passado surgiram na China 25 novos fundos de investimento em arte, o valor mais alto de sempre. Também a edição de 2012 do "Relatório sobre a Riqueza Mundial", publicada em Junho pela Capgemini e pelo RBC Wealth Management, atesta que, devido à crise económica e financeira global, o interesse dos mais ricos pelo investimento em arte - sobretudo das fortunas dos mercados emergentes - é cada vez maior. "Prevê-se que o interesse de compra continue forte em diversas categorias, conforme os investidores procurem diversificar as suas posições, sobretudo quando é difícil conseguir bons retornos em produtos financeiros", explica o relatório em relação às perspectivas para o segmento do investimento em arte. Ainda assim, são aconselhadas algumas cautelas. Até porque, apesar dos recordes que têm sido atingidos em alguns leilões, em 2012, a arte ainda não conseguiu bater os mercados financeiros. No primeiro semestre deste ano, o índice de arte Mei Moses que segue os resultados dos eventos das principais leiloeiras mundiais apresentou uma performance inferior à do índice bolsista S&P 500: 0,02% contra 9%.

E o mercado português?
Apesar da realidade do mercado de arte português ser muito mais modesta, também se têm verificado algumas surpresas agradáveis. Em Maio, por exemplo, num evento do PCV, foi a leilão um raro leque de ouro e esmaltes do séc. XIX que foi arrematado por 210 mil euros, o que representa uma valorização de 10.400% face aos 2.000 euros de base de licitação. Trata-se, aliás, do segundo exemplar com características semelhantes mais caro de sempre vendido em leilão. Também em Maio, num leilão da Cabral Moncada foi estabelecido outro recorde. Uma salva de prata dourada portuguesa de finais do séc. XV foi vendida por 310 mil euros, mais do que triplicando a base de licitação. Com esse valor foi estabelecido um recorde nacional para um exemplar desta natureza.

Como explica Luís Castelo Lopes, administrador do PCV, os recordes que têm sido estabelecidos não podem ser generalizados mas confirma que "existe uma série de pessoas a olhar para a arte numa perspectiva de investimento". Uma tendência que segundo este especialista se torna mais notória nos últimos tempos. Contudo, Luís Castelo Lopes faz questão de lembrar que para fazer qualquer investimento é preciso comprar correctamente e não "embarcar" na primeira oportunidade. "Quem quer pensar em aplicar o seu dinheiro em obras de arte deve comprar o que gosta, deve informar-se, nunca comprar numa época alta e estar preparado para ficar com a peça durante vários anos". Para alcançar um retorno positivo do seu investimento, é aconselhável esperar pelo menos entre 10 e 15 anos até vender. Nas caixas ao lado são apresentadas sugestões de algumas áreas que podem resultar num "porto seguro" para os amantes da arte.


Arte a ter de baixo de olho

Arte internacional
Em termos internacionais, Iain Robertson aconselha apostar em arte dos mercados emergentes pelo facto do nível de preços inicial ser baixo. O mobiliário inglês, a pintura moderna britânica e os tapetes persas, segundo este especialista representam mercados subavaliados. Entre os investimentos com maior potencial de retorno, Iain Robertson inclui ainda os selos britânicos e da Commonweath como uma boa aposta de longo prazo. Os artefactos japoneses são outra das suas recomendações.

Pintura portuguesa
De acordo com Luís Castelo Lopes, na pintura portuguesa existem vários valores que podem ser considerados como "portos seguros" para quem pretenda coleccionar ou investir em arte. Para além das obras da mundialmente conceituada Paula Rego, este responsável do Palácio do Correio Velho nomeia também nomes da arte lusa como Júlio Pomar, Almada Negreiros, Júlio Resende ou Dórdio Gomes entre as apostas mais seguras.

