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Poupanças e Investimentos Seguros

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Poupanças e Investimentos Seguros

Poupanças e Investimentos Seguros

09
Fev16

Quer evitar perder dinheiro? Conheça as 10 propostas de que deve fugir

adm
 

Quer evitar perder dinheiro? Conheça as 10 propostas de que deve fugir

Quer investir o seu dinheiro? Acha que a ideia de ter um seguro de proteção ao crédito pode ser tentadora? Uma proposta que viu na internet parece-lhe rentável? Estas não são as únicas questões que se colocam. Tenha cuidado com as opções que faz. Há certos produtos e serviços financeiros que são verdadeiros sumidouros de dinheiro

1. Poupanças para crianças

Evite apostar em poupanças que são dirigidas a crianças – normalmente, depósitos ou seguros de capitalização – já que, na maior parte dos casos, elas oferecem rentabilidades em ponto pequeno. Certas características úteis, como contas à ordem sem custos, depósitos que permitem reforços a partir de valores muito baixos e a possibilidade de ganhar brindes, como bilhetes para o Jardim Zoológico, não chegam para compensar as taxas de juro pouco atrativas e, nalguns casos, as comissões elevadas. 

E a DECO dá como exemplo, o seguro de capitalização NB Capitalização Júnior (Novo Banco), que oferece mealheiros, “mas o rendimento é apenas mediano”. Além disso, “mais de metade do rendimento garantido no primeiro ano esvai-se em comissões e, entre 2010 e 2014, este produto rendeu anualmente 2,5%”, salienta.

Por isso mesmo, para rentabilizar o seu investimento opte, por exemplo, por fundos de ações e obrigações. Apresentam um grau de risco considerável, mas como a poupança é aplicada a longo prazo, os eventuais altos e baixos dos mercados são diluídos. No entanto, pode investir apenas uma parte da poupança, minimizando a perda, se acontecer. Se não houver contrariedades, o rendimento poderá ser bastante superior ao das aplicações com capital garantido.

2. Crédito com fidelização

Há determinados cartões de crédito que têm associados programas de fidelização. O objetivo é simples: incentivar a sua utilização. “Entre outros benefícios, concedem milhas convertíveis em viagens de avião, descontos em combustíveis, acumulação de pontos para serem trocados por diversos artigos e descontos em empresas parceiras. Estes cartões têm, geralmente, uma anuidade que tem de ser paga quer o consumidor os use ou não”, revela a associação. 

No entanto, de acordo com a mesma, dependendo da utilização que fizer, o benefício pode não compensar o custo. Por exemplo, se acumular pontos que lhe permitam obter um desconto de 20 euros numa compra, mas tiver pago uma anuidade de 50 euros, fica com um défice de 30 euros. 

Mas os alertas não ficam por aqui: “Caso não pague a totalidade do extrato do cartão no final do mês, contrariamente àquilo que aconselhamos, ainda tem de somar os juros pela utilização do crédito, mais elevados do que noutras formas de financiamento.”

A entidade diz, no entanto, que “se encontrar um cartão de crédito com um programa de fidelização que lhe interesse e que não implique o pagamento de anuidade, pode aproveitar os benefícios”.

3. Depósitos com juros baixos

Está a pensar em investir em depósitos a prazo? Conte com juros quase nulos em troca de um investimento em aplicações simples e seguras, fruto da redução das taxas de juro de referência. De acordo com a ronda feita pela DECO, um depósito a prazo de 5 mil euros rende, em média, 0,3% líquidos. Feitas as contas, dá três euros por cada mil depositados, ou seja, apenas 15 euros ao fim de um ano.     “Mas não é raro encontrar taxas de 0%, sobretudo nos depósitos de prazo inferior a um ano. O dinheiro fica praticamente parado”, salienta a associação.

No entanto, de acordo com a mesma, se “quer realmente retirar algum rendimento das suas poupanças, compare a oferta dos bancos”. É possível encontrar alguns depósitos promocionais que pagam 1,44% líquidos (até 72 euros por ano num depósito de 5 mil euros). 

Em alternativa, há os certificados do Tesouro, mais atrativos a partir dos dois anos, mas que podem ser resgatados ao fim de 12 meses. Estes rendem mais do que a média dos depósitos, não têm custos, não tem de abrir conta bancária e, depois da primeira subscrição, não precisa mais de se deslocar aos correios, pois pode fazer o pedido pela internet e investir através de homebanking ou da caixa multibanco.

4. Transferências ao balcão

Uma transferência interbancária (entre bancos diferentes) custa, em média, cerca de seis euros se for efetuada ao balcão. Para contornar estes custos, em vez de entrar no banco, opte por fazer essa transferência na caixa multibanco, já que aqui a operação é sempre gratuita.

Mas há bancos que não cobram nada por este serviço quando é realizado através da internet e há quem exija certos requisitos que determinam também a isenção aos clientes que os cumprem. “Para os consumidores abrangidos, esta é também uma opção mais favorável, além de poderem realizar a operação sem sair de casa”, alerta a Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor. 

No entanto, mesmo nas instituições que cobram pelas transferências interbancárias online, o custo médio é de 95 cêntimos, o que ainda compensa largamente em relação ao balcão. “A nossa análise concentra-se nestas transferências porque, regra geral, as intrabancárias (entre contas do mesmo banco) são gratuitas. Mas se o seu banco cobrar pelas operações para outras contas internas, os conselhos são os mesmos”, conclui a DECO.

5. Créditos com amortização "atrasada"

Há duas modalidades de créditos em que uma parte ou a totalidade do pagamento é adiada: com carência de capital ou de capital e de juros e com diferimento de capital.

Mas nem tudo são vantagens. Apesar de permitirem alguma folga orçamental, estes produtos tornam o empréstimo mais caro. Como funciona? No crédito com carência, o consumidor adia, durante um determinado período – geralmente no início do contrato –, o pagamento de capital ou de capital e juros. Terminado o prazo, a prestação passa a conter os dois elementos. No caso da carência de capital, a mais comum, durante aquele tempo são pagos apenas juros, após o que o montante em dívida permanece o mesmo que anteriormente. 

“A carência de capital e de juros isenta o consumidor de qualquer pagamento naquele período, mas os mesmos terão de ser pagos mais tarde. Como há acumulação de juros sobre juros, o valor da dívida aumenta em relação ao existente antes da carência. No crédito com diferimento, uma parte do capital contratado é paga apenas no final do prazo”, chama a atenção a DECO.

E dá exemplos: pede um crédito de 100 mil euros, mas durante 20 anos amortiza o correspondente a 70 mil (30%). Entretanto, os juros são calculados sobre todo o capital em dívida em cada momento. No total, pagará muito mais juros e, no final do prazo, terá de amortizar a parcela em falta de uma só vez (30 mil euros) ou, em alternativa, contratar um novo crédito. 

6. Seguros de proteção ao crédito

A ideia de ter um seguro de proteção ao crédito que garante o pagamento das prestações em caso de desemprego involuntário (despedimento ou encerramento da empresa), salários em atraso e redução de rendimentos devido a doença pode parecer tentadora. Mas, regra geral, as seguradoras impõem uma série de restrições e de exigências que tornam difícil beneficiar do prémio pago: períodos de franquia para a ativação do seguro, exclusões “para todos os gostos”, coberturas com limites reduzidos.

“Na prática, este produto acaba por representar apenas um custo acrescido e, por isso, é de evitar”, garante a associação, e lembra que, “ao excluir as doenças mentais, por exemplo, cujo tratamento implica períodos de ausência do trabalho prolongados, o seguro de nada serve para quem venha a padecer destes problemas.” 

