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Poupanças e Investimentos Seguros

Poupanças e Investimentos Seguros

Poupanças e Investimentos Seguros

Poupanças e Investimentos Seguros

04
Ago15

Portugueses põem quase 10 mil euros por dia em PPR

adm
O montante aplicado em produtos de poupança para a reforma, sob a forma de seguro, registou um aumento de 2,7% nos primeiros seis meses do ano. Entraram mais de 1.200 milhões no semestre.

Continua a aumentar a aposta dos portugueses em produtos de poupança para a reforma, com os seguros a acelerarem. De acordo com os dados da Associação Portuguesa de Seguradores, nos primeiros seis meses deste ano registou-se um aumento de 2,7% no montante total captado. As famílias aplicaram, em média, quase 10 mil euros por dia nos PPR.

Foram feitas novas entregas no valor de 1.214,5 milhões de euros, segundo a informação estatística disponibilizada no "site" da APS. Considerando os 125 dias úteis observados durante os primeiros seis meses deste ano, dá uma média de 9.716,5 euros por dia aplicados em novos seguros de PPR.


O valor captado no arranque deste ano representa um aumento face aos 1.183,1 milhões de euros aplicados pelos portugueses em seguros de PPR no mesmo período de 2014, segundo dados da associação liderada por Pedro Seixas Vale. De acordo com o Diário Económico, é o mais elevado desde 2010.


A aposta nestes produtos surge num contexto de maior preocupação dos portugueses com a necessidade de pouparem para a reforma através de privados, já que a perspectiva é de que o valor a receber no final da vida activa seja cada vez menor. Mas também traduz a procura por retornos atractivos num contexto de taxas baixas.

Apesar de pagarem também menos, os seguros de PPR, que costumam ter uma taxa garantida, continuam a apresentar juros de 2% a 3%, bem mais do que os menos de 1% obtidos nas alternativas dos bancos, com os tradicionais depósitos a prazo, e do Estado, através dos certificados de aforro. E são produtos que contam com uma fiscalidade reduzida à saída.

fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/

04
Ago15

Mais PPR subscritos este ano mas valor ainda abaixo de 2011

adm

Os portugueses investiram até junho 1.214 milhões de euros em Planos Poupança Reforma (PPR), o maior valor dos últimos cinco anos, mas o montante total sob gestão continua inferior ao registado em 2011, segundo dados da APS. Os dados da Associação Portuguesa de Seguradores (APS), divulgados esta terça-feira, mostram que em junho de 2011 existia um total de 18.812 milhões de euros geridos de PPR existentes (provisões matemáticas) quando no mesmo mês deste ano existiam 13.695 milhões de euros, também abaixo dos 12.941 milhões de euros registados em junho do ano passado. Mas contabilizando apenas as novas subscrições de PPR efetuadas nos primeiros seis meses deste ano, o montante aplicado em produtos de poupança para a reforma, sob a forma de seguro, foi o maior de pelo menos os últimos cinco anos, embora com um crescimento muito inferior ao de anos anteriores.

fonte:http://www.cmjornal.xl.pt/

25
Out14

DECO: 90% do dinheiro investido em PPR está mal aplicado

adm

Mais de 90% do dinheiro investido em Planos de Poupança Reforma está mal aplicado e, por isso, não tem o retorno desejado. O alerta é dado pela Deco que lança hoje um site que permite comparar planos e encontrar o mais adequado para cada situação.

A Associação para a Defesa do Consumidor analisou 97 PPR disponíveis em Portugal e percebeu que mais de 90% do dinheiro investido, cerca de 15 mil milhões de euros, "foi dirigido para produtos sob a forma de seguro com capital garantido, que rendem pouco". A má escolha, diz a Associação, "corresponde a uma perda global anual de 308 milhões".

Além disso, o estudo hoje divulgado mostra que "a coberto dos benefícios fiscais, as entidades gestoras abusam das comissões" praticadas, o que leva a que os clientes percam duas vezes: uma por terem um produto pouco generoso e outra por pagarem demasiado ao banco ou à seguradora.