Prata
Luís Castelo Lopes, refere que depois dos objectos em ouro terem brilhado durante todo o ano passado e na primeira metade deste ano devido à alta do metal precioso nos mercados internacionais, agora é a vez da prata reflectir mais brilho. Segundo o administrador da leiloeira da Calçada do Combro, "a prata tem-se mantido relativamente estável ou mesmo subido ligeiramente". Os objectos em prata do final do século XIX e século XX estão entre os que se vendem melhor.

Objectos decorativos
Esta é uma das áreas que, segundo Luís Castelo Lopes, se tem vendido bastante bem. A responsabilidade por esta tendência deve-se ao facto de que existem muitas pessoas a decorar as suas casas recorrendo a este tipo de peças que encontram nos eventos das leiloeiras. A porcelana chinesa é também uma das áreas que ao longo dos anos também se tem apresentado como um investimento seguro.


Conselhos a reter

- Aproxime-se do mercado: Investir em arte exige informação. Antes de comprar pesquise a história da peça, quem a executou, a sua época e estado de conservação. E não tenha medo de perguntar, mas não sempre aos mesmos.

- Não compre pela assinatura: Comprar uma obra de um artista consagrado não é suficiente para garantir que se vai valorizar. Os artistas também têm trabalhos de inferior qualidade e passam por fases menos boas.

- Fuja das modas: Ciclicamente, certo tipo de obras de arte são alvo de uma maior procura, o que tem como efeito a escalada dos preços. Uma das áreas em que é necessário mais cautela é a arte contemporânea, já que é mais susceptível à especulação.

- Invista para o longo prazo: Quanto mais tempo passar, maiores as garantias de uma peça se valorizar. Deve-se esperar pelo menos dez a 15 anos antes de vender.

fonte:http://economico.sapo.pt/

06
Jul12

Checklist para investir em obrigações

adm

As obrigações são valores mobiliários a que muitas das grandes empresas nacionais recorrem para se financiar. Conheça as principais caraterísticas que deve ter em conta para fazer um investimento esclarecido e mais preparado para o sucesso.


Antes de investir em obrigações, conheça bem o produto financeiro.

1. Conhecer o produto

Investir sem saber o ativo que está a incluir na sua carteira de investimentos é um tiro no escuro. Convém saber que as obrigações são títulos emitidos por sociedades por quotas, sociedades anónimas, pelo Estado ou por entidades como cooperativas que funcionam como um empréstimo dos investidores à empresa emitente mediante o pagamento de juros.

2. Procurar informação

Além de conhecer as condições gerais da operação (taxa de juro, pagamento de juros, prazo, preço de subscrição) convém estar bem informado sobre a documentação disponibilizada. No prospeto base, no sumário do prospeto base ou nas condições finais encontrará muita informação sobre os termos da operação bem como sobre o emitente.

3. Não precisar do dinheiro antes do prazo

Se está a investir em obrigações, mas não sabe se vai precisar do dinheiro investido antes do final do prazo, tenha em conta que se quiser fazer o reembolso antecipado poderá ter de incorrer em perda de capital já que é a liquidez e o valor do mercado podem ser diferentes do valor nominal da obrigação.

4. Diversificar para proteger

Se aplicar todas as suas poupanças nas obrigações de um emitente ficará demasiado exposto aos humores desse mesmo negócio no que diz respeito ao risco do emitente, por isso tenha em conta que além de obrigações a sua carteira deve ter mais ativos diversificados por liquidez (depósitos), por outros títulos de dívida ou por ações.

5. Ter consciência dos riscos

O risco do crédito é o máximo risco que tem de contar quando investe em obrigações. A falência do emitentepode levar ao não pagamento dos juros e/ou do capital investido, por isso tenha consciência que não precisará do dinheiro aplicado para necessidades do quotidiano.

6. Saber que não é um depósito

Subscrever obrigações não é o mesmo que constituir um depósito a prazo. O investimento em obrigações não está protegido pelo Fundo de Garantia de Depósitos que protege os depositantes até 100 mil euros. As obrigações envolvem mais risco e não asseguram capital se precisar do dinheiro antes do prazo de vencimento.