Por isso mesmo, se tiver um seguro deste tipo, leia com atenção as respetivas condições, para saber em que circunstâncias pode utilizá-lo. “Caso pense em desistir, confirme junto da entidade que tal não irá ter implicações no financiamento – pode aumentar a taxa de juro, por exemplo. Isto, claro, se souber que o contratou, o que nem sempre acontece, por deficiente informação do banco”, salienta.

7. Propostas de dinheiro fácil na internet

Desconfie quando encontrar um anúncio na internet a “oferecer” a possibilidade de ganhar muito dinheiro facilmente e em pouco tempo. “Se costuma navegar na rede, provavelmente já se deparou com o testemunho de alguém que descobriu a ‘árvore das patacas’ e está disposto a partilhar o segredo da fortuna consigo. Generosidade a mais, não lhe parece? Se concorda, ignore esses apelos ‘altruístas’”, alerta a entidade.

Telexfree, GetEasy e LibertàGià são alguns dos esquemas em pirâmide que ganharam a confiança dos investidores com sites de aspeto profissional, eventos em espaços arrendados e vídeos no YouTube. Conclusão: as vítimas perderam tudo o que investiram.

Desta forma, caso fique com dúvidas em relação a possíveis investimentos, consulte os portais do Banco de Portugal ou da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários para verificar se há alertas em relação a uma determinada situação.

8. Mercado de divisas

O mercado de divisas, ou Foreign Exchange (Forex), permite apostar, por exemplo, na valorização do dólar norte-americano face ao iene ou do euro face à libra esterlina. No entanto, apesar de a negociação neste mercado ser simples, os fatores que influenciam a variação das moedas são complexos e difíceis de prever. 
Mas os cuidados não ficam por aqui. “Trata-se de um terreno fértil para práticas desonestas que deixam o investidor vulnerável”, garante a DECO.

A associação chama ainda a atenção para uma característica deste produto, a alavancagem que, no seu entender, se trata de “uma faca de dois gumes”. Ou seja, o Forex pressupõe que o investimento seja multiplicado. Por exemplo, o investidor põe 500 euros na conta, mas o corretor permite--lhe investir como se tivesse disponibilizado 5 mil. 

Mas vamos a números. Suponde que investe no par euro/dólar norte-americano e que a moeda europeia valoriza 10% face à americana. Neste caso ganha 500 euros (5000 × 10%), o que, juntando aos seus 500 euros iniciais, o faz ficar com o dobro do que tinha. Imagine agora que é a divisa europeia a desvalorizar 10 por cento. Neste caso, perde tudo o que tinha: 500 euros.

9. Produtos estruturados

Investir em produtos financeiros complexos sem garantia de capital e cujo rendimento depende da evolução de um ativo financeiro poderá não ser a melhor solução. Regra geral, isso consiste num conjunto de ações, embora possam ser, por exemplo, matérias-primas (petróleo, café) ou metais preciosos (ouro).

A rentabilidade é determinada por fórmulas de cálculo que, nalguns casos, são bastante complexas e têm muita influência no resultado final. Daí que a maioria dos investidores não consegue avaliar o interesse desses produtos.

10. Cheques

No caso de o beneficiário precisar de ter o dinheiro disponível imediatamente ou se for outra pessoa a levantar terá obrigatoriamente de usar cheques não cruzados e/ou à ordem. No entanto, se for possível escolher, opte por cheques cruzados e/ou não à ordem. Estes são mais seguros e mais baratos.

Se for obrigado a depositar numa conta é sempre possível saber quem movimentou o dinheiro de um cheque cruzado, e garantem que mais ninguém, a não ser o beneficiário, deitará a mão aos valores.

Estes tipos de cheque são também mais baratos do que os não cruzados e/ou à ordem. Pode ainda poupar dinheiro requisitando, quando possível, os cheques pela internet ou, nalguns casos, através da caixa automática do banco. Informe-se sobre a opção mais económica: levantar ao balcão ou receber pelo correio. Por vezes, ter a data de validade pode igualmente aumentar ou reduzir o custo.

De acordo com as contas da DECO, em média, um cheque não cruzado, à ordem e requisitado ao balcão custa 1,98 euros (um banco cobra 3,05 euros por uma unidade). Já o cheque cruzado, não à ordem e pedido através da net tem, em média, um custo de 82 cêntimos. São 1,16 euros de diferença e, se utilizar 20 cheques num ano, poupa mais de 23 euros.

 

 fonte:http://www.ionline.pt/495491

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Fev16

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adm
 

Quer evitar perder dinheiro? Conheça as 10 propostas de que deve fugir

Quer investir o seu dinheiro? Acha que a ideia de ter um seguro de proteção ao crédito pode ser tentadora? Uma proposta que viu na internet parece-lhe rentável? Estas não são as únicas questões que se colocam. Tenha cuidado com as opções que faz. Há certos produtos e serviços financeiros que são verdadeiros sumidouros de dinheiro

1. Poupanças para crianças

Evite apostar em poupanças que são dirigidas a crianças – normalmente, depósitos ou seguros de capitalização – já que, na maior parte dos casos, elas oferecem rentabilidades em ponto pequeno. Certas características úteis, como contas à ordem sem custos, depósitos que permitem reforços a partir de valores muito baixos e a possibilidade de ganhar brindes, como bilhetes para o Jardim Zoológico, não chegam para compensar as taxas de juro pouco atrativas e, nalguns casos, as comissões elevadas. 

E a DECO dá como exemplo, o seguro de capitalização NB Capitalização Júnior (Novo Banco), que oferece mealheiros, “mas o rendimento é apenas mediano”. Além disso, “mais de metade do rendimento garantido no primeiro ano esvai-se em comissões e, entre 2010 e 2014, este produto rendeu anualmente 2,5%”, salienta.

Por isso mesmo, para rentabilizar o seu investimento opte, por exemplo, por fundos de ações e obrigações. Apresentam um grau de risco considerável, mas como a poupança é aplicada a longo prazo, os eventuais altos e baixos dos mercados são diluídos. No entanto, pode investir apenas uma parte da poupança, minimizando a perda, se acontecer. Se não houver contrariedades, o rendimento poderá ser bastante superior ao das aplicações com capital garantido.

2. Crédito com fidelização

Há determinados cartões de crédito que têm associados programas de fidelização. O objetivo é simples: incentivar a sua utilização. “Entre outros benefícios, concedem milhas convertíveis em viagens de avião, descontos em combustíveis, acumulação de pontos para serem trocados por diversos artigos e descontos em empresas parceiras. Estes cartões têm, geralmente, uma anuidade que tem de ser paga quer o consumidor os use ou não”, revela a associação. 

No entanto, de acordo com a mesma, dependendo da utilização que fizer, o benefício pode não compensar o custo. Por exemplo, se acumular pontos que lhe permitam obter um desconto de 20 euros numa compra, mas tiver pago uma anuidade de 50 euros, fica com um défice de 30 euros. 

Mas os alertas não ficam por aqui: “Caso não pague a totalidade do extrato do cartão no final do mês, contrariamente àquilo que aconselhamos, ainda tem de somar os juros pela utilização do crédito, mais elevados do que noutras formas de financiamento.”

A entidade diz, no entanto, que “se encontrar um cartão de crédito com um programa de fidelização que lhe interesse e que não implique o pagamento de anuidade, pode aproveitar os benefícios”.

