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Poupanças e Investimentos Seguros

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12
Dez11

Ainda vale a pena investir num PPR?

adm

Se for ao banco à procura de conselhos para aplicar as suas poupanças para a reforma, o mais certo é sair de lá com um plano de poupança-reforma (PPR) ou um dos superdepósitos em campanha. Será a estratégia mais adequada para o seu pé-de-meia? Os produtos em campanha são geralmente depósitos para o curto prazo e os PPR, apesar de serem conhecidos como ferramenta de poupança de longo prazo, perderam muito interesse com o fim dos benefícios fiscais para a maioria dos aforradores.

Poupar para a reforma continua a ser muito importante, talvez mais do que nunca, mas há que repensar as estratégias de poupança. Obter uma reforma dourada pode não se limitar à subscrição de produtos financeiros, recorrendo a estratégias complementares, como o imobiliário. Mas aqui cingimo-nos aos produtos financeiros que permitem entregas regulares. Vamos definir estratégias simples para constituir um complemento de reforma, consoante a idade do aforrador.

Peso-pesado passou à história

O número de subscritores de PPR tem registado, nos últimos anos, um crescimento
constante superior a sete por cento, segundo o Instituto de Seguros de Portugal (ISP).

Em 2010, houve um aumento de 8,3%, aproximando o número de contratos dos três milhões. No final do ano passado estavam investidos em PPR cerca de 16,7 mil milhões de euros, mais 10% do que em 2009. Estes valores revelam que os PPR continuam a ser um dos mais importantes veículos de poupança de médio e de longo prazo, essencialmente devido à crescente tomada de consciência coletiva quanto à relevância da poupança individual para a reforma, diz o ISP.

São os PPR sob a forma de seguro que representam a maior fatia (87%), seguidos pelos PPR sob a forma de fundo de investimento (10,4%) e fundos de pensões (2,6%). Estas duas últimas categorias têm mesmo verificado diminuições das subscrições, enquanto os PPR na modalidade de seguros aumentaram 11,2%.

A ideia de poupar para a reforma não se pode limitar à subscrição de PPR. A sua principal vantagem era o benefício fiscal à entrada, pois permitiam deduzir 20% das entregas anuais até 300, 350 ou 400 euros, consoante a idade do subscritor. Mas as regras mudaram e, apesar de teoricamente se manterem os benefícios fiscais, foram definidos limites máximos de dedução fiscal.

Apenas quem tiver um rendimento mensal próximo do salário mínimo nacional poderá beneficiar das deduções fiscais máximas dos PPR. Incluem-se nestes limites todas as despesas com benefícios fiscais, como seguros, donativos e energias renováveis. Assim, quem tenha um seguro de vida associado ao crédito à habitação, não consegue usufruir do benefício fiscal dos PPR. Ou seja, eles existem, mas poucos ou nenhuns os poderão usufruir.

Mantém-se o benefício fiscal à saída, isto é, a taxa de imposto reduzida (8,6%), desde que respeitadas as condições legais. Na prática, passam a ter uma tributação semelhante à dos seguros de capitalização, mas os PPR exigem a permanência até à reforma.

No gráfico em baixo, comparamos o rendimento das várias classes de fundos PPR com outras categorias. A que mais se assemelha a um PPR neutro são os fundos mistos defensivos, que aplicam até 30% do património em ações. As diferenças de rendimento não são significativas, exceto em 2010, em que os mistos defensivos conseguiram 3,3%, acima do apresentado por qualquer classe de PPR. Os fundos de obrigações euro médio/longo prazo foram os mais beneficiados nos últimos anos devido à descida das taxas, enquanto os mistos cresceram em 2010. Assim, os fundos PPR não são uma categoria que se destaque, comparativamente aos fundos mistos, sendo apenas mais moderados nos ganhos e nas perdas.

Quanto aos seguros, os PPR de capital garantido renderam em média 2,4% em 2010 e 2,9% nos últimos cinco anos. São valores muito semelhantes ao dos seguros de capitalização de capital garantido (respetivamente 2,7% e 2,9%).

Sempre criticámos as elevadas comissões: nos seguros PPR de capital garantido, o custo médio de subscrição e entrega é 1,1%. Acrescem os custos de gestão e depósito e a comissão de transferência, limitada a 0,5 por cento. Se compararmos as comissões dos fundos PPR com as dos mistos, os PPR são mais caros.

E os Certificados de Reforma?

Estas mudanças nos benefícios fiscais também acabaram com o pouco interesse que
existia nos Certificados de Reforma (CR), ou seja, a acumulação do benefício fiscal com o dos PPR. Nos CR, a dedução fiscal corresponde a 20% do montante aplicado com o limite de 350 euros para qualquer idade e as entregas são uma percentagem fixa do salário (2%, 4% ou 6%). Só atingiria o limite máximo do benefício fiscal se tivesse um salário mensal superior a 3645 euros (se descontar 4%) ou superior aos 7292 euros (caso desconte 2%), durante os 12 meses.

