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Poupanças e Investimentos Seguros

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23
Fev12

Ouro sobe para máximos de três meses

adm

Melhoria da confiança dos empresários alemães e dados positivos sobre o desemprego nos EUA estão a puxar pelo euro e pelo ouro.

A valorização da euro face ao dólar está a levar os investidores a apostar no ouro como investimento alternativo. A onça do metal amarelo já sobe pela quarta sessão seguida e hoje fixou um máximo de três meses. Há momentos, o ouro subia 0,34% para 1.782,32 dólares a onça.

"Os fortes dados económicos nos EUA e na Alemanha estão a pressionar o dólar e a ajudar o ouro", referiu Michael A. Gayed, especialista da Pension Partners, à Bloomberg. "Alguns investidores antecipam pressão inflacionista com a melhoria da economia dos EUA", acrescentou.

Os investidores ficaram hoje a saber o número de pedidos iniciais de subsídio de desemprego nos EUA manteve-se na última semana nos 351 mil, segundo o Departamento do Trabalho norte-americano, evidenciando sinais de resiliência do mercado laboral da maior economia do mundo.

Por seu turno, na Europa, é a subida da confiança dos empresários alemães que está a dar força à moeda única. O índice que mede o clima de negócios na Alemanha calculado pelo instituto Ifo, e que é baseado em depoimentos de 7.000 executivos, subiu em Fevereiro para 109,6 pontos, um máximo de sete meses, face aos 108,3 registados em Janeiro.

O euro avançava 0,45% para 1,33 dólares, o nível mais elevado desde Dezembro do ano passado. As matérias-primas são geralmente cotadas em dólares e um euro forte leva os investidores a investir em 'commodities'.

Nas outras matérias-primas, a prata seguia em destaque ao acelerar 2,26% para 35,105 dólares a onça.

fonte:http://economico.sapo.pt/no

11
Fev12

Investir em ouro

adm

Os últimos anos têm feito do ouro um ativo valioso, sobretudo na hora dos investidores diversificarem os seus investimentos. A cotação do metal precioso em euros subiu cerca de 15 por cento por ano entre 2005 e 2011 e isso ajuda a explicar que o ouro tem sido o refúgio preferido de quem investe em tempos de crise. Ao mesmo tempo que a situação financeira e a turbulência nos mercados bolsistas e de dívida se iam agravando, o ouro registava subidas de 200 por cento entre 2007 e 2011, chegando a um valor de 1909,08 dólares por onça.
Como o ouro está a ganhar cada vez mais peso na carteira dos investidores (a procura de ouro global para investimento cresceu 33% no terceiro trimestre de 2011) o Saldo Positivo dá-lhe a conhecer melhor este metal precioso.

Os trunfos do ouro

O investimento em ouro vive de alguns trunfos. Um dos principais, é o facto de o ouro não estar sob o controlo de qualquer governo mundial, sendo assim pouco influenciável no plano político. Além disso, este metal tem-se mostrado como bom refúgio para os investimentos em cenários de crise, conseguindo valorizar-se todos os anos desde 2005 numa altura em que os mercados bolsistas arrefeciam ganhos e começavam a registar quedas. Como bem escasso a procura de alguns países em forte crescimento, como Índia e China, tem subido rapidamente. Entre 2009 e 2010, a procura mundial de ouro cresceu 22 por cento, segundo o World Gold Council.  Quanto à liquidez do investimento, é um ativo financeiro com elevado grau de liquidez, sobretudo devido ao seu apreciável valor. Para finalizar, é um ativo que é isento de IVA no ato de compra, devido ao seu regime especial, através do Decreto-Lei nº 362/99 de 16/setembro .

O ouro tem batido recordes nos últimos anos.

O que é o ouro?

O ouro não é mais do que um metal precioso raro. Durante séculos serviu como garantia de valor nas transações e foi muitas vezes assumido como padrão no sistema monetário. Além disso, permanece como forte reserva de valor nos bancos centrais mundiais. Contudo, tenha sempre presente que o ouro é um investimento sem rendimento, ou seja, é apenas uma salvaguarda em caso de crise. Mais recentemente, a queda das bolsas e a instabilidade financeira ao nível das dívidas soberanas tem levado a que os investidores comprem ouro como valor refúgio. O ouro para investimento pode ser adquirido sob a forma física de lingotes ou barras, moedas ou sob a forma de instrumentos financeiros como fundos de investimento e outros produtos financeiros mais complexos.