7. Estar informado sobre o emitente

Sabe quem é a empresa que lhe está a pedir dinheiro emprestado? Se não sabe, convém conhecer o emitente das obrigações para perceber a quem está a emprestar o seu capital. Conhecer o relatório e contas, as notações de risco associadas ao emitente, bem como as perspetivas de negócio ajuda a estar mais consciente do risco associado ao seu investimento.

8. Perceber os impostos

Não se concentre na taxa bruta anunciada para os juros das suas obrigações. Na sua conta à ordem o que entrará são os juros já descontados de 25 por cento de IRS. Já no que diz respeito a mais-valias entre a compra e a venda dos títulos, aplicar-se-á também uma taxa de 25 por cento aos ganhos.

9. Conhecer alternativas

Se quer investir no mercado de dívida, saiba que pode fazê-lo também através através de fundos de investimento que escolhem obrigações diversificadas para uma carteira que reflecte depois as subidas e descidas do ativos presentes. Estes fundos exigem normalmente menos capital mínimo de investimento e conseguem balancear o risco.

10. Calcular o retorno

Sabe quanto vai ganhar com as suas obrigações? Nas suas contas devem entrar não só os juros que vai recebendo com os seus títulos, mas também as comissões que terá de pagar em cada um desses momentos de recebimento de juros, as comissões de custódia dos títulos pelo intermediário ou as comissões no reembolso do capital.

fonteR:http://www.saldopositivo.cgd.pt/

27
Jun12

Conheça os fundos que fintam a crise

adm

O Económico foi à procura dos 11 fundos de investimento que nos últimos dois anos mais golos marcaram a favor dos investidores.

Como se faz um campeão? A esta pergunta, Cristiano Ronaldo poderia responder: com muito trabalho, uma dose elevada de auto-estima, perseverança e um grau de lucidez acima da média para tomar as decisões correctas no momento chave. A receita para se produzir um campeão dentro dos relvados é, em parte, semelhante à receita necessária para fabricar um campeão dos mercados. Saber tomar as decisões certas nos momentos exactos, sem se deixar envolver pelas emoções, é um factor crítico de sucesso no mundo financeiro. Desde que a crise da dívida soberana se instalou na Europa, no início de 2010, o medo, a desconfiança e a incerteza tomaram conta de todos os agentes do mercado. As ‘yields' das obrigações da dívida pública dispararam e as bolsas afundaram. O Eurostoxx 50, que reúne as 50 maiores empresas europeias, perdeu desde essa altura 27,9%. Já o comportamento do PSI 20 foi ainda mais negro: desvalorizou 46% desde o início de 2010. Mas nem tudo correu mal.

Alguns gestores de fundos conseguiram, mesmo em ambiente adverso, gerar ganhos aos investidores. Por isso mesmo, e aproveitando o facto de estar a decorrer o Campeonato Europeu de Futebol, o Diário Económico dá-lhe a conhecer qual foi a selecção vencedora dos mercados financeiros desde Janeiro de 2010, salientando os 11 fundos de investimento que desde então geraram rentabilidades mais elevadas e melhor driblaram a crise.

Estes 11 "craques" estão disponíveis para comercialização em Portugal e geraram ganhos acumulados quase sempre superiores a 50%, segundo dados fornecidos pela Morningstar. Nesta lista de convocados, há vários dados que sobressaem: os melhores fundos foram aqueles que apostaram em acções da Tailândia ou do sector da indústria do luxo, ou ainda em títulos do sector da biotecnologia. Por exemplo, no conjunto dos 11 fundos, três deles investem exclusivamente na Tailândia, e um outro fundo tem uma exposição considerável a este mercado. Neste campo, o Fidelity Thailand A USD é aquele que mais se destaca, ao ter registado ganhos de 82% em dois anos e cinco meses. O facto das acções tailandesas terem gerado ganhos tão elevados tem uma explicação: "A bolsa tailandesa apresentou um desempenho bem acima de outras bolsas. Para o período indicado, o S&P500 subiu pouco mais de 20% enquanto a bolsa tailandesa subiu mais de 70%. Esta performance, de uma perspectiva macroeconómica, pode ser explicada pelo dinamismo da economia, com o FMI a estimar um crescimento do PIB superior a 5% nos próximos dois anos, com dinamismo da procura interna", justificou ao Diário Económico, fonte do banco best.