3. Depósitos com juros baixos

Está a pensar em investir em depósitos a prazo? Conte com juros quase nulos em troca de um investimento em aplicações simples e seguras, fruto da redução das taxas de juro de referência. De acordo com a ronda feita pela DECO, um depósito a prazo de 5 mil euros rende, em média, 0,3% líquidos. Feitas as contas, dá três euros por cada mil depositados, ou seja, apenas 15 euros ao fim de um ano.     “Mas não é raro encontrar taxas de 0%, sobretudo nos depósitos de prazo inferior a um ano. O dinheiro fica praticamente parado”, salienta a associação.

No entanto, de acordo com a mesma, se “quer realmente retirar algum rendimento das suas poupanças, compare a oferta dos bancos”. É possível encontrar alguns depósitos promocionais que pagam 1,44% líquidos (até 72 euros por ano num depósito de 5 mil euros). 

Em alternativa, há os certificados do Tesouro, mais atrativos a partir dos dois anos, mas que podem ser resgatados ao fim de 12 meses. Estes rendem mais do que a média dos depósitos, não têm custos, não tem de abrir conta bancária e, depois da primeira subscrição, não precisa mais de se deslocar aos correios, pois pode fazer o pedido pela internet e investir através de homebanking ou da caixa multibanco.

4. Transferências ao balcão

Uma transferência interbancária (entre bancos diferentes) custa, em média, cerca de seis euros se for efetuada ao balcão. Para contornar estes custos, em vez de entrar no banco, opte por fazer essa transferência na caixa multibanco, já que aqui a operação é sempre gratuita.

Mas há bancos que não cobram nada por este serviço quando é realizado através da internet e há quem exija certos requisitos que determinam também a isenção aos clientes que os cumprem. “Para os consumidores abrangidos, esta é também uma opção mais favorável, além de poderem realizar a operação sem sair de casa”, alerta a Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor. 

No entanto, mesmo nas instituições que cobram pelas transferências interbancárias online, o custo médio é de 95 cêntimos, o que ainda compensa largamente em relação ao balcão. “A nossa análise concentra-se nestas transferências porque, regra geral, as intrabancárias (entre contas do mesmo banco) são gratuitas. Mas se o seu banco cobrar pelas operações para outras contas internas, os conselhos são os mesmos”, conclui a DECO.

5. Créditos com amortização "atrasada"

Há duas modalidades de créditos em que uma parte ou a totalidade do pagamento é adiada: com carência de capital ou de capital e de juros e com diferimento de capital.

Mas nem tudo são vantagens. Apesar de permitirem alguma folga orçamental, estes produtos tornam o empréstimo mais caro. Como funciona? No crédito com carência, o consumidor adia, durante um determinado período – geralmente no início do contrato –, o pagamento de capital ou de capital e juros. Terminado o prazo, a prestação passa a conter os dois elementos. No caso da carência de capital, a mais comum, durante aquele tempo são pagos apenas juros, após o que o montante em dívida permanece o mesmo que anteriormente. 

“A carência de capital e de juros isenta o consumidor de qualquer pagamento naquele período, mas os mesmos terão de ser pagos mais tarde. Como há acumulação de juros sobre juros, o valor da dívida aumenta em relação ao existente antes da carência. No crédito com diferimento, uma parte do capital contratado é paga apenas no final do prazo”, chama a atenção a DECO.

E dá exemplos: pede um crédito de 100 mil euros, mas durante 20 anos amortiza o correspondente a 70 mil (30%). Entretanto, os juros são calculados sobre todo o capital em dívida em cada momento. No total, pagará muito mais juros e, no final do prazo, terá de amortizar a parcela em falta de uma só vez (30 mil euros) ou, em alternativa, contratar um novo crédito. 

6. Seguros de proteção ao crédito

A ideia de ter um seguro de proteção ao crédito que garante o pagamento das prestações em caso de desemprego involuntário (despedimento ou encerramento da empresa), salários em atraso e redução de rendimentos devido a doença pode parecer tentadora. Mas, regra geral, as seguradoras impõem uma série de restrições e de exigências que tornam difícil beneficiar do prémio pago: períodos de franquia para a ativação do seguro, exclusões “para todos os gostos”, coberturas com limites reduzidos.

“Na prática, este produto acaba por representar apenas um custo acrescido e, por isso, é de evitar”, garante a associação, e lembra que, “ao excluir as doenças mentais, por exemplo, cujo tratamento implica períodos de ausência do trabalho prolongados, o seguro de nada serve para quem venha a padecer destes problemas.” 

Por isso mesmo, se tiver um seguro deste tipo, leia com atenção as respetivas condições, para saber em que circunstâncias pode utilizá-lo. “Caso pense em desistir, confirme junto da entidade que tal não irá ter implicações no financiamento – pode aumentar a taxa de juro, por exemplo. Isto, claro, se souber que o contratou, o que nem sempre acontece, por deficiente informação do banco”, salienta.

7. Propostas de dinheiro fácil na internet

Desconfie quando encontrar um anúncio na internet a “oferecer” a possibilidade de ganhar muito dinheiro facilmente e em pouco tempo. “Se costuma navegar na rede, provavelmente já se deparou com o testemunho de alguém que descobriu a ‘árvore das patacas’ e está disposto a partilhar o segredo da fortuna consigo. Generosidade a mais, não lhe parece? Se concorda, ignore esses apelos ‘altruístas’”, alerta a entidade.

Telexfree, GetEasy e LibertàGià são alguns dos esquemas em pirâmide que ganharam a confiança dos investidores com sites de aspeto profissional, eventos em espaços arrendados e vídeos no YouTube. Conclusão: as vítimas perderam tudo o que investiram.

Desta forma, caso fique com dúvidas em relação a possíveis investimentos, consulte os portais do Banco de Portugal ou da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários para verificar se há alertas em relação a uma determinada situação.

8. Mercado de divisas

O mercado de divisas, ou Foreign Exchange (Forex), permite apostar, por exemplo, na valorização do dólar norte-americano face ao iene ou do euro face à libra esterlina. No entanto, apesar de a negociação neste mercado ser simples, os fatores que influenciam a variação das moedas são complexos e difíceis de prever. 
Mas os cuidados não ficam por aqui. “Trata-se de um terreno fértil para práticas desonestas que deixam o investidor vulnerável”, garante a DECO.

A associação chama ainda a atenção para uma característica deste produto, a alavancagem que, no seu entender, se trata de “uma faca de dois gumes”. Ou seja, o Forex pressupõe que o investimento seja multiplicado. Por exemplo, o investidor põe 500 euros na conta, mas o corretor permite--lhe investir como se tivesse disponibilizado 5 mil. 

Mas vamos a números. Suponde que investe no par euro/dólar norte-americano e que a moeda europeia valoriza 10% face à americana. Neste caso ganha 500 euros (5000 × 10%), o que, juntando aos seus 500 euros iniciais, o faz ficar com o dobro do que tinha. Imagine agora que é a divisa europeia a desvalorizar 10 por cento. Neste caso, perde tudo o que tinha: 500 euros.

9. Produtos estruturados

Investir em produtos financeiros complexos sem garantia de capital e cujo rendimento depende da evolução de um ativo financeiro poderá não ser a melhor solução. Regra geral, isso consiste num conjunto de ações, embora possam ser, por exemplo, matérias-primas (petróleo, café) ou metais preciosos (ouro).

A rentabilidade é determinada por fórmulas de cálculo que, nalguns casos, são bastante complexas e têm muita influência no resultado final. Daí que a maioria dos investidores não consegue avaliar o interesse desses produtos.

10. Cheques

No caso de o beneficiário precisar de ter o dinheiro disponível imediatamente ou se for outra pessoa a levantar terá obrigatoriamente de usar cheques não cruzados e/ou à ordem. No entanto, se for possível escolher, opte por cheques cruzados e/ou não à ordem. Estes são mais seguros e mais baratos.