"Em média, os aforradores pagam à cabeça 1,3% quando subscrevem um PPR sob a forma de seguro com capital garantido e 1,1% no caso dos fundos. Ao valor do PPR é ainda subtraída a comissão anual de gestão e depósito, que atinge os 0,8% nos seguros e 1,6% nos fundos", revela a Deco.

São estes aspetos que levaram à criação do site "ganhemaisnoPPR", uma página que permite fazer simulações de quanto se está potencialmente a perder e quanto se poderia ganhar se fosse feita uma mudança de produto. É que apesar das comissões geralmente elevadas, foram encontrados "produtos com rendimentos interessantes", que motivam o apelo à mudança.

Os favoritos da Associação são cinco: Leve II PPR (Fidelidade), PPR SGF Garantido (SGF) e PPR Garantia de Futuro (Futuro e Montepio), todos com capital garantido, e Optimize Capital Reforma PPR Moderado (Optimize) e Optimize Capital Reforma PPR Acções (Optimize), sem capital garantido.

Para realizar este estudo, a DECO tentou fazer a troca de cinco PPR, mas encontrou algumas dificuldades e por isso, deixa o aviso: nunca foi possível trocar de plano em menos de um mês, apesar de na lei estarem previstos apenas 10 dias.

fonte:http://www.dinheirovivo.pt/m

31
Ago14

PPR dominam rentabilidade nas poupanças individuais nos últimos anos

adm

Os planos de poupança reforma (PPR) têm ganhado a confiança dos aforradores portugueses nos últimos oito anos.

Tudo porque os PPR apresentam «estabilidade e rentabilidade garantida» superior face aos depósitos a prazo, afirmou o presidente da Associação Portuguesa de Seguradores (APS), citado pela Lusa.

Um estudo da APS revela que entre 2006 e 2013, «um período conturbado, que inclui duas crises financeiras (em 2008 e em 2011), e os processos de recuperação, os produtos que melhor remuneraram as poupanças individuais foram os PPR (Planos de Poupança Reforma - não ligados a fundos de investimento)», que apresentam um rendimento garantido aos seus clientes.

Segundo o presidente da APS, Pedro Seixas Vale, a análise realizada naqueles oito anos, a que se pode somar a informação referente a julho deste ano, permitem concluir que os PPR são um produto que tem vindo «a ganhar a confiança dos aforadores individuais pela sua estabilidade a médio e longo prazo e pela atratividade da sua rentabilidade».

Os tradicionais PPR, não ligados a fundos de investimento, que combinam garantias de capital e rendimento, têm uma rentabilidade superior aos certificados de aforro e, mesmo, aos depósitos a prazo, assinalou o responsável, adiantando que a análise da rentabilidade histórica mostra que «a volatilidade e o risco não são, por certo, o melhor dos atributos» para o investimento de um aforrador individual tradicional.

A taxa de rentabilidade anual dos PPR tradicionais foi de 3,4% ao longo dos últimos oito anos, seguindo-se a dos seguros ligados a fundos de investimento com 3,1%, as novas operações de depósitos a prazo (2,9%), os depósitos a prazo até dois anos (2,6%), os depósitos a prazo com mais de dois anos (2,4%) e os certificados de aforro - produtos financeiros do Estado - que são remunerados com uma taxa de 2,4%, esclarece o estudo.

A taxa de inflação ao longo do período em análise situou-se 1,9%, pelo que, em média, as poupanças investidas no início de 2006 nos tradicionais seguros PPR tiveram uma rentabilidade anual de 3,4% até 2013, o que correspondeu a um prémio real de 1,5 pontos percentuais sobre a taxa de inflação (que, em condições normais, será apenas ligeiramente atenuada com a tributação em sede de IRS - Imposto sobre o rendimento das pessoas singulares), dado o regime de que beneficiam.

«Acresce que, por força das garantias de rendimento existentes, o nível de rentabilidade destes produtos assumiu um perfil de grande estabilidade ao longo dos oito anos, estando permanentemente protegido das oscilações de mercado», refere o estudo, escreve a Lusa.

Embora sem o mesmo nível de proteção face às oscilações de mercado, é de referir que o desempenho dos seguros ligados a fundos de investimento (que não PPR), estão igualmente "muito acima" da taxa de inflação.