Surpreendente é também o destaque e o bom desempenho que os fundos que operam na indústria de luxo tiveram. No conjunto dos 11 craques dos fundos de investimento há três fundos (um do Credit Suisse, outro do ING e um terceiro da Pictet) que apostam em títulos de empresas que produzem e comercializam bens e serviços ‘premium'. O facto é ainda mais interessante quando contextualizado com o débil ambiente económico que se vive na Europa. Apesar da conjuntura adversa, as empresas deste sector não estão a ressentir-se. Fonte da direcção de investimentos do Best explica porquê: "Tem a ver com o facto de este tipo de empresas ter conseguido crescer as suas vendas especialmente nos mercados emergentes (aumento da classe média que se quer destacar com o acesso a marcas de prestígio), tendo um desempenho superior quando comparado com empresas que produzem outro tipo de bens".

Na lista dos 11 convocados há ainda um outro dado a salientar: quase todos fundos têm uma exposição reduzida aos activos da zona euro. A excepção a este padrão é atribuída ao fundo MFS Meridian European Small Companies. Este fundo conseguiu gerar ganhos acumulados aos investidores na ordem dos 48, sendo que está totalmente investido em acções europeias. Ainda assim, e possivelmente para reduzir o risco da carteira, o fundo tem privilegiado os títulos do Reino Unido - que têm um peso de 51% no portfólio.

No entanto, e apesar dos ganhos exuberantes que esta selecção de 11 fundos proporcionou nos últimos dois anos, tal não significa que os investidores devam ir a correr subscrevê-los. A teoria e o bom senso dizem que " os ganhos passados não são garantia de retornos futuros". Além disso, muitos destes fundos são altamente voláteis e têm uma classificação de risco elevada. Como tal, não são adequados a todos os investidores.

"As carteiras de investimentos devem ser diversificadas, preferencialmente por regiões, sectores e temas de investimento, com as percentagens a alocar entre activos de maior e menor risco a depender do perfil do investidor. Numa carteira equilibrada, para um horizonte de longo prazo, a percentagem alocada a temas de investimento cujo objectivo seja incrementar o retorno e risco esperado do portfólio como um todo não deverá superar os 10%. ", recomenda a direcção de investimentos do banco Best.

Fundos portugueses lideram as perdas
Além de olhar para os campeões dos mercados, é também altura para fazer as contas e ver quem foram os grandes derrotados da indústria de fundos de investimento desde 2010. Segundo os dados da Morningstar, a lista dos 11 piores fundos de investimento vendidos no nosso mercado é composta exclusivamente por fundos portugueses, sendo que a maioria deles investe em acções portuguesas. Estes 11 fundos obtiveram nos últimos dois anos rendibilidades negativas acumuladas que variaram entre os -48% e os -58%. Neste retrato dos mercados Portugal não saiu bem na fotografia. Esperemos que nos relvados da Polónia e da Ucrânia Portugal se saia melhor....

Os melhores e os piores sectores

Entre Janeiro de 2010 e 31 de Maio de 2012, estas foram as categorias de fundos que melhor desempenho registaram segundo a Morningstar:
*Acções Tailândia: 67,83%
*Imobiliário (indirecto) da América do Norte: 44,21%
*Acções da Indonésia: 38,6% 
*Acções da Malásia: 36,84%
*Matérias Primas(metais preciosos): 31,20%.