Se for obrigado a depositar numa conta é sempre possível saber quem movimentou o dinheiro de um cheque cruzado, e garantem que mais ninguém, a não ser o beneficiário, deitará a mão aos valores.

Estes tipos de cheque são também mais baratos do que os não cruzados e/ou à ordem. Pode ainda poupar dinheiro requisitando, quando possível, os cheques pela internet ou, nalguns casos, através da caixa automática do banco. Informe-se sobre a opção mais económica: levantar ao balcão ou receber pelo correio. Por vezes, ter a data de validade pode igualmente aumentar ou reduzir o custo.

De acordo com as contas da DECO, em média, um cheque não cruzado, à ordem e requisitado ao balcão custa 1,98 euros (um banco cobra 3,05 euros por uma unidade). Já o cheque cruzado, não à ordem e pedido através da net tem, em média, um custo de 82 cêntimos. São 1,16 euros de diferença e, se utilizar 20 cheques num ano, poupa mais de 23 euros.

 

 fonte:http://www.ionline.pt/495491

11
Jan16

Duas soluções para aplicar o dinheiro das crianças

adm

Receber notas no sapatinho talvez não seja o presente mais apreciado pelos pequenotes mas, nos dias que correm, é certamente o mais sensato. Cabe aos pais a difícil tarefa de explicar a importância da poupança aos seus rebentos e a responsabilidade de aplicar esse dinheiro da melhor forma. Foi precisamente para orientar os pais que a Proteste Investe pensou neste artigo. Os depósitos rendem zero ou quase zero, os Certificados de Aforro também já não são uma boa opção. A dúvida que se instala é precisamente: onde aplicar o dinheiro? Se tiver pequenos montantes (menos de 1.000 euros) e pretender aplicar em produtos de capital garantido, a conta mais rentável que encontra no mercado é a conta Eu Poupo a três anos, que rende 1,3% líquidos ao ano, no Banco Popular, para montantes entre 300 e 25.000 euros. Mas, os depósitos não são a receita mais eficaz para multiplicar a poupança a médio e longo prazo. Por isso, existem duas sugestões: com capital garantido, supondo que utilizará esse montante dentro de cinco anos, os Certificados do Tesouro Poupança Mais, que exigem um mínimo de 1.000 euros.

Sem capital garantido, para quem esteja a 10 anos ou mais de utilizar a poupança, a publicação da Deco aconselha um dos fundos integrantes no protocolo com a Optimize, que pode subscrever a partir de 10 euros.

1. Com capital garantido: Certificados do Tesouro Poupança Mais
Tem dois inconvenientes: por um lado, o montante mínimo é elevado (1.000 euros) e, por outro, não permite reforços. Poderá fazer novas subscrições, mas sempre com um mínimo de 1.000 euros e cada nova subscrição terá o rendimento da emissão desse mês. Talvez não seja o produto mais adequado para quem pretenda fazer entregas regulares de pequeno montante.

Mas, se já tiver uma quantia acumulada no mealheiro, é atualmente a melhor solução de capital garantido. As taxas de juro são crescentes durante cinco anos, variando entre 1,25 e 3,25% brutas. Além disso, nos últimos dois anos, pode ainda existir uma bonificação em função do crescimento do PIB. Em termos líquidos, garante um mínimo de 1,6% ao ano, se mantiver durante os cinco anos. Não pode mobilizar no primeiro ano.

Os Certificados de Aforro são mais adequados para pequenas poupanças e entregas regulares, pois o mínimo exigido é apenas de 100 euros e permite reforços. Consulte o simulador de dívida pública da Deco.

2. Sem garantia de capital: Protocolo PROTESTE INVESTE/Optimize
Se o seu rebento está ainda muito longe de vir a necessitar dessas poupanças, aplique-as de forma mais ousada. No longo prazo, um fundo misto, que investe em ações e obrigações, é uma forma mais rentável. No entanto, muitos pais poderão pensar que se trata de um investimento complicado e que exige elevados montantes, conhecimentos e constante atenção.

Não é bem assim. A Proteste Investe tem uma solução que lhe pode facilitar a vida: através do protocolo que a Deco tem com a Optimize, pode aplicar num fundo de investimento que replica os conselhos da publicação da associação de consumidores. Dessa forma, não tem que se preocupar em criar uma carteira e fazer os devidos ajustes ao longo do tempo.

Este protocolo permite um acesso fácil às carteiras recomendadas de fundos.

Ao subscrever os fundos de investimento Optimize Selecção tem à sua escolha as três carteiras de investimento recomendadas pela Proteste Investe para o prazo de 10 anos: defensiva, neutra e agressiva. A gestão de cada fundo Selecção é executada pela Optimize, a quem cabe replicar a carteira escolhida. Além disso, o mínimo de investimento é de apenas 10 euros, sendo mais acessível aos investidores de palmo e meio. Há ainda outras condições vantajosas para os subscritores da Proteste Investe: a comissão de gestão e depósito anual é de 1,15% e é adicionado um prémio anual de 0,6% sobre o valor mantido no fundo. Para os sócios da Deco, a comissão de gestão e depósito anual é também de 1,15%, mas o prémio anual é inferior: 0,2% sobre o valor mantido no fundo.

Há riscos neste tipo de investimento? Sim, o capital não está garantido. Há diferentes fatores de risco: risco de perda de capital, risco de mercado, risco de crédito, risco de liquidez, risco operacional, risco de taxa de juro e até risco cambial.

Contudo, é um investimento de longo prazo, potencialmente mais rentável, que a Proteste Investe recomenda especialmente aos pequenotes que estão a mais de 10 anos de necessitar do dinheiro.

fonte:http://economico.sapo.pt/

10
Out15

As melhores apostas financeiras para vencer a inflação

adm

os melhores depósitos: promocionais rendem até 1,4 %
Esqueça os prazos muito curtos e aproveite os depósitos promocionais noutros bancos. Consegue até 1,4 % para o prazo de 12 meses.

Combater a inércia para superar a inflação
Segundo dados do Banco de Portugal, o montante aplicado nas contas à ordem tem aumentado, o que não surpreende, já que a motivação para aplicar nos depósitos a prazo é muito pouca. A diferença de rendimento entre uma conta a ordem e uma a prazo esbateu-se significativamente nos últimos meses, com a descida das taxas dos depósitos a prazo. As maiores instituições têm remunerações muito próximas de zero, ou mesmo zero, em muitos prazos, especialmente nos mais curtos. Contudo, deixar o dinheiro à ordem não é a melhor forma de gerir a sua poupança. Em primeiro lugar, porque está mais à mão para gastar; em segundo lugar, porque a inflação fará com que perca valor.

Esta é uma boa altura para constituir um depósito numa instituição bancária diferente. Se tem dinheiro à ordem ou mesmo a prazo mas a render quase nada, ponha o seu dinheiro a mexer. Aplique-o num depósito mais rentável e escolha um prazo mais alargado: 6 a 12 meses são os prazos aconselhados. Aproveite as contas promocionais para novos clientes ou novos montantes.

A solução mais rentável é o Invest Choice Novos Depósitos, para novos montantes a aplicar no Banco Invest, assegurando uma taxa de 1,4 % líquida durante os próximos doze meses.

CERTIFICADOS DO TESOURO POUPANÇA MAIS: PODEM RENDER MAIS DE 1,6 %
Produto de dívida pública especialmente interessante se puder manter durante cinco anos. O rendimento pode superar os 1,6 %.