O que é uma onça?

Uma onça troy é a medida de peso que representa 31,103 gramas e que é utilizada no sistema de cotações do ouro (atualmente vale cerca de 1303 euros). As barras de ouro vendidas a particulares normalmente apresentam este peso, enquanto os clientes institucionais costumam comprar barras de 12,5 kg.

A pureza do ouro é relevante quando vai comprar?

Sempre que possível, compre ouro com um grau de pureza de 99,9 por cento. Este pormenor de pureza é bastante importante, sobretudo para evitar qualquer tipo de deformações. Para evitar essas deformações, mistura-se 0,1% de um outro metal para dar uma consistência mínima às barras de ouro.

Quem vende ouro?

O ouro em Portugal poderá ser adquirido em instituições financeiras, entre as quais na Caixa Geral de Depósitos. Terá de fazer uma encomenda para o banco e tratar depois do seu pedido. Poderá comprar barras de ouro ou moedas – libras de ouro.

Quem compra ouro?

O ouro é comprado essencialmente por particulares em joalharia, mas a procura por parte de investidores está a crescer. Entre 2009 e 2010, a procura de ouro para investimento cresceu o dobro (34 por cento) da procura para a joalharia.

 

É um investimento seguro?

Apesar do ouro ser um investimento que tem cativado muitos investidores nestes tempos de crise, o seu rendimento é incerto, já que apenas poderá gerar lucro no ato da sua venda. É ainda um bem que vale por si e não pelo seu valor facial, como por exemplo as notas e moedas em circulação. Este fator transmite uma sensação de segurança ao seu proprietário. Se quer comprar ouro, procure sempre ouro autorizado, ou seja, peça com punções de autorização, certificando o ouro.

Quais os riscos relacionados com o ouro?

Existem alguns riscos na compra de ouro, especialmente o problema de guardar o ouro em local seguro bem como o facto de ser cotado numa moeda (dólar) diferente do euro. Estas questões podem fazer variar o valor do ouro que detém sempre que o câmbio euro-dólar se altera ou ainda quando tiver de pagar o cofre num banco para o guardar.

Além do ouro físico, como posso investir em ouro?

Pode investir em ouro através dos mercados financeiros. Fundos de Investimento e ETF (exchange-traded funds) são dos instrumentos mais utilizados para seguir o ouro através dos mercados financeiros. Em relação ao primeiro, poderá escolher fundos de investimento que detenham ações de empresas de extração de ouro ou até posições com ouro físico. Os fundos de investimento podem ser uma boa forma de diminuir o seu grau de risco já que diversificam a sua carteira por várias empresas. Já os ETF podem seguir diretamente a cotação do ouro nos mercados financeiros, sem que tenha uma barra de ouro em casa. São menos seguros em relação aos fundos de investimento, mas podem ser uma opção bastante válida para seguir alguns metais preciosos. Estes instrumentos estão a ganhar cada vez maior peso no mercado. Em 2010, um dos ETF no mercado tinha na sua carteira a sexta maior reserva mundial de ouro.

 

fonte:http://www.saldopositivo.cgd.pt

02
Fev12

Ouro sobe para máximos de mais de dois meses

adm

Ben Bernanke revelou no Comité do Orçamento que a maior economia do mundo dá sinais de crescimento. Preço das ‘commodities' sobe.

"Os indicadores sobre os gastos, produção e actividade do mercado de trabalho mostraram sinais de melhoria", disse hoje presidente da Reserva Federal norte-americana, que falou no Comité do Orçamento, em Washington.

É neste cenário que a generalidade das matérias-primas está hoje em alta, perante a expectativa de maior procura por parte da maior economia mundial. O ouro, por exemplo, subia há momentos 0,73% para 1.756,05 dólares a onça, o nível mais alto dos últimos dois meses.

"Quando as notícias económicas são melhores do que o esperado, isso impulsiona as commodities, incluindo o ouro", referiu Scott Gardner, especialista da Verdmont Capital, à Bloomberg.

Nas outras matérias-primas, destaque para o alumínio e o níquel, que subiam 1,21% e 0,58% para 2.265 e 20.975 dólares a tonelada métrica, respectivamente.