- Entre Janeiro de 2010 e 31 de Maio de 2012, estas foram as categorias de fundos que pior desempenho registaram segundo a Morningstar:
*Acções Grécia: -73,16%
*Acções Espanha:-45,87%
*Acções do sector de energia alternativa: -39,77%
*Acções Itália: -38,99%
*Matérias Primas (outras): 27,81%


Os 11 titulares da melhor selecção de fundos

1 - Fidelity Thailand A-USD
Este fundo da Fidelity tem sido uma espécie de ‘ponta de lança' da indústria de fundos de investimento. Desde Janeiro de 2010 até ao final do mês de Maio entregou ganhos acumulados de 82,3% aos investidores. Cerca de 95% do seu portfólio está aplicado em acções, estando o restante alocado em liquidez. No início de Maio, o fundo estava investido em 61 acções, sendo a Ptt Public Company Limited, empresa pública do sector de energia, aquela que mais peso tem no portfólio.

2 - Amundi Funds Equity Thailand AU-C
À semelhança do fundo anterior, este produto da Amundi também aposta em acções tailandesas. Nos últimos dois anos e meio obteve um desempenho acumulado de 76%. Também aqui a Ptt Public Company Limited é a acção com maior peso no portfólio. Mas os activos deste fundo estão dispersos por muito menos títulos. O sector financeiro e o imobiliário são aqueles com maior peso.

3 - CSEF(Lux) Global Prestige B
Este fundo merece quatro estrelas segundo o ‘rating' da Morningstar. Ele investe pelo menos dois terços dos seus activos em títulos de empresas ligadas à indústria do luxo. Nos últimos três anos tem gerado ganhos de forma consecutiva. No total, desde Janeiro de 2010, o fundo obteve um desempenho acumulado de 73,6%. Acções como a Christian Dior, a Rémy Cointreau Consumer, a Estée Lauder e a Hermès International estão entre as maiores posições do fundo.

4 - DWS Biotech-Aktien Typ O
O fundo da gestora alemã destaca-se nos ganhos proporcionados nos últimos anos: desde Janeiro de 2010 já valorizou 71,7%. Esta aplicação investe em acções de empresas que operam no sector da biotecnologia, sendo que 90% do portfólio está alocado em títulos dos EUA. No ‘top ten' das participações estão empresas como a Regeneron Pharmaceuticals, a Alexion Pharmaceuticals, ou a Gilead Sciences.

5 - JF ASEAN Equity A (acc)- Eur
Os mercados asiáticos voltam a protagonizar os ganhos mais expressivos. Este fundo da JP Morgan investe sobretudo em acções de empresas do Sudeste Asiático, que engloba países como Tailândia, Filipinas, Malásia, Singapura ou Indonésia. Os títulos do sector financeiro e de materiais são aqueles que têm um maior peso. A empresa de Singapura Keppel Corporation (industrial) era no início de Maio a maior posição do fundo. Em dois anos e cinco meses valorizou mais de 56%.

6 - ING (L) Invest Prestige & Luxe P Acc
O bom momento de vendas que a indústria do luxo vive, mesmo apesar da crise, leva este fundo do ING a figurar na lista dos 11 melhores fundos desde o início da crise soberana. Obteve desde Janeiro de 2010 uma performance de 54,8%. O fundo investe em acções de empresas que operam 
na área de bens de consumo ‘premium'. Daí, não é de espantar que títulos como a Richemont, a Tiffany ou a Moet Hennessy Louis Vuitton (LVMH) estejam no ‘top ten' das suas participações, de acordo com dados do primeiro trimestre. Cerca de 40% do portfólio está aplicado em títulos da zona Euro.

7 - BNPPL1 Equity World Consumer Durables
Este fundo do BNP Paribas, que merece três estrelas segundo a Morningstar, figura também na selecção dos melhores fundos ao registar ganhos desde 2010 na ordem dos 54,42%. Apesar de ser um fundo global, quase 60% do portfólio estava alocado nos EUA no final do primeiro trimestre. A exposição aos títulos da Europa era então muito diminuta (13%). Na altura, o site de compras online Amazon era a posição mais relevante, seguida pela Comcast Corporation (a maior empresa de televisão por cabo nos EUA) e pela Starbucks.