A sua taxa de rentabilidade média anual, no entanto, atingiu os 3,1% neste período, suplantando a dos depósitos a prazo e dos certificados de depósito.

Os PPR, em que a taxa e o capital são garantidos e que têm merecido a preferência dos consumidores, têm um perfil de risco em que as obrigações têm um peso de 75%, sendo que deste valor, 40% são obrigações do Estado e 35% de empresas privadas.

 

fonte:http://www.tvi24.iol.pt/ec

01
Fev14

E se o PPR for alternativa ao seu depósito a prazo?

adm

Sem benefícios fiscais o resgate é possível a qualquer momento. E a tributação é bastante mais atractiva.

E se em vez de fazer um depósito a prazo subscrever um Plano Poupança Reforma (PPR)? O fim dos benefícios fiscais em 2011 retirou parte do interesse deste produto como complemento de reforma mas abriu também a porta a uma nova forma de o encarar: como simples produto de investimento. Pagam tanto ou melhor do que muitos depósitos a prazo e beneficiam de uma tributação mais atractiva. Já o resgate antecipado, que antes não era opção pois obrigava à entrega dos benefícios recebidos até à data, deixou de ser um problema. Afinal não pode devolver o que não vai receber.

Os seguros PPR comparam bem com os depósitos a prazo em quase todos os critérios. Ambos garantem o capital e a larga maioria dos seguros PPR assegura também uma remuneração mínima, que ronda actualmente os 3%. Só 14% dos depósitos a 12 meses oferecem hoje juros iguais ou superiores. Além disso, grande parte dos PPR permite ainda uma participação nos resultados, que soma à taxa mínima garantida. Mas a grande mais-valia deste produto é mesmo a taxa de tributação dos rendimentos. Enquanto num depósito os rendimentos são tributados a 28%, nos PPR paga 21,5%. A diferença até pode não parecer grande mas é. Uma aplicação de 50.000 euros a 3% rende-lhe 1.500 euros, que tributados a 28% passam para 1.080 euros. Mas se pagar 21,5% arrecada 1.177,50 euros. Ou seja, quase mais 100 euros.

A taxa liberatória de 21,5% aplica-se ao resgate antecipado dos PPR fora das condições legalmente previstas. Ou seja, reforma por velhice, desemprego de longa duração, doença grave, pagamento do crédito à habitação, etc. Neste caso a taxa passa para 8%, mas na maioria dos casos o resgate antecipado só é possível cinco anos após a primeira entrega. Já fora destas condições pode resgatar o PPR em qualquer momento pagando 21,5%. E se estiver disposto a manter o investimento entre cinco e oito anos a taxa baixa para 17,2%. A mais de oito anos paga 8,6%.

A principal desvantagem deste produto face aos depósitos a prazo pode ser as comissões. Ainda assim não é difícil encontrar no mercado seguros PPR sem comissão de subscrição e de gestão. A maioria cobra ainda comissão de resgate, mas também aqui é possível encontrar produtos que isentam de comissão de resgate a partir do início da segunda anuidade. No que toca às comissões terá mesmo de fazer o trabalho de casa. É essencial encontrar um PPR sem comissões.

 fonte:http://economico.sapo.pt/n

22
Ago13

Seguradoras contra revisão da lei de resgate dos PPR

adm

A Associação Portuguesa de Seguradores (APS) considera desajustada a reivindicação da Deco para revisão da nova lei do resgate dos Planos Poupança Reforma (PPR) para pagar prestações de crédito à habitação.

«Das duas uma, ou eu não entendo a nota da Deco, ou a Deco não entende a doutrina fiscal dos últimos dez anos», afirmou o presidente da APS, Pedro Seixas Vale, num encontro com jornalistas em Lisboa, citado pela Lusa.

Segundo o responsável, a lei em vigor permite que haja o reembolso dos planos de poupança e reforma (PPR), mesmo para as entregas com menos de cinco anos, quando os subscritores passam por situações excecionais de desemprego de longa duração, doença prolongada ou incapacidade para o trabalho.

«Algumas das situações previstas pela Deco já estão contempladas na lei, ou estão previstas na doutrina emanada das autoridades fiscais, pelo que penso que esse é um problema menor no conjunto das questões que se põem à volta dos PPR», disse.