Taxa bruta crescente entre 1,25 e 3,25 %
O montante mínimo de subscrição é de 1.000 euros e cada entrega futura é uma nova subscrição (e não um reforço), que pode ter taxas diferentes. No primeiro ano não pode mobilizar o capital. Os juros são pagos anualmente e só após o primeiro pagamento de juros poderá mobilizar o capital. Contudo, como a taxa de juro é crescente, é um produto particularmente interessante se puder manter a aplicação até ao final. Em termos brutos, no primeiro ano paga 1,25 %, no segundo rende 1,75 %, 2,25 % no terceiro, 2,75 % no quarto, e 3,25 % no quinto ano. No quarto e quinto anos, ao valor da taxa de juro citada, acresce ainda um prémio, a ser divulgado pela Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida (IGCP), correspondente a 80 % do crescimento médio real do PIB; o prémio apenas tem lugar no caso de crescimento médio real do PIB positivo.

Em termos anuais efetivos líquidos, se mantiver durante os cinco anos, esta aplicação proporciona um rendimento de 1,6 %. E, se as previsões do PIB se verificarem, poderá chegar aos 2 %.

SEGUROS DE CAPITALIZAÇÃO: GANHOS ATÉ 4 % BRUTOS, EM 2014
Os rendimentos são do passado e deve ter atenção às comissões cobradas. Em 2014, renderam, em média, 2,2 % brutos, mas a Escolha Acertada da Deco chegou aos 4 %.

Trata-se de rendimento passado
Os seguros de capitalização são cada vez mais apresentados como alternativa aos depósitos. Além disso, beneficiam de vantagem fiscal. Apesar de se apelidarem de seguros, não cobrem qualquer tipo de risco e podem ter ou não o capital garantido e ter ou não um rendimento mínimo. Os mais interessantes, numa ótica de rendimento garantido, são os seguros de capital garantido e rendimento mínimo.

Os seguros sem garantia de capital nem sequer deveriam designar-se de seguros. Recentemente a Deco publicou um dossiê sobre estes seguros de capital garantido e rendimento mínimo. O Generali + Poupança é a Escolha Acertada da Deco e ganhou 4 % brutos em 2014 e 4,5 % nos últimos cinco anos. A vantagem destes produtos é a estabilidade do rendimento e uma tributação inferior se mantiver por mais de cinco anos. A desvantagem desta categoria são as elevadas comissões cobradas que, em alguns casos, anulam o rendimento. Pode ver em detalhe esta categoria no portal.

fonte:http://economico.sapo.pt/

24
Jun15

Três produtos de dívida

adm
Em junho, a taxa dos Certificados de Aforro é penalizada pela Euribor negativa e os Certificados do Tesouro mantêm as taxas. Pelo contrário, as yields das Obrigações do Tesouro parecem estar a recuperar depois de um longo período de estagnação.

Certificados de Aforro abaixo de 1 % Em junho, a taxa de juro bruta para novas subscrições de Certificados de Aforro (série D) foi fixada em 0,989 %, ficando um pouco abaixo do mês anterior. Esta taxa é calculada com base na média dos valores da Euribor a três meses observados nos dez dias úteis anteriores, acrescida de 1 %. Como atualmente a Euribor está em valores negativos, a taxa bruta da série D atingiu um valor abaixo de 1 %. Em termos líquidos, esta série rende 0,7 %. Para os Certificados de Aforro das restantes séries, a taxa para as capitalizações que ocorrerem em junho é de 2,99 % para a série C, de 3 % para a Série B e de 2 % para a Série A; ou seja, obtém 2,2 % líquidos com as séries C e B e 1,4 % líquidos se tiver a série A. As condições de remuneração que incluem o prémio de 1 % na série B e 2,75 % na série C, mantêm-se inalteradas até dezembro de 2016.


Certificados do Tesouro mantêm as taxas Em relação aos Certificados do Tesouro Poupança Mais (CTPM), as taxas mantêm-se em junho entre 1,25 e 3,25 % brutas, permitindo um rendimento anual de 1,6 % líquido, no mínimo. Contudo, poderá render mais caso seja atribuído o bónus de 80 % da taxa de crescimento do PIB, no quarto e quinto ano, se esta for positiva. A maturidade dos CTPM é de cinco anos e, neste prazo, continuam a ser a aplicação de capital garantido e baixo risco mais rentável. No gráfico apresentamos uma simulação de rendimento para uma aplicação de 20 mil euros durante cinco anos. Com os CTPM conseguiria acumular 1620 euros; se optasse por aplicar na atual série D dos Certificados de Aforro acumularia 1024 euros; por último, se colocasse o mesmo montante na Obrigação do Tesouro com maturidade de 5 anos, obteria apenas 292 euros (yield de 0,3 % líquida).

 

Obrigações do Tesouro a subir


Recentemente o preço destes títulos diminuiu, o que proporcionou um aumento das yields. Mas, os títulos com maturidades curtas, inferiores a cinco anos, permanecem com yields negativas, como pode ver no quadro em baixo. Isto acontece porque, se adquirir agora esses títulos, a cotação está ainda acima do valor nominal e não consegue recuperar em juros líquidos essa diferença, pois na maturidade apenas recebe o valor nominal do título acrescido do juro. Por exemplo, na OT Outubro 2016 falta cerca de um ano e quatro meses para a maturidade; se a adquirir agora paga 105,205 por um título (cotação), mas irá receber apenas 100 (valor nominal) acrescido de um cupão à taxa de 3,024 %, mas referente a 16 meses. O que iria receber no final não compensa o pago à cotação atual. Existem Obrigações do Tesouro com maturidade até 30 anos, como se pode ver no quadro. É neste prazo que consegue o melhor rendimento que, atualmente, não vai além dos 2,6 % líquidos.

 

 

 
Simulador de dívida pública no portal da Proteste Investe
No portal da PROTESTE INVESTE encontra uma ferramenta que permite comparar o rendimento dos vários produtos de dívida pública, consoante o montante aplicado e o número de anos. Entre em POUPAR > Certificados de Aforro > Comparar produtos de dívida pública. Por exemplo, se aplicar 20 000 euros a 5 anos, obtém 1620 euros de rendimento com os Certificados do Tesouro Poupança Mais e apenas 292 euros com uma Obrigação do Tesouro. Calcule quanto pode ganhar com cada um dos produtos de dívida pública em deco.proteste.pt/investe/calculadora-divida-publica.
 
fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/
29
Mai15

Conheça as alternativas para pôr a render as poupanças dos miúdos

adm

Ainda antes do nascimento de uma criança, muitos pais e avós começam a avaliar a melhor forma de constituir um pé-de-meia para o "rebento". O Dia da Criança que se comemora no próximo dia 1 de Junho é uma boa desculpa para revisitar as principais aplicações financeiras disponíveis no mercado que permitem ajudar a fermentar as poupanças dos mais pequenos. Arrancando pelos produtos financeiros desenhados à medida dos mais novos e terminando nas aplicações para os mais graúdos existem muitas opções. A má notícia é que, para quem não esteja muito disposto a assumir risco, encher o mealheiro dos mais pequenos não é uma missão fácil. 

Susana Albuquerque, coordenadora de educação financeira da ASFAC, salienta que criar uma poupança para as crianças quando nascem é uma tradição que está a renascer. "Esse hábito parece ter sido retomado após a crise financeira, que levou os portugueses a poupar mais, de forma a garantirem a sua segurança financeira e dos seus filhos assim como a concretização dos objectivos futuros, por exemplo a sua educação", explica. A mesma responsável enumera entre o leque de produtos adequados a este tipo de perfil os depósitos, as contas e planos de poupança ou os Certificados. "Em meu entender, é fundamental que os pais invistam em produtos sem risco de perda de capital", defende Susana Albuquerque, lembrando que "por definição a sua aversão e tolerância à perda é maior nestes casos".