8 - Pictet Premium Brands- I Eur
Este fundo da Pictet é mais um bom exemplo de como a indústria do luxo não enfrenta a crise. O Pictet Premium Brands acumula ganhos de 53,9% desde 2010. E, analisando a performance num período mais reduzido, os números também são positivos: desde o início do ano, o fundo avança 9,3%. Dois terços do portfólio estão aplicados em acções de empresas que produzem artigos "topo de gama". No ‘top ten' das suas participações estão empresas como a Diageo (uma das maiores empresas mundiais produtoras de bebidas alcoólicas), a LVMH, a Pernod-Ricard, a Swatch, a Nike ou a Christian Dior.

9 - Templeton Thailand A ACC $
Pelo nome não é difícil perceber de onde é que vieram os 52% de ganhos gerados por este fundo desde Janeiro de 2010. Este produto da Templeton aposta em acções tailandesas, tendo os títulos financeiros um peso muito relevante no portfólio (43%). Desta forma, não é de estranhar que as três maiores posições do fundo pertençam a três instituições financeiras. São elas: o Siam Commercial Bank Public Company, o Kasikornbank Public Company e o Bangkok Bank.

10 - Franklin Biotechnology Discovery A ACC $
O número 10 desta selecção de craques da indústria de fundos de investimento pertence a este fundo de biotecnologia da Franklin Templeton. Nos últimos dois anos e meio entregou aos investidores ganhos acumulados de 49% e a Morningstar atribui-lhe um ‘rating' de quatro estrelas. Investe sobretudo em títulos de empresas que operam nos EUA (que pesa mais de 90% do portfolio). A Celgene Corporation Healthcare, a Gilead Sciences e a Biogen Idec estavam, no final do primeiro trimestre, no pódio das maiores posições deste fundo.

11 - MFS Meridian European Smaller Companies A1 Eur
A completar a lista dos convocados desta selecção surge este fundo que merece a avaliação máxima da Morningstar: cinco estrelas. E não é difícil perceber porquê: nos últimos dois anos e meio entregou aos investidores ganhos acumulados de 48%. Um feito relevante tendo em conta que este fundo investe exclusivamente em acções europeias- as mais castigadas pela crise. As suas maiores posições estão em empresas do Reino Unido, alemãs e francesas.

Trabalho publicado na edição de 8 de Junho de 2012 do Diário Económico

 

22
Jun12

Obrigações: Como fazer as contas

adm

Se num depósito a prazo o cliente bancário entrega as suas poupanças numa conta que lhe pagará juros, nas obrigações o que está em causa é um empréstimo. Como? A entidade (sociedades anónimas ou por quotas, Estados ou autarquias) emitem títulos que representam valores mobiliários com um determinado prazo e os investidores subscrevem esses títulos, emprestando à partida o dinheiro, para receberem depois o pagamento do capital emprestado acrescido de juros.


Invista com contas bem feitas.

Para quem quer ser obrigacionista convém conhecer bem algumas coisas antes de investir: o tipo de obrigações, os custos associados ao intermediário financeiro que utilizará para aceder aos títulos e, principalmente, o prospeto que contém todas as condições da operação. Se está preparado para investir nestes títulos de dívida, financiando países ou empresas e apontando aos ganhos na sua carteira com os juros dos investimentos então saiba como se pode calcular o seu retorno.

 

Imagine que anda a seguir com atenção uma emissão de obrigações que farão a amortização ao par (isto é, o valor do investimento está garantido) e com as seguintes caraterísticas:

Preço de subscrição: 1000 €
Taxa de juro fixa: TANB (taxa anual nominal bruta) de 6%
Prazo 5 anos
Pagamento de juros semestral e postecipado

Se decidir investir 10000 euros as contas a fazer para saber quanto vai receber de juros serão as seguintes:

 

Juros anuais = 6%*10000 € = 600 € (dois pagamentos semestrais de 300 € por ano)

Juros anuais sem impostos (valor que vai receber efetivamente) = 300 €*(1-0,25) = 225 €

Juros totais em 5 anos = 225 €*10 = 2250 €

Rendibilidade anualizada = 4,14%

Isto, depois de retirados os impostos de 25% em sede de IRS sobre o pagamento dos juros em cada semestre. Quando o dinheiro chega à sua conta já virá líquido de impostos.