A Deco anunciou na semana passada que vai pedir ao Parlamento que isente os desempregados da penalização por resgate antecipado de PPR (dos últimos cinco anos) para pagar crédito à habitação, e retifique a lei recentemente aprovada.

Até agora, os PPR só podiam ser resgatados na reforma por velhice ou a partir dos 60 anos de idade mas, a nova lei, aprovada em julho, permite resgatar PPR sem penalização para amortizar o crédito, desde que tenham decorrido cinco anos sobre a primeira entrega e desde que o montante das entregas na primeira metade da vigência do contrato represente, pelo menos, 35% da totalidade das mesmas.

O saldo das entregas dos cinco anos anteriores também pode ser usado em situações excecionais, como desemprego de longa duração ou doença prolongada, mas com uma penalização: a devolução do benefício fiscal, acrescida de 10% por cada ano decorrido fora dos cinco anos.

O presidente da APS realçou que, de acordo com os números recolhidos pela APS junto da Associação Portuguesa de Bancos (APB), existem 130 mil contratos de crédito à habitação com dificuldades de pagamento, num universo de 1,4 ou 1,5 milhões de portugueses que possuem PPR.

«Só 10% das pessoas que têm PPR é que, potencialmente, teriam que recorrer a esta possibilidade», assinalou.

Porém, «quem faz PPR é quem tem maiores rendimentos e maior possibilidade de poupança», pelo que, segundo a lógica, não deverá ter dificuldades em suportar as prestações do crédito à habitação, sublinhou o presidente da APS, considerando um erro a liberalização total do resgate dos PPR para o pagamento de prestações do crédito à habitação.

«O número de resgates de PPR para fazer face às responsabilidades com prestações do crédito à habitação tem sido relativamente pequeno, até agora. Evidentemente, que há algumas alterações que têm sido feitas na legislação e vamos ver qual será a evolução futura, no entanto, até ao momento, tem uma expressão pequena», frisou Seixas Vale.

«Isto não me surpreende, porque o universo de pessoas que possuem PPR é muito maior do que as pessoas que têm dificuldades no pagamento do crédito bancário», reforçou.

Seixas Vale assegurou que a APS tem vindo a defender que «as pessoas com dificuldades comprovadas no pagamento do crédito à habitação» devem beneficiar da possibilidade de resgatar os seus PPR.

Quanto às pessoas que não têm essas dificuldades, «não deveria haver essa liberalização, porque os PPR, e bem, desde o início, tiveram determinado tipo de benefícios fiscais, que foram pagos por todos os portugueses e, portanto, isso iria beneficiar pessoas que não têm necessidade nenhuma desse benefício», considerou.

De acordo com a APS, desde a introdução destes incentivos, é possível contabilizar um total de 1,7 mil milhões de euros em benefícios fiscais concedidos pelo Estado ligados aos PPR.

Quanto à nova legislação, a mesma trouxe, na opinião do presidente da APS, uma «situação mais equilibrada».

fonte:http://www.tvi24.iol.pt/

22
Ago13

Portugueses investem em força na Poupança Reforma

adm

As novas contribuições para produtos financeiros geridos pelas seguradoras cresceram 60,7% no primeiro semestre do ano, face a igual período de 2012, para um total de 3,5 mil milhões de euros. Só os fundos de poupança reforma, os PPR, cresceram 70% face ao ano anterior, correspondente a um investimento de 665,6 milhões de euros.

No mesmo período, os sinistros, resgates e vencimentos custaram ao sector segurador um total de 4,5 mil milhões de euros, menos 19,2% do que no período homólogo. Os dados são de Associação Portuguesa de Seguradores (APS) que considera que "as poupanças acumuladas em produtos de seguros estão, agora, novamente em fase de crescimento, ascendendo a quase 40 mil milhões".