Contudo, rentabilizar poupanças através da aposta neste tipo de produtos é uma missão de difícil concretização sobretudo tendo em conta o nível historicamente reduzido das taxas de juro. A revista Proteste Investe, dando seguimento a uma análise que já há vários anos faz por ocasião do Dia da Criança, identificou um conjunto de 21 contas poupança desenhadas à medida dos miúdos, disponibilizadas em 13 dos 20 principais bancos a operar em Portugal. Em termos médios, estes produtos oferecem actualmente uma taxa de juro líquida de 0,6%, segundo cálculos do Diário Económico com base na informação dos sites dos bancos. A melhor taxa, é oferecida pelo Banco Popular no depósito a prazo "Eu Poupo", uma aplicação a três anos que rende 1,6% em termos líquidos. Segue-se a "Poupança Cristas", do Crédito Agrícola, que remunera com taxas de juro líquidas entre 0,8% e 0,9%, consoante se trate de uma poupança a cinco, sete ou 10 anos. Mesmo num cenário de juros historicamente baixos, é fácil encontrar depósitos disponíveis para a generalidade dos clientes bancários a oferecer juros mais atractivos (ver tabela abaixo). A grande vantagem das contas poupanças das crianças é o facto de permitirem aplicações e reforços de valores baixos, o que facilita a incorporação gradual das pequenas poupanças dos mais pequenos. Mas no caso do "Eu Poupo!", do Banco Popular nem isso é permitido.

Mesmo os depósitos a prazo tradicionais com remunerações mais atractivas acabam por não ser facilmente adaptáveis aos mais jovens, já que na sua maioria exigem montantes mínimos de aplicação muito elevados. Quem pretender apostar em produtos conservadores com valores de subscrição mais baixos encontra nos Certificados de Aforro e do Tesouro uma solução mais acessível. Os Certificados de Aforro estão disponíveis a partir de 100 euros, oferecendo actualmente uma remuneração bruta de 0,989% (0,712% líquidos). Uma taxa que entre o segundo e o quinto ano beneficia de um prémio de 0,5%, que sobe para 1% entre o sexto e o décimo ano de aplicação. Ou seja, é mais vantajosa numa perspectiva de longo prazo. Já os Certificados do Tesouro Poupança Mais, já são vantajosos no médio prazo. Oferecem uma taxa de juro média líquida de 1,62% ao fim de cinco anos e estão disponíveis para aplicações a partir de 1.000 euros.

 

fonte:http://economico.sapo.pt/

24
Nov14

Fundo de emergência: Bote de salvamento para dias difíceis

adm
Nos últimos anos, o esforço de poupança aumentou e criar um fundo de emergência é imprescindível para fazer face a dias menos felizes. Não coloque as poupanças à ordem ou no colchão porque a inflação passa por lá.

Poupar é cada vez mais uma tarefa difícil, mas necessária. E uma das regras essenciais das finanças pessoais é ter sempre um fundo de emergência, ou seja, um montante disponível a qualquer momento para fazer face a eventualidades. Já diz o ditado, «mais vale prevenir do que remediar», e podem surgir imprevistos que impliquem despesas inesperadas, como problemas de saúde, arranjos do automóvel, desemprego ou, mesmo, o pagamento de contas com a educação dos seus filhos que não estavam previstas. Para que não fique com o saldo da conta negativo ou para não ter de recorrer ao cartão de crédito, o melhor é criar um fundo de emergência.


Cinco ou seis salários
Em primeiro lugar é preciso saber qual é o montante mais sensato para manter disponível neste fundo de emergência. Recomendamos que guarde nesse fundo um montante equivalente a cinco ou seis salários. Ou seja, a quantia suficiente para se manter durante um semestre sem trabalhar, por exemplo, por razões de saúde ou desemprego.


Claro que há outras variáveis a ter em conta, como o valor do salário ou o montante das despesas, que variam de pessoa para pessoa. Um indivíduo que não tenha filhos nem um crédito à habitação poderá não necessitar de um montante tão elevado como outro que, usufruindo do mesmo salário, tenha esses mesmos encargos. Por isso, tenha como referência o montante necessário para os encargos da família durante seis meses.


Cuidado com a inflação
O objetivo não é apenas pôr de lado um montante, mas também rentabilizá-lo de forma a não perder poder de compra. No entanto, é imprescindível que este montante esteja sempre disponível. Tal não significa que o deva ter em casa, guardado num frasco, numa gaveta ou num colchão porque, com a subida generalizada dos preços - a inflação, dentro de algum tempo o seu dinheiro valeria bastante menos. Se este ano a inflação deverá ser nula, para 2015 a inflação esperada é de 1%, pelo que não deverá aceitar aplicações com rendimento bruto igual ou inferior a 1,4%. Além da rentabilidade, é igualmente importante a segurança e a liquidez dos produtos escolhidos. Não corra riscos desnecessários (por exemplo, os fundos de tesouraria têm baixo risco, mas o capital não está garantido), nem subscreva produtos que não pode resgatar quando entender (como, por exemplo, os depósitos não mobilizáveis). Assim, não restam muitas opções: sugerimos depósitos até um ano e Certificados de Aforro.


Depósitos até 2,7%
Os produtos nos quais deve aplicar esse montante devem ter elevada liquidez, de forma a poder resgatar em qualquer altura e sem custos. Depósitos por prazos longos não são uma boa opção, pois muitos deles não permitem a mobilização antecipada.


Não deve aplicar esse montante em produtos que não garantam o capital ou que estejam sujeitos a alguma variável incerta. Por exemplo, os depósitos em moeda estrangeira, apesar de estarem protegidos pelo Fundo de Garantia de Depósitos, estão sujeitos à variação cambial e, por isso, o capital não está garantido. Mas não aceite qualquer depósito, até porque muitos bancos estão a remunerar contas até um ano a taxas inferiores a 1%, ou seja, não dá sequer para a inflação. São poucos os bancos que se destacam com ofertas acima de 2%. Como as taxas de juro ainda podem descer um pouco mais, opte por um depósito de prazo maior, por exemplo, a um ano. Como pode ver ao lado, a melhor taxa a um ano é oferecida pelo Privatbank (2,3% líquida). Contudo, alertamos o leitor para o facto de este banco não estar ao abrigo do Fundo de Garantia dos Depósitos nacional, mas sim do sistema de garantia da Letónia, que é de valor semelhante. Recordamos que o Fundo de Garantia dos Depósitos garante até 100 mil euros por cada titular, em caso de falência da instituição bancária. O Invest remunera a 2,2% os novos montantes.


As melhores taxas que encontra no mercado são destinadas, na maioria, a novos clientes ou a novos capitais e de bancos online, ou para montantes elevados. Por exemplo, o Banco Best remunera os novos clientes a 2,7% os novos clientes. Por isso, sugerimos que aproveite os superdepósitos e, na renovação, tente negociar a taxa de juro. Não hesite em mudar de banco se a remuneração proposta não for satisfatória. Faça uma gestão ativa dos depósitos, não deixe as poupanças adormecidas no banco. Consulte o comparador dos depósitos no nosso portal, em deco.proteste.pt/investe/ depositos-a-prazo .


Cuidado com as ofertas milagrosas
Outra regra de ouro das poupanças é diversificar. Por isso, a menos que consiga negociar uma boa taxa para o montante total do seu fundo de emergência, reparta o dinheiro por mais do que uma instituição bancária e mais do que uma aplicação, sempre dentro do universo das aplicações que apresentam as melhores taxas.


