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Poupanças e Investimentos Seguros

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16
Jul13

REFORMA: 7 PPR QUE MERECEM O SEU DINHEIRO

adm

Descubra os planos de poupança e as estratégias de reforma certas para o seu património.

Será que, no futuro, ainda poderemos contar com as pensões do Estado? Certamente. Mas serão suficientes para assegurar um nível de vida aceitável? Provavelmente não. É por isso que todos os portugueses devem preparar os seus complementos de reforma o mais cedo possível. Muitas pessoas não conseguirão manter o nível de vida de que usufruíram durante o período ativo apenas com a reforma atribuída pela Segurança Social, ainda que a esta se junte um eventual complemento proporcionado, por exemplo, pela empresa na qual trabalham.

Para evitar a diminuição dos rendimentos quando chegar à reforma terá de poupar regularmente e rentabilizar da melhor forma todos os euros que for colocando de parte (aceder à calculadora). O dinheiro de que não necessita no imediato nem para um objetivo preciso (compra de casa ou troca de automóvel, por exemplo) e pretenda acumular para a reforma ou para deixar aos seus herdeiros deve ser canalizado para um investimento de longo prazo. Adapte a estratégia à sua situação e aos montantes em causa.

 

Benefício fiscal fora dos cortes

Desde o seu nascimento em 1989, a principal vantagem dos planos de poupança-reforma (PPR) era o benefício fiscal que proporcionavam à entrada. Até 2011, era possível deduzir 20% das entregas anuais efetuadas até 300, 350 ou 400 euros, consoante a idade do subscritor. Tais benefícios tinham um forte impacto na rentabilidade efetiva.

No entanto, nesse ano mudaram as regras e, apesar de teoricamente se manterem os benefícios fiscais dos PPR, foram definidos limites máximos de deduções fiscais. Apenas quem tiver um rendimento anual até 7 mil euros poderá beneficiar das deduções fiscais máximas. Na prática, será muito difícil dada a provável escassez do rendimento.

Para quem tem um rendimento anual entre 7 mil a 80 mil euros poderá deduzir entre 60 e 100 euros. Mas, nestes limites, incluem-se todas as despesas com benefícios fiscais (seguros, donativos). Por exemplo, quem tenha um seguro de vida pelo crédito à habitação, já não conseguirá usufruir deste benefício fiscal dos PPR.

Apesar do benefício fiscal à entrada ser uma miragem, a vantagem fiscal à saída é um bónus para os investidores: a taxa de imposto pode ser reduzida face a outras aplicações financeiras, como depósitos, obrigações e ações. Assim, se a aplicação durar, pelo menos, 5 anos e se o resgate ocorrer dentro das condições previstas na lei (na aposentação, após os 60 anos, em caso de desemprego de longa duração, doença grave, incapacidade para o trabalho, falecimento do titular ou pagamento de prestação do crédito à habitação própria permanente), o rendimento será tributado a 8%, para entregas posteriores a 2006.

 

Fundos batem os seguros

Embora a tributação reduzida à saída seja uma vantagem, não deve subscrever o primeiro PPR que lhe propuserem. Primeiro, é preciso distinguir os PPR na forma de fundos de investimento ou de pensões dos PPR na modalidade de seguros de vida. As seguradoras normalmente garantem o capital investido dos seus PPR e, muitas vezes, um rendimento mínimo anual. São, naturalmente, menos arriscados do que os fundos PPR. Em 2012, a rentabilidade bruta média dos seguros PPR foi de 2,5%, enquanto os fundos PPR renderam 10,8 por cento.

Um dos aspetos que sempre criticámos nos PPR são as pesadas comissões. São cobradas comissões de subscrição (por cada entrega), gestão e depósito, reembolso e transferência. Além disso, se compararmos as comissões aplicadas nos PPR com a dos fundos mistos, por exemplo, as diferenças são substanciais.

O custo de subscrição (e por cada entrega) é particularmente significativo nos seguros PPR de capital garantido, cobrando 1,3%, em média. Contudo, há seguros que cobram comissões exorbitantes: é o caso da seguradora España, S.A., que cobra até 9% nos seus PPR. Também o Prévoir PPR 2,5% cobra 5% por cada entrega: ainda que garanta um rendimento mínimo de 2,5%, as comissões anulam todo o rendimento e o aforrador ainda fica a perder.

Existem muitos PPR que podem cobrar 3% e 3,5% por cada entrega: PPR Tranquilidade Plano Seguro e PPR Tranquilidade Plano Mulher, Reforma PPR da Ocidental, UniversAll PPR da Allianz, Viva PPR XXI da Groupama, Liberty PPR Mais e PPR Alico da MetLife. Nos PPR sob a forma de fundo, a comissão de subscrição é mais baixa: 0,7%, em média.