No mercado cambial, o euro seguia praticamente inalterado nos 1,3150 dólares.

fonte:http://economico.sapo.pt/

30
Dez11

Há 11 anos que o ouro está a valorizar

adm
Metal amarelo inaugurou, em 2011, segunda década de subidas. E tudo aponta para que este "cavalo" continue a liderar a corrida das valorizações consecutivas.

Um homem diz ao veterinário: "Pode ajudar-me? Por vezes, o meu cavalo anda perfeitamente bem e outras vezes coxeia". Responde o veterinário: "Não há problema. Quando ele estiver a andar bem, venda-o". 


Nos mercados, é assim que muitos investidores actuam. Quando os preços dos seus activos disparam, vendem para receberem as sumarentas mais-valias. No entanto, quando o potencial de subida não está esgotado, há quem prefira esperar para ganhar mais dinheiro depois. Foi esse o caso do ouro nos três primeiros trimestres do ano, período em que valorizou consecutivamente.

Com efeito, o ouro fez jus ao seu reconhecido estatuto de valor-refúgio no decorrer deste ano, tendo sido fortemente beneficiado pelos receios em torno da crise da dívida na Europa e de uma desaceleração nos EUA. 

2011 foi mesmo o ano de um novo máximo histórico do metal amarelo, quando se fixou nos 1.921,15 dólares por onça a 6 de Setembro, depois de ter atingido sucessivos recordes até parar por este patamar. 

Tal como aconteceu com o petróleo, depois das sólidas valorizações, veio a correcção. O mês de Dezembro foi disso um perfeito exemplo. Na última sessão do ano, o ouro para entrega imediata negociava em mínimos de cinco meses no mercado londrino, nos 1.568 dólares por onça. 

No entanto, isso não impediu que o metal precioso terminasse o ano com um saldo positivo de 9,9% em Londres, o que fez de 2011 o 11º ano consecutivo de subidas do ouro.

Além disso, o facto de o ouro estar actualmente em níveis mais baixos intensifica a especulação de que haverá uma maior procura por parte das joalharias e dos investidores, o que será um novo factor de sustentação das cotações.

Segundo a gestora de activos Quantum AMC, em 2011 testemunhámos um dos anos mais voláteis do ouro, muito por força da própria volatilidade na generalidade dos mercados. Com efeito, o metal amarelo disparou de cerca de 1.400 dólares para um nível superior a 1.900 dólares, numa altura em que a crise da dívida soberana na Zona Euro se agravou, tendo depois caído para o patamar dos 1.600 dólares por onça nos últimos três meses do ano. 

Para 2012, a pergunta é evidente: virá aí o 12º ano seguido de subidas? Muitos analistas acreditam que sim e afastam a ideia de bolha no ouro, sublinhando que este metal tem ainda um grande potencial de valorização. É de prever, assim, que as apostas neste “cavalo” continuem.
fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/
29
Dez11

Ouro foi o investimento mais rentável de 2011 com alta de 21,96%

adm

Séculos de perseguição aos judeus tornaram comum a associação deste povo com a profissão de ourives: Em épocas de crise ou guerra, os judeus guardavam o ouro na mala e mudavam-se para um lugar pacífico. 

 

A lógica pode ser transferida para o mercado financeiro moderno. Em meio à crise financeira que abalou os governos de Grécia, Espanha, Portugal e Itália, as bolsas de valores entram em convulsão e os investidores procuraram o bom e velho ouro como porto seguro.

O metal foi o destaque do ano entre as formas mais tradicionais de investimento, com alta de 21,96%. Essa foi a variação para os contratos de ouro comercializado na BM&FBovespa, a Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuro de São Paulo.

 

Na direção contrária, a própria bolsa teve o pior resultado na comercialização de ações de empresas brasileiras. O Ibovespa, índice que mostra o resultado das ações mais negociadas no pregão, variou negativamente em 18,27%.

A queda abrupta do resultado na bolsa assusta ainda mais os investidores mais conservadores, aqueles que se limitam a guardar dinheiro na poupança. A situação torna mais difícil a missão de atrair aplicações para esse segmento.

Crise

Essa é uma das tarefas do assessor de investimentos da SVN Investimentos de Maringá, Caio Copetti. Ele afirma que a carteira de investidores na bolsa aumentou na cidade em 2011, mas as oscilações negativas atrapalham. "Algumas pessoas se assustam, mas isso é normal do mercado", comenta Copetti. "Quem se assusta é por desconhecimento sobre as ferramentas existentes nesse mercado, para reduzir o risco e se preservar de eventuais perdas", acrescenta.