Negociar taxas pode ser difícil nesta altura, mas antes de mudar para outra instituição bancária questione o seu gestor de conta sobre a melhor taxa que este lhe pode oferecer. O período de baixas taxas de juro aproximou bastante as propostas dos bancos: estão todos cada vez mais próximos de zero. E vão surgindo propostas alternativas para multiplicar as poupanças, sugeridas pelos gestores de conta. Mas cuidado com essas ofertas. De seguros de capitalização a fundos de investimento de tesouraria, por exemplo. Os primeiros, com comissões e penalizações pela mobilização e os segundos sem garantia de capital, ainda que sejam ambos "promovidos" como produtos seguros ou de baixo risco, não recomendamos para integrar o fundo de emergência. Ações, obrigações e produtos estruturados devem também ser afastados do seu fundo de emergência.

 

 

_________________________________


Certificados rendem 2,2%

 

Este velhinho produto de aforro, com rendimento dependente da Euribor a três meses, descobriu um novo alento no último ano. Isto porque, até final de 2016 estão congelados os prémios de permanência, mas será adicionado um bónus fixo de 2,75% bruto à taxa base dos Certificados de Aforro, não podendo a soma ser superior a 5%. É esta regra que os torna atualmente interessantes e fez aumentar as subscrições. Em período de baixas taxas de juro, estão assim garantidos cerca de 2% líquidos, mesmo que a Euribor seja zero. Os Certificados de Aforro rendem 2,2% líquidos ao ano a quem subscrever ou renovar no mês de novembro. Estão a par das melhores taxas de juro dos depósitos e bastante acima da inflação esperada, pelo que se tornaram numa aplicação interessante e com a garantia do Estado. O prazo máximo desta aplicação é de 10 anos e a taxa de juro é calculada mensalmente com base na Euribor a três meses. Subscrevem-se nos Correios com um mínimo de 100 euros. Pagam juros trimestrais, sendo capitalizados. Não permitem a mobilização apenas nos primeiros três meses. No nosso portal encontra uma ferramenta que lhe permite calcular o rendimento se aplicar neste produto. Basta inserir o montante e escolher o prazo (entre um a dez anos) em deco.proteste.pt/investe/ simulador-certificados-aforro.

 

fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/e

02
Nov14

Três formas de aplicar o dinheiro fora do banco

adm
Com a turbulência no sector financeiro, muitos portugueses reequacionaram a aplicação das suas poupanças. Muitos trocaram de instituição, outros procuraram alternativas. Conheça três formas de ter o dinheiro aplicado fora dos bancos.

Nos fundos, o dinheiro é sempre do investidor 

Os fundos de investimento, ainda que possam ser comercializados pelas instituições financeiras, "não pertencem aos bancos. Pertencem aos participantes desses mesmos fundos", explica Jorge Duarte. Estes produtos têm "património autónomo", nota o economista da Proteste Investe.

 

"A menos que haja uma fraude, o dinheiro que as pessoas têm investido nos fundos de investimento está protegido", diz Jorge Duarte. E mesmo assim, lembra, "existe um sistema de indemnização dos investidores" que é accionado para salvaguardar problemas deste género.

 

Nestes produtos o risco não está na instituição onde o investidor realiza a aplicação. O risco está apenas na estratégia seguida pelos gestores de cada um desses fundos que ao aplicarem o dinheiro dos participantes tanto podem gerar perdas como resultados positivos.

 

O investidor deve ter em conta o seu perfil de risco na altura de tomar a decisão sobre em que fundos investir parte das suas poupanças. Pode optar por produtos que investem em depósitos a prazo e dívida de curto prazo, que apostam na dívida de empresas e de países, ou nos que expõem as poupança dos investidores ao sobe e desce dos mercados accionistas.

 

Seguros protegidos pelo dinheiro das seguradoras

Tal como acontece com os fundos de investimento, muitos seguros são comercializados através da rede de balcões da banca. Contudo, à semelhança do que acontece com os fundos de investimento, também o dinheiro aqui aplicado não está dependente do banco.

 

"Alguns dos seguros comercializados [que estão associados a fundos de investimento, vulgarmente conhecidos como 'unit-linked'] têm, tal como os fundos, patrimónios autónomos", diz Jorge Duarte. "Outros seguros não, mas não dependem dos bancos. O dinheiro que as pessoas lá investem está assegurado pelas provisões técnicas das próprias seguradoras [reserva que deve ser suficiente para permitir à seguradora cumprir, na medida do razoavelmente previsível, os compromissos decorrentes dos contractos de seguro]", acrescenta o economista da Proteste Investe.

 

"Isso acontece, geralmente, com os produtos de capital garantido em que a rendibilidade é assegurada pela própria seguradora", sublinha. Entre estes produtos encontram-se os seguros PPR, que têm registado grande adesão nos últimos meses, fruto da rendibilidade apresentada, mas também da fiscalidade reduzida que é característica destes produtos.

  

Retornos elevados nos certificados

Se os fundos de investimento e os seguros são, regra geral, subscritos aos balcões dos bancos, para investir nos produtos do Estado terá de recorrer a outros balcões, os dos correios (ou através da Internet). Tal como nos outros dois produtos, também nestes a poupança aplicada não pertence a qualquer banco.

 

Os certificados de aforro ou mesmo os do Tesouro, os CTPM, são produtos que apresentam capital garantido. Não são depósitos a prazo. São títulos de dívida, neste caso, pública. "Ou seja, a garantia deste investimento é dada pelo Estado", explica Jorge Duarte. Há um "selo" de segurança do soberano que apesar de ter um "rating" baixo, "já esteve pior", nota o economista da Proteste Investe.

 

O risco é, assim, baixo, razão pela qual estes produtos estão a ser utilizados cada vez mais como alternativa às poupanças "tradicionais", os depósitos a prazo. Mas também fruto da elevada remuneração que estão a oferecer aos investidores de retalho. As taxas dos certificados de aforro estão acima de 3%, já as dos CTPM são crescentes, chegando aos 5%. 

fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/

01
Nov14

Onde é que os portugueses colocam as poupanças?

adm

Os depósitos continuam a ser o destino de eleição do património dos portugueses.

Depósitos
Os depósitos continuam a ser o destino de eleição do património dos portugueses.  De acordo com os dados mais recentes do Banco de Portugal, os activos financeiros brutos dos particulares representavam 370,6 mil milhões de euros no final de Junho (o valor líquido, que contabiliza também os passivos, era de 208,2 mil milhões de euros). Do valor total do património, a maior parte está aplicada em depósitos e numerário: 156,2 mil milhões de euros (42% do total dos patrimónios brutos e 75% do património líquido). E, apesar da taxa de juro cada vez mais baixa que estas aplicações oferecem e da crise que se viveu este Verão no BES, os portugueses continuam a aumentar o valor aplicado nestas aplicações. Desde o início do ano, o valor aplicado por particulares em depósitos aumentou 1,15%. Nos últimos cinco anos, o valor alocado em depósitos subiu cerca de 15%. Apesar deste crescimento, o peso dos depósitos nos activos financeiros líquidos dos portugueses tem vindo a diminuir. Há cinco anos representavam 87% dos activos líquidos. No final de Junho pesavam 75%.

Certificados de Aforro e do Tesouro 
Desde o final do ano passado que os instrumentos de poupança do Estado têm recuperado o interesse dos investidores. Faz hoje um ano que foram lançados os novos Certificados do Tesouro Poupança Mais (CTPM), como uma forma de tornar o segmento de retalho mais relevante no financiamento do Estado. Desde que começaram a ser comercializados, os CTPMatraíram, até final de Setembro, 2,7 mil milhões de euros, segundo os dados mais recentes da agência que gere o crédito público, o IGCP. Só desde o início do ano, a subscrição líquida conjunta de Certificados de Aforro e de CTPM cifra-se em cerca de 3,5 mil milhões de euros. Os portugueses tinham, no final de Setembro, 15,7 mil milhões de euros aplicados nos instrumentos de dívida para o retalho, o que representa um aumento de 29% face ao final de 2013. Apesar do crescimento, o retalho é responsável pelo financiamento de apenas 7,1% do total da dívida directa do Estado.