Já a comissão de gestão (e depósito) é mais significativa nos fundos, cobrando, em média, 1,6 por cento, enquanto nos seguros é de 0,9%, em média. Existe ainda a comissão de transferência, mas está limitada a 0,5% no caso dos PPR com garantia de capital, pois os PPR que não garantem o capital não podem aplicar esta comissão.

 

Descubra Escolhas Acertadas

Depois de mergulharem na análise a 114 PPR em comercialização atualmente em Portugal, os nossos analistas encontram apenas 7 que podem merecer as suas poupanças de reforma. Por isso, se já tem um PPR e o desempenho deixa muito a desejar, deve transferi-lo para um PPR mais rentável e com menos comissões.

Os PPR são indicados para os aforradores entre 40 e 55 anos. Até aos 50 anos, opte por PPR sob a forma de fundos porque tem maior potencial de valorização: o Espírito Santo PPR e o PPR Património Reforma Conservador são os melhores nesta área. São dois fundos de risco diferente: o PPR Património Reforma Conservador é especialmente indicado para um investidor que aceite alguma exposição ao risco mas pouca, enquanto o Espírito Santo PPR, que tem obtido resultados superiores, é o mais arriscado das nossas Escolhas Acertadas. Atualmente tem cerca de um quinto da carteira aplicado no mercado acionista.

A partir dos 50 anos, prefira planos com capital garantido, sejam seguros sejam fundos de pensões. Entre os seguros, as nossas recomendações são o Generali PPR + Seguro (com prémios únicos ou periódicos) e o Allianz PPR Ativo. Todos eles obtiveram rentabilidade brutas de 4% em 2012, entre 4,2% e 4,7% por cada um dos últimos 3 anos civis e garantem um rendimento mínimo de 3% ou mais em 2013.

Ainda nas nossas preferências estão dois fundos com capital garantido: o PPR SGF Garantido (valorizou-se 12,3% em 2012) e o PPR Garantia de Futuro (11,4% em 2012).

Ao abrigo do nosso protocolo, os associados da DECO podem subscrever o PPR Património Reforma Conservador e o PPR SGF Garantido junto da SGF sem pagarem comissões e recebendo um prémio anual de fidelidade de 0,5%. O PPR Património Reforma Conservador tem ainda uma bonificação de 1% por cada entrega. Aceda à informação sobre o protocolo.

 

Pagar a prestação com regras claras

Quem constituir um plano de poupança para complemento da reforma poderá resgatá-lo numa das seguintes situações: a partir dos 60 anos ou quando se reformar por velhice, ou seja, a partir do momento em que lhe for atribuída a pensão de velhice de qualquer regime de proteção social. Também é possível resgatar o plano, sem penalização fiscal, em situações em que o subscritor ou algum dos membros do agregado familiar experimente especial dificuldade: desemprego de longa duração (trabalhadores que estejam há mais de 12 meses desempregados e inscritos em centros de emprego), doença grave, incapacidade permanente para o trabalho e falecimento do titular.

Desde o início do ano que foi permitido usar o dinheiro aplicado num PPR para amortizar prestações bancárias relativas aos créditos contraídos para a compra de habitação própria e permanente. Contudo, alguns bancos colocaram obstáculos a muitos clientes, umas vezes por falta de informação e outras por pouca clareza da lei.

Mas, após as exigências da DECO, inclusivamente no Parlamento, foi publicada, no início deste mês de julho, uma lei que clarifica as regras: o reembolso para pagamento das prestações com o crédito à habitação só se pode verificar quando as entregas que já tenham sido feitas há pelo menos 5 anos, tal como acontece para o resgate em caso de reforma por velhice e a partir dos 60 anos. Passam também a ser considerados os contratos do crédito à aquisição, construção e realização de obras de conservação ordinária e de beneficiação de habitação própria e permanente e os contratos de crédito à aquisição de terreno para construção de habitação própria e permanente.

Fica ainda claro que o reembolso se destina ao pagamento de prestações vencidas, incluindo capital, juros remuneratórios e moratórios, comissões e outras despesas conexas com o crédito à habitação, bem como ao pagamento de cada prestação vincenda à medida e na data em que esta se venha a vencer. Além disso, o pedido e execução do reembolso do valor do PPR não podem ser causa para o banco alterar unilateralmente as condições do contrato de crédito, designadamente aumentando o spread do financiamento. O banco e a entidade seguradora não podem cobrar comissões e despesas ao aforrador pelo processamento e concretização do reembolso dos valores do PPR.