Ele explica que o desempenho negativo da bolsa de valores em 2011 não tem nada a ver com o desempenho das empresas nacionais, que se saíram bem de maneira geral. "As empresas continuaram dando lucro, principalmente as relacionadas ao consumo, como a Ambev, por exemplo", explica Copetti. "No caso da Souza Cruz, houve lucro recorde", ressalta.

Mas nenhum resultado positivo foi capaz de acalmar os grandes investidores, que prefiriram guardar recursos na forma de ouro e títulos governamentais, deixando menos dinheiro em circulação nas bolsas. O resultado foi a queda significativa nos índices que medem o desempenho do pregão, como o Ibovespa.

Maringá

O maringaense, conhecido pelo gosto pelos imóveis e formas tradicionais de investimento, está mudando. Em 2011, a procura por formas inovadoras de aplicação chamou a atenção dos escritórios especializados.

Copetti afirma que a modalidade mais procurada na cidade foram as Letras de Crédito Imobiliário (LCI). É como se a pessoa emprestasse dinheiro para os programas imobiliários dos bancos, recebendo um porcentual fixo de remuneração. "É acessível, com aportes a partir de R$ 1 mil. Por isso foi tão procurado", ressalta Copetti. O rendimento fica próximo aos 12% ao ano, em geral. "As pessoas sempre pensam em poupança, mas existem formas tão seguras quanto, com retorno muito melhor", analisa.


 

fonte:http://www.odiario.com/

15
Dez11

Multibanco: novas máquinas vão dar ouro

adm

A marca portuguesa de compra e venda de ouro - a Valores - lança este fim-de-semana, em Gaia e em Cascais, as duas primeiras máquinas multibanco de ouro em Portugal, onde se podem adquirir barras ou moedas de ouro.

O director-geral da Valores, J. Chester, disse citado pela Lusa que o funcionamento do Gold ATM «é semelhante ao dos que dão dinheiro, mas neste caso o produto final da transacção são moedas ou barras de ouro».

Na montra das máquinas - que começarão por estar disponíveis nas lojas da Valores no Arrábida Shopping e no CascaiShopping - o cliente pode consultar o «catálogo» dos produtos disponíveis, que vão desde barras de ouro de uma, cinco e 10 gramas a libras, krugerrand (moeda sul africana) e moedas de prata águia.

O cliente selecciona, depois, o artigo que pretende, efectua o pagamento com dinheiro ou cartão de crédito e a máquina devolve uma barra ou moeda devidamente empacotada, assim como o recibo da compra efectuada.

«Os investidores privados podem, de uma forma fácil, acessível e cómoda aceder ao artigo de ouro pretendido e adquiri-lo ao valor justo, uma vez que o preço actualiza de acordo com a cotação do ouro no momento da compra», destacou J. Chester, acrescentando que as barras e as moedas vendidas no ATM têm certificação/aceitação internacional de ouro e prata.

Actualmente existem já Gold ATM em países como a Alemanha, China, Itália, Emirados Árabes ou Reino Unido. Agora, passam a haver também em Portugal.

Resultado de uma parceria da Valores com a empresa alemã «Gold to Go», responsável mundial pelas Gold ATM, as duas máquinas que agora entram em funcionamento em Portugal representam um investimento na ordem dos 250 mil euros.

Ouro é visto como investimento seguro

«Acreditamos que este novo produto/serviço será bem recebido pelos portugueses. Apesar do actual cenário, somos da opinião que o mercado está receptivo a novos negócios, a novos produtos e o ouro continua a ser visto como um investimento seguro. O português está habituado a comprar ouro para poupar ou para investir e tem aqui uma nova possibilidade», afirmou o director-geral da Valores.

Paralelamente, a Valores equaciona «exportar» este novo serviço para outros países onde a marca portuguesa está presente: «Perspectivamos ter este serviço disponível nas nossas agências ou em pontos estratégicos nos países onde marcamos presença», assegurou o mesmo responsável.