Convicta de que esta "recuperação do volume de poupanças" sob responsabilidade das seguradora vem "premiar o modelo de remuneração dos seus produtos e a sua capacidade de gestão de investimentos a longo prazo", em especial quando o aforro se destina a complementar os rendimentos em idade de reforma, a APS deu, ainda, a conhecer uma análise comparativa das rentabilidades das principais categorias de produtos de poupança individual. E conclui que, nos últimos cinco anos, os seguros PPR não ligados a fundos de investimentos foram os que asseguraram melhor retorno, com uma taxa de 3,3%, seguidos dos seguros ligados a fundos de investimento (3,1%) e dos depósitos a prazo (3%). A pior performance cabe aos fundos de investimento em ações, com um valor negativo de 6,9%.

fonte:http://www.dinheirovivo.pt/E

16
Jul13

REFORMA: 7 PPR QUE MERECEM O SEU DINHEIRO

adm

Descubra os planos de poupança e as estratégias de reforma certas para o seu património.

Será que, no futuro, ainda poderemos contar com as pensões do Estado? Certamente. Mas serão suficientes para assegurar um nível de vida aceitável? Provavelmente não. É por isso que todos os portugueses devem preparar os seus complementos de reforma o mais cedo possível. Muitas pessoas não conseguirão manter o nível de vida de que usufruíram durante o período ativo apenas com a reforma atribuída pela Segurança Social, ainda que a esta se junte um eventual complemento proporcionado, por exemplo, pela empresa na qual trabalham.

Para evitar a diminuição dos rendimentos quando chegar à reforma terá de poupar regularmente e rentabilizar da melhor forma todos os euros que for colocando de parte (aceder à calculadora). O dinheiro de que não necessita no imediato nem para um objetivo preciso (compra de casa ou troca de automóvel, por exemplo) e pretenda acumular para a reforma ou para deixar aos seus herdeiros deve ser canalizado para um investimento de longo prazo. Adapte a estratégia à sua situação e aos montantes em causa.

 

Benefício fiscal fora dos cortes

Desde o seu nascimento em 1989, a principal vantagem dos planos de poupança-reforma (PPR) era o benefício fiscal que proporcionavam à entrada. Até 2011, era possível deduzir 20% das entregas anuais efetuadas até 300, 350 ou 400 euros, consoante a idade do subscritor. Tais benefícios tinham um forte impacto na rentabilidade efetiva.

No entanto, nesse ano mudaram as regras e, apesar de teoricamente se manterem os benefícios fiscais dos PPR, foram definidos limites máximos de deduções fiscais. Apenas quem tiver um rendimento anual até 7 mil euros poderá beneficiar das deduções fiscais máximas. Na prática, será muito difícil dada a provável escassez do rendimento.

Para quem tem um rendimento anual entre 7 mil a 80 mil euros poderá deduzir entre 60 e 100 euros. Mas, nestes limites, incluem-se todas as despesas com benefícios fiscais (seguros, donativos). Por exemplo, quem tenha um seguro de vida pelo crédito à habitação, já não conseguirá usufruir deste benefício fiscal dos PPR.

Apesar do benefício fiscal à entrada ser uma miragem, a vantagem fiscal à saída é um bónus para os investidores: a taxa de imposto pode ser reduzida face a outras aplicações financeiras, como depósitos, obrigações e ações. Assim, se a aplicação durar, pelo menos, 5 anos e se o resgate ocorrer dentro das condições previstas na lei (na aposentação, após os 60 anos, em caso de desemprego de longa duração, doença grave, incapacidade para o trabalho, falecimento do titular ou pagamento de prestação do crédito à habitação própria permanente), o rendimento será tributado a 8%, para entregas posteriores a 2006.

 

Fundos batem os seguros

Embora a tributação reduzida à saída seja uma vantagem, não deve subscrever o primeiro PPR que lhe propuserem. Primeiro, é preciso distinguir os PPR na forma de fundos de investimento ou de pensões dos PPR na modalidade de seguros de vida. As seguradoras normalmente garantem o capital investido dos seus PPR e, muitas vezes, um rendimento mínimo anual. São, naturalmente, menos arriscados do que os fundos PPR. Em 2012, a rentabilidade bruta média dos seguros PPR foi de 2,5%, enquanto os fundos PPR renderam 10,8 por cento.

Um dos aspetos que sempre criticámos nos PPR são as pesadas comissões. São cobradas comissões de subscrição (por cada entrega), gestão e depósito, reembolso e transferência. Além disso, se compararmos as comissões aplicadas nos PPR com a dos fundos mistos, por exemplo, as diferenças são substanciais.