 

Mas este pode não ser o retorno líquido. Se adicionar comissões à sua equação a rendibilidade pode reduzir-se. Para tal precisa de conhecer o preçário do seu banco/intermediário financeiro.

Se está a pensar comprar obrigações saiba que as comissões ao balcão são as mais penalizadoras para os investimentos. Os canais à distância são a melhor maneira de investir em obrigações, isentando normalmente os investidores de comissões de levantamento de títulos, de pagamento de juros ou reembolsos e de outras comissões associadas à custódia de títulos. E se a opção for ou o telefone ou a internet, saiba que a internet apresenta normalmente as melhores condições para investir, já que faz com que consiga evitar os custos com o investimento.

Exemplo com comissões

Preço de subscrição: 1000 €
Taxa de juro fixa: TANB (taxa anual nominal bruta) de 6%
Prazo 5 anos
Pagamento de juros semestral e postecipado

Comissões no exemplo:
Comissão trimestral de guarda de títulos: 10 € (acresce IVA 23%)
Comissão no pagamento de juros: 1% (acresce IVA 23%)

Na prática, as comissões serão:

Comissão na guarda trimestral de títulos: 12,3 € (246 € no total dos cinco anos)
Comissão no pagamento de juros semestral: 7,38 € (36,9 € no total dos cinco anos)

Juros totais em 5 anos = 2250 € – 282,9 € = 1967,1 €

Rendibilidade anualizada com comissões = 3,66%

 

fonte:http://www.saldopositivo.cgd.pt/o

18
Mai12

Saiba como investir no Facebook que estreia hoje em bolsa

adm

A mais esperada estreia em bolsa dos últimos tempos acontece hoje. Saiba se vale a pena comprar acções da maior rede social do mundo.

O Facebook conecta-se hoje na rede dos mercados bolsistas e os investidores dirão se as acções da empresa fundada por Mark Zuckerberg são merecedoras de ‘likes'. A julgar pelas informações veiculadas durante a semana, a entrada em bolsa da maior rede social do mundo está a querer ser partilhada por muitos investidores. O Facebook sentiu-se suficientemente confiante na sua popularidade para rever em alta o preço da sua entrada em bolsa e para disponibilizar mais acções aos investidores.

Mas apesar de toda a expectativa e do mediatismo em torno da operação - a maior de sempre no sector e uma das maiores no mundo - os analistas recomendam pensar duas vezes antes de se fazer um ‘like' às acções. Alguns temem mesmo que a ‘timeline' da vida financeira dos investidores possa ficar manchada. O motivo: o preço elevado com que as acções irão entrar em bolsa. O intervalo dos preços indicativos é de entre 34 e 38 dólares o que, no intervalo máximo, avaliará a empresa em 104 mil milhões de dólares.

Tendo em conta o intervalo médio do preço, 36 dólares, as acções do Facebook irão transaccionar a um preço mais elevado face às receitas que os rivais Google ou LinkedIn. Os títulos da empresa liderada por Mark Zuckerberg irão negociar com um preço 16 vezes superior às receitas estimadas para 2012. Já no Google esse rácio é de 4,3 vezes e no LinkedIn de 12 vezes. O Facebook transaccionará ainda com um rácio preço/lucros PER) perto de 100 vezes, o que compara com o PER de quase 20 vezes do Google. No entanto, quando entrou em bolsa, o motor de busca também chegou a negociar com um PER de três dígitos. E hoje vale mais 7,4 vezes do que quando se estreou no mercado.