Segundo referiu, este novo serviço insere-se na estratégia de inovação permanente da Valores, que encara 2011 como um «ano de objectivos cumpridos»: A entrada no mercado francês, o lançamento de um serviço de transferências internacionais de dinheiro através de uma parceria com a multinacional MoneyGram e, agora, a introdução no mercado nacional a primeira ATM de ouro.

Criado em 2008, o «franchising» Valores possui actualmente perto de 200 lojas em Portugal e ainda duas unidades em França, mais de uma dezena em Espanha e uma no México.

Angola e Brasil são agora as prioridades na estratégia de internacionalização da marca.

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/

04
Dez11

Mercado do ouro

adm

O preço do ouro duplicou desde o colapso da Lehman Brothers em Setembro de 2008.

Embora a procura de produtos de joalharia e de componentes tecnológicos continue em alta, este aumento deve-se sobretudo à procura de investimento no metal amarelo.

Este recrudescimento da procura do "metal seguro" tem sido fomentado por crescentes preocupações relativas às moedas dos países desenvolvidos e às pressões inflacionárias exercidas sobre os países emergentes. O ouro foi utilizado de forma semelhante para preservar a riqueza em 1980, altura em que os mercados se viram assolados por uma grande incerteza macroeconómica, que levou ao recrudescimento da procura de ouro, cujo preço chegou aos 850 dólares por onça, ou 2.473 dólares por onça em termos reais (contando com a inflação de preços ao consumidor e a cotação actual do dólar).

Desde o início da crise financeira global, os pequenos investidores e os investidores institucionais, bem como os bancos centrais, têm sido grandes compradores líquidos de ouro. A Europa, particularmente, tem experimentado um aumento exponencial da procura, que tem acompanhado o recrudescimento da crise da dívida soberana. Os dados do World Gold Council referentes ao terceiro trimestre mostram um aumento homólogo de 135% da procura de investimento em barras e moedas de ouro na região.

A procura de ouro também é elevada entre os governos de mercados emergentes, os quais procuram diversificar as suas reservas de moeda estrangeira para reagir à crescente pressão da dívida soberana. Por exemplo, a Tailândia adquiriu 25 toneladas de ouro só no terceiro trimestre, e outros países, como o Cazaquistão, a Coreia do Sul, a Índia e o México, também compraram quantidades significativas. Ao mesmo tempo, os bancos centrais europeus, revertendo uma longa tendência que tem marcado as suas vendas líquidas, perderam o entusiasmo pelas alienações de ouro. A curto e médio prazo é provável que o preço do ouro continue a ser influenciado pelas preocupações referentes à dívida soberana na Zona Euro e nos Estados Unidos e ao seu potencial impacto nas moedas e na inflação. Uma das melhores formas de tirar partido do preço crescente do ouro pode ser através de acções de ouro, as quais, nos últimos dois anos, tiveram um desempenho significativamente inferior ao do ouro em barra.

Há fortes motivos para as acções de ouro terem tido um desempenho inferior. Por um lado, os custos operacionais e de capital das empresas de ouro aumentaram de forma significativa. Por outro lado, os projectos de desenvolvimento têm-se debatido com problemas de licenciamento, e os países de acolhimento aumentaram os ‘royalties' e os impostos quando o preço do ouro subiu. A existência de ETFs de ouro como investimento alternativo também tem contribuído para o baixo desempenho das acções de ouro. No entanto, a capacidade normal das acções de ouro parece ter sofrido uma redução demasiado severa, e a dissociação do preço à vista pode proporcionar uma excelente oportunidade de compra. Quando o preço do ouro (e a volatilidade nos mercados accionistas) assentar um pouco, é provável que os investidores voltem novamente a sua atenção para as acções de ouro e para a respectiva rentabilidade e potencial de geração de fluxo de caixa e de fluxo de caixa livre.

fonte:http://economico.sapo.pt/

14
Nov11

Investidores apostam forte nos metais preciosos

adm

Investimento em fundos cotados auríferos atingiu o valor mais elevado das últimas quatro semanas.

A crise da dívida soberana na zona euro está a gerar uma nova corrida aos metais preciosos, que continuam a ser vistos como activos de refúgio.

De acordo com o último relatório semanal da ETC Securities, uma das maiores gestoras de fundos cotados, o investimento realizado em fundos cotados que replicam a evolução da onça de ouro atingiram o valor mais elevado das últimas quatro semanas.