O custo de subscrição (e por cada entrega) é particularmente significativo nos seguros PPR de capital garantido, cobrando 1,3%, em média. Contudo, há seguros que cobram comissões exorbitantes: é o caso da seguradora España, S.A., que cobra até 9% nos seus PPR. Também o Prévoir PPR 2,5% cobra 5% por cada entrega: ainda que garanta um rendimento mínimo de 2,5%, as comissões anulam todo o rendimento e o aforrador ainda fica a perder.

Existem muitos PPR que podem cobrar 3% e 3,5% por cada entrega: PPR Tranquilidade Plano Seguro e PPR Tranquilidade Plano Mulher, Reforma PPR da Ocidental, UniversAll PPR da Allianz, Viva PPR XXI da Groupama, Liberty PPR Mais e PPR Alico da MetLife. Nos PPR sob a forma de fundo, a comissão de subscrição é mais baixa: 0,7%, em média.

Já a comissão de gestão (e depósito) é mais significativa nos fundos, cobrando, em média, 1,6 por cento, enquanto nos seguros é de 0,9%, em média. Existe ainda a comissão de transferência, mas está limitada a 0,5% no caso dos PPR com garantia de capital, pois os PPR que não garantem o capital não podem aplicar esta comissão.

 

Descubra Escolhas Acertadas

Depois de mergulharem na análise a 114 PPR em comercialização atualmente em Portugal, os nossos analistas encontram apenas 7 que podem merecer as suas poupanças de reforma. Por isso, se já tem um PPR e o desempenho deixa muito a desejar, deve transferi-lo para um PPR mais rentável e com menos comissões.

Os PPR são indicados para os aforradores entre 40 e 55 anos. Até aos 50 anos, opte por PPR sob a forma de fundos porque tem maior potencial de valorização: o Espírito Santo PPR e o PPR Património Reforma Conservador são os melhores nesta área. São dois fundos de risco diferente: o PPR Património Reforma Conservador é especialmente indicado para um investidor que aceite alguma exposição ao risco mas pouca, enquanto o Espírito Santo PPR, que tem obtido resultados superiores, é o mais arriscado das nossas Escolhas Acertadas. Atualmente tem cerca de um quinto da carteira aplicado no mercado acionista.

A partir dos 50 anos, prefira planos com capital garantido, sejam seguros sejam fundos de pensões. Entre os seguros, as nossas recomendações são o Generali PPR + Seguro (com prémios únicos ou periódicos) e o Allianz PPR Ativo. Todos eles obtiveram rentabilidade brutas de 4% em 2012, entre 4,2% e 4,7% por cada um dos últimos 3 anos civis e garantem um rendimento mínimo de 3% ou mais em 2013.

Ainda nas nossas preferências estão dois fundos com capital garantido: o PPR SGF Garantido (valorizou-se 12,3% em 2012) e o PPR Garantia de Futuro (11,4% em 2012).

Ao abrigo do nosso protocolo, os associados da DECO podem subscrever o PPR Património Reforma Conservador e o PPR SGF Garantido junto da SGF sem pagarem comissões e recebendo um prémio anual de fidelidade de 0,5%. O PPR Património Reforma Conservador tem ainda uma bonificação de 1% por cada entrega. Aceda à informação sobre o protocolo.

 

Pagar a prestação com regras claras

Quem constituir um plano de poupança para complemento da reforma poderá resgatá-lo numa das seguintes situações: a partir dos 60 anos ou quando se reformar por velhice, ou seja, a partir do momento em que lhe for atribuída a pensão de velhice de qualquer regime de proteção social. Também é possível resgatar o plano, sem penalização fiscal, em situações em que o subscritor ou algum dos membros do agregado familiar experimente especial dificuldade: desemprego de longa duração (trabalhadores que estejam há mais de 12 meses desempregados e inscritos em centros de emprego), doença grave, incapacidade permanente para o trabalho e falecimento do titular.