Apesar do preço elevado, há analistas que defendem que o prémio é justificado. "Acreditamos que haverá investidores com disposição para pagar este prémio porque o Facebook está ainda na fase inicial de irromper num mercado de 600 mil milhões de dólares", referiram os analistas da Sterne Agee num relatório a que o Económico teve acesso. Adiantam que "tal como o Google fez há menos de uma década, acreditamos que o Facebook está a transformar o mercado mundial de publicidade (cerca de 600 mil milhões de dólares), particularmente o subsegmento de 68 mil milhões de dólares da publicidade online (mercado que se espera que atinja 120 mil milhões de dólares em 2015)". O co-fundador da Apple, Steve Wozniak, parece concordar. Disse que investiria no Facebook independentemente do preço.

Investidores poderão fazer ‘dislike' no médio prazo
Mas nem todos são tão optimistas sobre o crescimento do Facebook. Aliás, a maior parte das casas de investimento não tem a mesma perspectiva positiva que a Sterne Agee, e avaliam a rede abaixo do valor a que pretende entrar em bolsa. Apesar de esperarem umas primeiras sessões positivas, motivadas pela euforia dos investidores, os analistas da Pivotal Research alertam para que, no médio prazo, o Facebook possa vir a valer menos. "À medida que a desaceleração das receitas continuar e o período de ‘lock-up' [indisponibilidade das acções] dos ‘insiders' expire, esperamos que a acção corrija para o nosso ‘fair value' [30 dólares].

Uma das preocupações é sobre a evolução das receitas do Facebook, que têm dado sinais de abrandamento (ver infografia). A juntar a estes receios está o facto de, esta semana, a General Motors - uma das maiores anunciantes no Facebook - ter decidido retirar publicidade da rede social por considerar que não tinha retorno suficiente. "Se outros anunciantes também tiverem este problema, pode ser uma causa de preocupação, já que a publicidade é actualmente o negócio primário e mais rentável", referiram os analistas da Trefis. Adiantam ainda que, contrariamente ao Google, "que provou a demonstração de valor para os anunciantes com sugestões baseadas em análises detalhadas para aumentar o retorno do investimento, o sistema de publicidade do Facebook ainda está em construção".

E são estes alguns dos riscos que, após o mediatismo da entrada em bolsa, poderão levar os investidores a etiquetarem o Facebook com um "não gosto".


‘Like'

- Maior rede social do mundo, com um sétimo da população mundial a ser utilizadora do Facebook. O website é o que regista mais tráfego no mundo, seguido pelo Google e pela Microsoft

- Potencial para lucrar com o mercado da publicidade em plataformas móveis, dado que a ‘app' da Facebook é das que tem mais ‘downloads'. Algumas estimativas apontam que este subsegmento de publicidade, que vale actualmente 1,5 mil milhões de euros, chegue aos 18 mil milhões em 2015.

- Oportunidade para crescer na China, mercado onde o Facebook não está presente, e que tem 23% dos utilizadores de internet no mundo.

- Aumento da receita média por utilizador, conseguida através do aumento do tempo que cada utilizador passa na página.

- O Facebook está a conseguir diversificar as fontes de receita através de pagamentos e comissões que recebe.


‘Dislike'

- O Facebook chega ao mercado com rácios de avaliação que indiciam que o preço é bastante caro face ao sector. O valor a que entrará em bolsa será 16 vezes superior às receitas, o que compara com o valor de mercado do Google, que é 4,3 vezes superior às receitas.

- O abrandamento no crescimento das receitas. No último trimestre as receitas tiveram, pela primeira vez, uma queda face aos três meses anteriores. Desceram 6,5%.

- Apesar de ser a maior rede social do mundo, o Facebook terá de enfrentar uma concorrência feroz por parte de empresas como a Google.

- Risco de mudanças na regulação e nas leis sobre a privacidade, que poderão limitar a capacidade em capitalizar a informação recolhida na rede junto dos anunciantes.

- A estratégia de publicidade ainda não está afinada, o que levou a General Motors a deixar de pagar anúncios no Facebook.

fonte:http://economico.sapo.pt/

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