Segundo cálculos dos especialistas da ETC Securities, só na última semana, quando o ouro ultrapassou a barreira dos 1.800 dólares pela primeira vez desde 21 de Setembro, o investimento líquido nestes produtos atingiu os 116 milhões de dólares.

No mesmo sentido seguiu a o volume de investimento realizado em ‘exchange traded commodities' (ETC), produtos que replicam o desempenho da prata nos mercados internacionais: segundo dados da ETC Securities, o investimento líquido em ETC físicos de prata atingiu os 27,6 milhões de euros, o valor semanal mais elevado nas últimas 16 semanas.

A onça do metal dourado segue hoje a cair 0,54% para os 1.779 dólares e a onça de prata desvaloriza 0,58% para os 34,48 dólares.

fonte:http://economico.sapo.pt/

13
Nov11

Ouro: brilho sem garantia

adm

Alta de longo prazo do metal reflectiu-se nas carteiras de muitos investidores nos últimos anos. Porém, o brilho poderá eclipsar-se.

A segunda metade de Setembro provou que o ouro, embora seja negociado como valor-refúgio por muitos investidores, não está isento de quedas. Nessa quinzena, o preço do metal, listado nas bolsas internacionais em dólares norte-americanos, desceu cerca de 10%. Foi o pior registo para o ouro desde 1983. Esta evolução mostra que o ouro não é necessariamente um investimento seguro.

Foi a raridade do ouro que o tornou num valor-refúgio: permitia armazenar riqueza e comprar bens em períodos instáveis (fome, peste, guerra). Embora tenha deixado de ser usado nas transacções quotidianas, o metal precioso continua a ser uma referência durante as épocas de crise, como na actual instabilidade do sector financeiro e da dívida pública.

A oferta de "novo" ouro, que poderia atenuar a sua raridade, é lenta porque a descoberta e exploração de minas é um processo longo. O crescimento de mercados como a China e, sobretudo, a Índia contribuiu para o aumento da procura para efeitos industriais. Pela negativa, o ouro pode ser penalizado por uma mudança na percepção dos investidores, como aconteceu em Setembro. Os investidores podem, por exemplo, optar pela dívida pública de países mais sólidos, cujas taxas de juro começam a ser mais interessantes.

Valor-refúgio que se pode especular

Muitos vêem no ouro a forma ideal de protegerem as suas poupanças. Embora seja altamente improvável a falência do Estado português, o abandono do euro ou o colapso do sistema financeiro, os mais pessimistas podem comprar ouro para proteger o património de eventuais catástrofes. Se quer ter o ouro "à mão", deve comprar barras, libras de ouro ou peças de ourivesaria. O valor do ouro físico evolui próximo da cotação internacional do mercado. Quando o ouro cota a 1.700 dólares por onça (equivale a 31,1 gramas) e um euro vale 1,34 dólares, o ouro vale 40,79 euros por grama (1700 ÷ 31,10 ÷ 1,34). Assim, uma pequena barra de ouro de dez gramas terá um valor de mercado aproximado de 408 euros.

Tenha cuidado com o local e o preço do ouro onde fizer a aquisição. Há enormes diferenças nos valores de compra e venda por parte dos bancos e de outras entidades até de simples barras de ouro, onde nem existe um valor subjectivo, como no caso das peças de ourivesaria. Pode comprar facilmente uma barra de dez gramas e vendê-la no próprio dia, mas perder mais de 20%. Atenção: apesar do recente recuo, a subida do valor do ouro ao longo dos últimos anos tem sido imparável porque, além da procura da indústria da ourivesaria, os investidores procuram-no como valor-refúgio. Adquirir ouro é uma salvaguarda para momentos de crise muito grave, mas a compra de objectos de ouro não garante um futuro dourado. Os ganhos ou perdas dependem da diferença entre o valor da venda e o valor da compra.

O valor do ouro é definido pelos mercados financeiros em função da procura e da oferta. Por isso, os investidores mais ousados podem especular sobre a subida ou sobre a descida do preço do metal no curto e no médio prazo. As formas de aplicar indirectamente em ouro mais acessíveis aos pequenos investidores são os fundos de investimento, ‘exchange-traded funds' (ETF) e ‘warrants'. Face ao elevadíssimo risco de perda do dinheiro investido, não deverá dedicar mais de 5% das poupanças a este tipo de produtos financeiros.