Estes benefícios fiscais foram incluídos no mesmo limite das deduções dos PPR. Na prática, é como se não existissem. Em 2010, os CR renderam apenas 0,15% e, nos 12 meses que terminaram em outubro, perderam 3,5%, penalizados pela exposição à dívida pública portuguesa. Além disso, não permitem o resgate antecipado.

fonte:http://www.dinheirovivo.pt/E

28
Out10

No poupar está o ganho

adm

Sejam 25, 50 ou cem euros que consiga poupar, o que importa é que todos os meses coloque uma parcela do seu ordenado de lado e constitua um pé-de-meia. Conheça os produtos onde pode investir o seu dinheiro mensalmente. A melhor forma de se proteger em relação a um imprevisto é poupar, ter de lado algum dinheiro que não o deixe ir ao fundo, caso se cruze com o azar. Dizem os especialistas que o ideal é poupar entre cinco a dez por cento do seu ordenado. Porém, se tem créditos para pagar ou vive ordenado a ordenado, colocar uma parte do seu vencimento de lado pode ser uma tarefa difícil.

 

Por isso, se acha que dez por cento dos seus rendimentos é mais do que pode dispensar por mês, então comece a colocar de lado o que puder: dez, 20, 30 ou 50 euros. A chave é poupar a quantia que conseguir. Mas não deixe esse dinheiro numa conta corrente, ponha-o a render. Por pouco que seja, evita perder dinheiro. Por exemplo, alguém que tivesse mil euros aforrados em casa nos últimos dez anos teria perdido anualmente, em média, 2,61 por cento do poder de compra do seu dinheiro, por via da inflação.

Contudo, nem todos os produtos de poupança e investimento permitem que faça reforços mensais, por isso, elencamos um grupo dos mais tradicionais entre a oferta bancária e de aforro público que permitem juntar dinheiro todos os meses.

Contas poupança

É a conta que todas as pessoas devem ter no banco. Pelo menos, os que querem fazer da instituição financeira um mealheiro. As contas poupança confundem-se com os depósitos a prazo, mas têm algumas diferenças (que variam de banco para banco). Pagam normalmente juros mais baixos, mas permitem que se retire dinheiro da conta sem penalizações, na maior parte dos casos presentes no mercado. A outra grande arma é admitirem reforços mensais com quantias que estão acessíveis a poupanças de 25 euros, por exemplo, especialmente aos utilizadores de canais automáticos, como a internet.

Se o nível de poupança que consegue mensalmente não vai além de 25 euros, o ideal será transferir uma porção do seu ordenado para a conta poupança todos os meses, se bem que para a abertura de conta terá de juntar normalmente mais do que os 25 euros necessários para o reforço. Mesmo que os juros não sejam muito elevados, algumas destas contas oferecem prémios de permanência em juros aos depositante mais antigos.

Seguros de capitalização

Ao contrário do que o nome possa sugerir, este produto nada tem a ver com cobertura de risco. Os seguros de capitalização são uma boa alternativa para quem quer investir a longo prazo e de forma segura, pois, na maior parte dos casos, garantem o capital investido, o rendimento e permitem entregas mensais. Regra geral, o mínimo permitido são 50 euros.

Outro dos grandes atractivos destes produtos são as vantagens fiscais. A tributação vai reduzindo consoante o tempo vai avançando. Até ao quinto ano, os rendimentos estão sujeitos a uma tributação de 21,5 por cento, entre o quinto e o oitavo ano estão sujeitos a 17,2 por cento. Após oito anos e um dia, só será tributado em 8,6 por cento do rendimento. Portanto, são produtos para apostar no longo prazo, como para poupar para a educação dos seus filhos ou para a sua reforma.

Planos Poupança Reforma

São poupança a longo prazo. Os Planos de Poupança Reforma (PPR) pretendem dar-lhe um complemento de reforma simpático, para o ajudar a ter uns anos dourados plenos de glória. Após o investimento inicial de abertura, pode fazer entregas programadas, quer sejam mensais, trimestrais ou anuais, com um valor mínimo que normalmente anda pelos 50 euros.

O valor que for depositando nos PPR só poderá ser levantado quando chegar à altura da reforma, sob pena de penalizações, excepto em casos de dificuldades financeiras, como desemprego de longo prazo ou invalidez.

À semelhança dos seguros de capitalização, este ano os PPR ainda permitem benefícios fiscais. Pode deduzir à colecta 20 por cento do investimento, desde que não ultrapasse cinco por cento do rendimento total bruto e com alguns limites: se tiver menos de 35 anos pode beneficiar de uma dedução de 400 euros, entre os 35 e os 50 anos, a dedução é de 350 euros, e para quem já tem mais de 50 anos, o limite máximo é 300 euros.

Fundos de Investimento

Se pretende arriscar um pouco mais e, consequentemente, poder ganhar mais, os fundos de investimento são ideais para si. Estes produtos são constituídos por vários investidores individuais que, em conjunto e sob a batuta de um gestor, aplicam as suas poupanças em diferentes mercados e activos, como acções, obrigações, imobiliários, etc.

Muitos destes produtos permitem que faça entregas sempre que quiser, sem pagar mais por isso, mas convém estar atento aos custos de comissões de subscrição que alguns fundos apresentam. Entre a oferta de fundos, dos menos arriscados (tesouraria) até aos mais arriscados (acções), os investidores podem reforçar mensalmente com quantias desde os 25 euros.

Certificados de Aforro

Os títulos de dívida pública mais acessíveis aos portugueses são os Certificados de Aforro. Com um montante mínimo de subscrição de cem euros (cem unidades), estes certificados emitidos pelo Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público (IGCP) oferecem juros indexados a uma fórmula de cálculo que se baseia na taxa Euribor a 3 meses e pagam prémios de permanência aos aforradores mais antigos. O prazo máximo para os aforradores deterem os títulos é de dez anos.

fonte:saldopositivo

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