Desde o início do ano que foi permitido usar o dinheiro aplicado num PPR para amortizar prestações bancárias relativas aos créditos contraídos para a compra de habitação própria e permanente. Contudo, alguns bancos colocaram obstáculos a muitos clientes, umas vezes por falta de informação e outras por pouca clareza da lei.

Mas, após as exigências da DECO, inclusivamente no Parlamento, foi publicada, no início deste mês de julho, uma lei que clarifica as regras: o reembolso para pagamento das prestações com o crédito à habitação só se pode verificar quando as entregas que já tenham sido feitas há pelo menos 5 anos, tal como acontece para o resgate em caso de reforma por velhice e a partir dos 60 anos. Passam também a ser considerados os contratos do crédito à aquisição, construção e realização de obras de conservação ordinária e de beneficiação de habitação própria e permanente e os contratos de crédito à aquisição de terreno para construção de habitação própria e permanente.

Fica ainda claro que o reembolso se destina ao pagamento de prestações vencidas, incluindo capital, juros remuneratórios e moratórios, comissões e outras despesas conexas com o crédito à habitação, bem como ao pagamento de cada prestação vincenda à medida e na data em que esta se venha a vencer. Além disso, o pedido e execução do reembolso do valor do PPR não podem ser causa para o banco alterar unilateralmente as condições do contrato de crédito, designadamente aumentando o spread do financiamento. O banco e a entidade seguradora não podem cobrar comissões e despesas ao aforrador pelo processamento e concretização do reembolso dos valores do PPR.

Para usufruir do direito, só tem de pedir no banco uma declaração com o montante das prestações, vencidas ou não, e entregá-la na instituição onde detém o PPR. Esta encarrega-se de transferir o dinheiro para o banco, que liquida as prestações. A amortização é sempre feita através do pagamento das prestações em atraso ou que se vão vencendo e não pela redução da dívida, como muitos consumidores nos têm questionado. Ou seja, não há uma antecipação do prazo de pagamento do crédito.

 

Altos e baixos dos Certificados

Os Certificados de Reforma são profundamente afetados pela dívida pública, nas quais têm de investir, pelo menos, 50% da sua carteira. Se, em 2011, perderam cerca de 1,9%, devido à descida da cotação das Obrigações do Tesouro (OT), em 2012, com a estabilização do mercado de dívida pública e a subida da cotação, recuperaram 9%.

Contudo, as mudanças nos benefícios fiscais vieram acabar com o pouco interesse que existia nos Certificados de Reforma, ou seja, o facto de permitirem a acumulação do benefício fiscal com o dos PPR. Nos Certificados de Reforma, a dedução fiscal corresponde a 20% do montante aplicado com o limite de 350 euros, qualquer que seja a idade do subscritor.

A diferença é que nos Certificados de Reforma as entregas são uma percentagem fixa do salário (2%, 4% ou 6%). Todavia, estes benefícios fiscais foram incluídos no mesmo limite das deduções dos PPR. Na prática, é como se não existissem! Têm ainda outra grande desvantagem: não permitem o resgate antecipado.

 

fonte:http://www.deco.proteste.pt/

26
Jun13

'PPR do Estado' recuam para 5,87% em maio

adm

A rentabilidade dos últimos 12 meses do Fundo de Certificados de Reforma (FCR) recuou para os 5,87% em maio, segundo o folheto informativo mensal do Instituto de Gestão de Fundos de Capitalização da Segurança Social (IGFCSS).


Trata-se de uma descida face aos 7,22% divulgados na comunicação do mês passado.

 

A 11 de junho, a rentabilidade dos últimos 12 meses do FCR fixou-se nos 5,87%, com o valor da carteira do fundo dos certificados de reforma a rondar os 27,4 milhões de euros.

 

O desempenho menos positivo dos chamados 'PPR do Estado' em maio explica-se sobretudo pelo decréscimo das rentabilidades associadas aos ativos de dívida da OCDE (que baixou para 5,09%) e das ações (que reduziu para 25,63%).

 

As rentabilidades relativas à dívida pública portuguesa, com um peso atualmente de 26,5% na carteira, apresentou uma rentabilidade também positiva de 3,07%, mas ligeiramente inferior à conseguida no mês anterior, de 3,59%.