Apostar na tendência de subida

Existem fundos de acções que se dedicam exclusivamente a investir em empresas ligadas ao sector aurífero, sobretudo empresas mineiras. O valor destes fundos depende do comportamento em bolsa das empresas. Se a cotação sobe, o fundo valoriza. Se desce, o fundo vale menos.

A relação do fundo com o valor do ouro é indirecta. Uma valorização do metal dourado implica maiores lucros para a extracção mineira, mas há outros factores inerentes ao funcionamento específico de cada empresa. Nem todas são geridas do mesmo modo ou obtêm a mesma rentabilidade. Os fundos podem ser subscritos ou resgatados junto de um banco, embora poucas entidades comercializem fundos especializados em ouro.

Actualmente, a Proteste Investe acompanha os fundos BGF World Gold E (disponível no ActivoBank, Banco Best e Millennium bcp) e DWS Invest Gold and Precious Metals NC (Banco Best). Os especialistas da Proteste Investe não recomendam para investimento de longo prazo mas, se quiser especular sobre a subida do ouro, pode comprar.

Para uma relação mais directa entre a cotação internacional do ouro e o valor da sua aposta, opte pelos ETF. Por exemplo, um ETF sobre o ouro ganha aproximadamente 1% se o preço do ouro subir 1%. Para replicar o valor do ouro, os ETF detêm uma carteira de investimentos, tal como os fundos tradicionais. No caso do ouro, incluem produtos derivados ou até mesmo ouro físico.

Os ETF são transaccionados em bolsa, mas não estão disponíveis na Euronext Lisboa. Só pode transaccionar ETF através de bancos ou corretoras que actuem em mercados estrangeiros e que permitam o acesso aos segmentos dedicados a estes instrumentos financeiros.
Os ETF seguem de perto a cotação do ouro, não existindo diferenças relevantes entre o preço de compra e o de venda em bolsa. Se comprar o ETF de manhã e vender à tarde, o lucro ou a perda será muito próximo da variação do ouro durante esse período.

Multiplique os ganhos

Os mais ousados podem apostar em produtos financeiros derivados, cujo valor amplifica a evolução de uma variável financeira. Neste caso, interessam aqueles que dependem da cotação do ouro e incluem a palavra "gold" na designação.

Os mais conhecidos são os ‘call warrants' sobre o ouro, cujo valor sobe quando a cotação do ouro aumenta, mas de forma alavancada. Uma variação de 15 dólares na cotação do metal pode, por exemplo, implicar um ganho ou perda de 150 euros ou mais. Em pouco tempo, o investidor pode multiplicar o capital investido ou perder todo o dinheiro.

A compra e venda de ‘warrants' ocorre na Euronext Lisboa à semelhança das acções nacionais. É preciso ter conta junto de um banco ou corretor e acompanhar diariamente o investimento. Os ‘warrants' têm um prazo de tempo limitado que, no máximo, é de alguns meses.

Há medida que se aproxima da data de vencimento, valor do ‘warrant' desce. Se o palpite do investidor não for acertado, é possível que ele não tenha tempo para esperar que as condições de mercado mudem. No limite, pode perder todo o dinheiro.

Além dos ‘call warrants', há também ETF alavancados sobre o ouro, identificados por palavras como "ultra", "leveraged" e "2x", que multiplicam várias vezes os ganhos (ou perdas) do investidor. A diferença reside no facto de os ETF não terem prazo definido e de a amplitude das oscilações ser mais definida (por exemplo, duas vezes). Existem ainda produtos financeiros que variam de forma inversa à do ouro. Se antecipa uma queda, pode comprar ETF sobre ouro com a designação "short" ou "reverse". No mercado dos ‘warrants', opte pela compra de um ‘put warrant' sobre o ouro.

Investimento sem garantias de rentabilidade

O preço do ouro varia em função das condições de mercado, isto é, da oferta e da procura. Aplicar no metal dourado não assegura qualquer rentabilidade, nem garante o dinheiro nele investido. O ouro físico e os produtos financeiros relacionados com o ouro não geram rendimentos ao longo do tempo. Os mais pessimistas podem comprar ouro físico (jóias e barras) para proteger o seu património.

Embora o preço evolua próximo da cotação de mercado, é habitual existir uma grande diferença entre o preço de compra e o de venda por parte dos bancos e de outras entidades. Pode comprar facilmente uma barra e vendê-la no próprio dia, mas provavelmente perderá mais de 20%.