Fundos  de investimento
Os fundos de investimento estão a perder adeptos este ano, interrompendo a recuperação que estavam a registar após a sangria da crise financeira. Desde o início do ano até final de Setembro, o valor dos resgates ultrapassou em 611 milhões de euros o das novas subscrições, segundo dados da associação do sector, a APFIPP. Nos meses de Verão, o valor mais relevante da saída de investimento centraram-se na ESAF, apesar dos patrimónios dos fundos de investimento serem independentes das instituições financeiras que os gerem. Mas nem todos os tipos de fundos registam saída de investidores. Os Fundos de Fundos de Obrigações atraíram um investimento líquido de 405 milhões de euros e os Fundos de Mercado Monetário amealharam 286 milhões de euros. Estes dados referem-se apenas a produtos geridos por sociedades nacionais, sendo que há cada vez maior oferta de fundos de gestoras estrangeiras.

Acções
Há indícios de que os portugueses estejam mais activos nos mercados de acções. De acordo com dados da CMVM desde o início do ano e até final de Setembro, o valor das ordens sobre acções recebidas pelos intermediários financeiros e dadas por investidores residentes não-institucionais aumentou quase 61,7% para 15,2 mil milhões de euros. Estes números incluem as ordens, que podem ser de compra ou de venda, dadas pelos investidores para os diferentes mercados accionistas. Já dentro da indústria nacional de fundos de investimento, o mercado accionista mais privilegiado tem sido o nacional. Os produtos que investem na bolsa portuguesa atraíram subscrições líquidas de resgates de 31,3 milhões de euros, segundo dados da APFIPP. Os fundos de acções europeias também têm atraído investimento e os que apostam nas bolsas dos EUA têm registado uma saída de investidores.

fonte:http://economico.sapo.pt/

 

01
Nov14

13 dicas para gerir melhor o seu dinheiro

adm
No Dia Mundial da Poupança, o Negócios deixa-lhe 13 dicas para que possa gerir melhor o seu dinheiro. Veja quais são.

1. Muitas famílias sentiram nos últimos anos grandes dificuldades no cumprimento das suas obrigações financeiras. Seja por desemprego, ou por redução do rendimento, deixaram de conseguir pagar os créditos. E pediram ajuda tarde demais. É importante ir verificando a sua situação e, ao primeiro sinal de alarme, procurar ajuda na resolução desse problema para evitar males maiores numa fase posterior.

 

2. Poupar nem sempre é fácil, mas há pequenos truques para a tornar menos difícil. Em vez de fazer como muitas famílias que procuram poupar o que lhes sobra ao final de cada mês, poupe logo quando recebe o salário. Encare a poupança como se de uma despesa de tratasse e faça um "pagamento" para uma aplicação de muito baixo risco, mas que ofereça retornos atractivos. 

 

3. Uma das formas mais rápidas de baixar a factura eléctrica é reduzir a potência contratada para o mínimo indispensável. Se tem no seu contrato uma potência de 10,35 kVA mas só precisa de 4,6 kVA, pode poupar quase sete euros por mês. Uma redução de 6,9 kVA para 3,45 kVA baixa a factura mensal em mais de quatro euros. O simulador de potência da ERSE (www.erse.pt) pode ajudar.

 

4. Com a internet pode-se fazer quase tudo. E, desde que esteja garantida a segurança da ligação, é a forma mais barata de realizar, por exemplo, operações junto do banco, nomeadamente transferências entre instituições financeiras. E é também a forma mais económica (além de mais rápida) de negociar no mercado de capitais. Consegue-se poupar cerca de metade face a uma operação com recurso a um operador.

 

5. Conseguir poupar, por poucos que sejam os euros, é importante. Mas deixar o dinheiro poupado parado dificilmente é um bom negócio para as suas finanças, mesmo em contextos, como o actual, de inflação baixa. Todo o dinheiro que consegue amealhar deve ser aplicado numa solução de poupança, consoante o seu perfil de investidor, de forma a que gere valor.

 

6. A vida é cheia de imprevistos. E há que estar preparado para dar resposta a situações que sendo improváveis, podem acontecer: despesas com a saúde, a factura da oficina do automóvel ou mesmo a perda do emprego. Para isso é preciso ter sempre um fundo de emergência. Os especialistas recomendam três a seis vezes o rendimento mensal familiar. Se o rendimento mensal de uma família for de 1.500 euros, por exemplo, o fundo de emergência deve conter entre 4.500 e 9.000 euros. 

 

7. Quando for fazer um crédito tente não exagerar no número de anos para o amortizar. É verdade que quanto mais longo for, menor será o esforço mensal no pagamento da prestação ao banco. Contudo, estará a pagar mais juros pelo montante financiado para a compra de casa. E além dos juros, pagará também mais comissões, tornando o empréstimo ainda mais oneroso. 

 

8. Warren Buffett, o multimilionário investidor norte-americano, só investe no que conhece e que percebe. É uma máxima que segue há anos, e tem resultado. E vale a pena ser seguida por qualquer investidor para evitar surpresas, por vezes, desagradáveis. Antes de avançar com qualquer investimento, conheça a fundo aquilo em que vai aplicar as suas poupanças. Mesmo que se trate de um simples depósito a prazo. 

 

9. Ter um seguro é importante. Permite-lhe ter uma protecção para a saúde, para a casa ou para o automóvel. Mas não vale a pena pagar pelo que não precisa. Assim, quando for adquirir uma apólice, confirme que não há uma sobreposição das coberturas através dos vários produtos contratados. Caso identifique redundâncias, procure negociar com a seguradora para reduzir o prémio.

 

10. Nas poupanças há uma "ferramenta" que pode fazer muito pelo seu dinheiro. Trata-se da capitalização. Ou seja, em vez de ir recebendo aos poucos na conta os proveitos das aplicações realizadas, com a capitalização os juros são automaticamente adicionados ao valor que colocou nessa aplicação o que faz com que a taxa do produto passe a recair sobre um montante maior. Assim, essa poupança rende mais. 

 

11. Ter um crédito é algo perfeitamente normal, mas é preciso ter cuidado com o montante em dívida. É importante não exagerar na taxa de esforço, ou seja, no peso que o encargo mensal desse financiamento tem no rendimento médio mensal do agregado familiar. Essa taxa não deve ultrapassar os 45% a 50% do rendimento médio mensal do agregado familiar, sendo que a taxa de esforço recomendada é de 30%. 

 

12. É muito importante ter uma noção da situação financeira do seu agregado. Para isso, deve fazer um orçamento. "Pode fazer-se um em base mensal, mas perspectivando os rendimentos, despesas e objectivos de poupança em base, pelo menos, anual", diz o Banco de Portugal. "Desejavelmente o orçamento deve ser feito em base plurianual, ou seja, tomando como referência vários anos", acrescenta.

 

13. Deve aprofundar e envolver neste processo de controlo de custos os actuais e potenciais fornecedores. Todos querem e podem ganhar. O perfeito conhecimento do negócio, de parte a parte, gera ganhos para os dois lados. Informe-os de que está a analisar os seus gastos e que pretende reduzi-los para que eles possam apresentar-lhe uma melhor e mais adequada oferta para as suas necessidades.

 
 
 fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/
 

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