 

Os certificados de reforma do setor público, que entraram em vigor em março de 2008, são um mecanismo de fomento à poupança e que visa permitir aos subscritores ter uma pensão mais elevada na altura da reforma.

 

O instrumento, previsto na Lei de Bases da Segurança Social, é um regime de capitalização, de adesão individual e voluntária, cuja organização e gestão é da responsabilidade do Estado.

 

As contribuições de cada aderente são depositadas na sua conta, convertendo-se em certificados de reforma, e integram um fundo autónomo, gerido pelo Instituto de Gestão de Fundos de Capitalização da Segurança Social.

 

O trabalhador inscrito na Segurança Social pode optar por descontar 2% ou 4% da remuneração média ou 6% para os aderentes com 50 ou mais anos.

fonte:http://www.cmjornal.xl.pt/


14
Mai13

Conheça os PPR que mais ganharam em 2012

adm

A maioria destes produtos gerou ganhos efectivos para os aforradores no último ano.

A maioria dos detentores de Planos Poupança Reforma (PPR), sob a forma de seguro, tiveram ganhos efectivos em 2012. Dos 564 produtos presentes no mercado nacional, 71% renderam mais de 2,8%, ou seja, bateram a inflação registada no último ano, de acordo com os dados revelados recentemente pelo Instituto de Seguros de Portugal. Já entre os produtos que se encontram actualmente em comercialização a taxa de sucesso foi menor, com apenas 48% dos PPR nesta situação a baterem o aumento registado nos preços ao consumidor. Uma performance que ficou no entanto muito aquém da registada nos fundos PPR (com maior risco, sob a forma de fundo de investimento), onde todos os produtos conseguiram ganhos superiores a 2,8%. 

A tomada de risco compensou no último ano, período em que os fundos PPR tiveram ganhos médios entre 7,62% e 10,62%, dependendo da exposição a acções contratada. No entanto, e ao contrário do que acontece com a maioria dos seguros PPR, os fundos não garantem nem capital nem rendibilidade. Isso mesmo havia ficado bem patente no ano anterior, quando a maioria dos fundos PPR geraram perdas para os aforradores. Ou seja, quem opta pela segurança de ter capital e rendibilidades garantidas ganha menos em períodos positivos do mercado mas limita também as perdas em anos negativos.

A larga maioria dos portugueses opta precisamente por esta solução, com os seguros PPR a representarem cerca de 85% do mercado nacional de produtos para a reforma. Em média, os seguros PPR renderam 3,06% em 2012, abaixo dos 3,26% registados no ano anterior. Já entre os produtos que se encontram em comercialização, o ganho médio foi de 2,45%, em linha com os 2,42% alcançados em 2011. Taxas de rendibilidade efectiva - já descontadas de comissões - que indiciam fracas rentabilidades dos fundos subjacentes a estes seguros. Isto porque uma percentagem considerável dos seguros PPR, além de garantirem capital e uma taxa de juro anual, oferecem ainda uma participação nos resultados.

Ora, em 2011 foi raro o seguro que distribuiu resultados devido à fraca performance registada nesse ano, e que afectou também os fundos PPR. A evolução da rendibilidade média em 2012 indicia pois que a maioria dos seguros PPR voltaram a não distribuir participação nos resultados no último ano, apesar da evolução positiva do mercado, bem patente nos ganhos alcançados pelos fundos PPR. De notar ainda que, devido à sua natureza de investimento de longo-prazo e com rendibilidades garantidas, grande parte dos activos dos seguros PPR estão investidos em dívida pública. A qual, sendo portuguesa, registou a segunda melhor performance a nível mundial em 2012.

Entre os 564 no mercado nacional, apenas um gerou perdas em 2012, pelo terceiro ano consecutivo, o Misto BA PPR, da España S.A. No extremo oposto, destaque para o Zurich PPR Experience, com ganhos de 9,1% em 2012, que pelo terceiro ano consecutivo alcança ganhos superiores a 9% (ver caixas). No entanto já não é possível subscrever este produto, pelo que entre os seguros PPR actualmente disponíveis no mercado, a liderança pertence ao PPR Plano A, da Mapfre, com uma rendibilidade efectiva de 4,28% em 2012.

fonte:http://economico.sapo.pt/n

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