Se optar por especular sobre o ouro tem à disposição fundos, ETF e ‘warrants'. Pode multiplicar os ganhos e as perdas e até obter ganhos quando a cotação do ouro desce. 
Mas antes de avançar com a decisão de investimento nestes produtos, siga durante algum tempo o comportamento da cotação do ouro e familiarize-se com o funcionamento 
dos vários instrumentos financeiros.

Caso contrário, poderá ter surpresas desagradáveis.

fonte:http://economico.sapo.pt/n

23
Ago11

Cinco dicas para ganhar com a febre do ouro

adm

Conheça os instrumentos à disposição dos investidores que querem apostar no ouro.

Para os pequenos investidores, o mercado aurífero não está distante. Basta um computador com ligação à Internet e acesso a uma plataforma de negociação. Nem precisa de se preocupar em arranjar um armazém ou um cofre para guardar as barras de ouro. Quer seja através da compra de acções de empresas auríferas ou de fundos de investimento a facilidade de ganhar exposição ao metal dourado é a mesma. Até mesmo para ganhar com a oferta à disposição dos investidores é vasta.

Descubra em baixo as alternativas que tem ao seu alcance para apostar no ouro. Mas atenção: não coloque todas as suas poupanças nestes activos pois o futuro do ouro promete ser bem mais volátil do que até agora.

1 - Ouro em bruto para guardar no cofre
As moedas e barras de ouro oferecem aos investidores privados uma forma atractiva de investir pequenas quantidades monetárias em ouro. As barras de ouro podem ser adquiridas em diferentes tamanhos e pesos, desde uma grama até 400 onças troy (unidade de medida internacional do ouro negociado em Londres). Cada onça de ouro negociada nos mercados internacionais pesa 31,1 gramas. O que significa que cada grama do metal dourado esteve ontem a ser negociada por 60,9 dólares.

2 - Ganhar exposição ao ouro sem comprar a onça
Usualmente denominados de ‘exchage-traded funds' (ETF), estes produtos financeiros são fundos cotados negociados em diversas praças mundiais, transaccionados como se de acções se tratassem e replicam o desempenho do metal dourado nos mercados internacionais. O SPDR Gold é o maior ETF aurífero, sendo responsável por 1.291 toneladas de ouro, que perfazem 4,3% da quantidade das reservas oficiais de todo o mundo e mais do triplo das reservas portuguesas.

3 - Investir no ouro pela mão de profissionais
Os fundos de investimento recorrem directamente ao mercado de capitais comprando acções de empresas mineiras e outros activos financeiros como forma de ganhar exposição ao mercado aurífero. Um dos fundos com maior sucesso tem sido o BlackRock World Gold, que desde o seu lançamento tem obtido resultados sólidos, somando actualmente ganhos anuais de 13% durante o último quinquénio. A Morningstar considerou o fundo liderado por Evy Hambro como sendo "um fundo gerido por uma das equipas mais completas e comprometidas".

4 - Acções de fazem dinheiro nas minas
As empresas mineiras como a Goldcorp, Newmont Minning e Royal Gold dedicam-se à extracção do metal dourado e são uma forma de os investidores apostarem na evolução da onça. A maioria das companhias auríferas são de origem canadiana, australiana e sul africana mas podem ser adquiridas directamente na bolsa de Nova Iorque por via de ‘american depositary receipt' (ADR), certificados de depósito negociados numa bolsa dos EUA que representam uma acção, uma fracção ou um conjunto de acções.

5 - Apostar na explosão da bolha
Depois de uma subida explosiva de 33% só este ano, há muitos investidores que alertam para a ocorrência de uma inevitável correcção do preço da onça no curto/médio prazo. Para os investidores que queiram apostar na queda do ouro, ou mesmo no rebentamento da eventual bolha no mercado aurífero, como alguns apregoam, a solução poderá passar pela aposta em activos que ganham com a queda do metal. É o caso do certificado cotado PowerShares DB Gold Short ETN, que replica a evolução inversa dos contratos de futuros do ouro, ou do fundo cotado UltraShort Gold ProShares ETF, que apresenta um desempenho equivalente ao dobro da evolução da cotação do ouro nos mercados internacionais.

fonte:http://economico.sapo.pt/

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