Para usufruir do direito, só tem de pedir no banco uma declaração com o montante das prestações, vencidas ou não, e entregá-la na instituição onde detém o PPR. Esta encarrega-se de transferir o dinheiro para o banco, que liquida as prestações. A amortização é sempre feita através do pagamento das prestações em atraso ou que se vão vencendo e não pela redução da dívida, como muitos consumidores nos têm questionado. Ou seja, não há uma antecipação do prazo de pagamento do crédito.

 

Altos e baixos dos Certificados

Os Certificados de Reforma são profundamente afetados pela dívida pública, nas quais têm de investir, pelo menos, 50% da sua carteira. Se, em 2011, perderam cerca de 1,9%, devido à descida da cotação das Obrigações do Tesouro (OT), em 2012, com a estabilização do mercado de dívida pública e a subida da cotação, recuperaram 9%.

Contudo, as mudanças nos benefícios fiscais vieram acabar com o pouco interesse que existia nos Certificados de Reforma, ou seja, o facto de permitirem a acumulação do benefício fiscal com o dos PPR. Nos Certificados de Reforma, a dedução fiscal corresponde a 20% do montante aplicado com o limite de 350 euros, qualquer que seja a idade do subscritor.

A diferença é que nos Certificados de Reforma as entregas são uma percentagem fixa do salário (2%, 4% ou 6%). Todavia, estes benefícios fiscais foram incluídos no mesmo limite das deduções dos PPR. Na prática, é como se não existissem! Têm ainda outra grande desvantagem: não permitem o resgate antecipado.

 

fonte:http://www.deco.proteste.pt/

03
Abr12

Reformas: dicas para começar a preparar a sua

adm

Numa altura em que cada vez mais se coloca em causa a sustentabilidade da Segurança Social e a sua capacidade de continuar a pagar pensões no futuro, é importante planear a sua reforma com antecedência.

A partir do momento da reforma, o rendimento vai encolher. Por isso, convém preparar um pé-de-meia para não ficar dependente apenas daquilo que a Segurança Social lhe pagar. O ideal é começar a poupar o mais cedo possível, por isso, mesmo que esteja na casa dos 30, não pense que é cedo demais.

Na hora de começar a planear a reforma, e de escolher uma estratégia, convém fazer alguns cálculos: comece por estimar de quanto vai precisar na reforma, para manter o estilo de vida que pretende. Estime com que idade vai reformar-se e quantos anos vai ficar sem trabalhar depois disso. Como ninguém sabe com que idade vai morrer, o aconselhável é que seja conservador, ou seja, que faça cálculos assumindo que vai ficar muitos anos reformado.

Normalmente, as pessoas calculam precisar na reforma de 70 a 80% do que auferem atualmente, na sua vida ativa. Para garantir essa fasquia, terá de colocar de parte, todos os meses, uma parte do seu rendimento.

Além de calcular a quantia que precisará de pôr de parte todos os meses, tem de calcular o juro composto, ou seja, o juro do juro. Parece complicado, mas não é. Imagine que começa com um pé-de-meia de mil euros e que o apica num produto com uma taxa de juro anual de 5%.

Isso significa que, um ano depois, tem 1.050 euros. No segundo ano, a taxa de juro incide já sobre os 1.05 euros, fazendo com que, ao fim de dois anos, a sua poupança alcance os 1.102 euros. No terceiro ano, o valor vai aumentar para 1.157 euros, no quarto ano para 1.215 euros, no quinto ano para 1.276 euros e assim sucessivamente.

Uma coisa importante que não pode esquecer quando calcular o dinjeiro que precisa é a inflação, que costuma estimar-se entre os 2 a 2,5% por ano.

Quanto ao produto a escolher para aplicar a sua poupança, ele pode ir mudando ao número dos anos. Enquanto for jovem, digamos entre 25 e 35 anos, pode assumir mais risco e aplicar o dinheiro em ações, obrigações, etc. São produtos mais arriscados mas também com maior potencial de remuneração.

Depois dos 35 anos, a maioria das pessoas já é casada, podendo ter filhos, e as circunstâncias mudam. Por exemplo, muitos casais preparam a reforma a dois. O risco assumido aqui deve ser menor.

E a partir dos 45 anos, os especialistas aconselham menos exposição ao risco.

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/

07
Dez11

Quem entra agora no mercado de trabalho terá reforma?

adm

Depende... aqui não há respostas simples: varia consoante o número de anos descontados para a Segurança Social, a idade do trabalhador candidato à pensão, mas não só. Mesmo depois das alterações feitas, com a introdução do factor de sustentabilidade - indicador que faz depender o valor das novas pensões de reforma da evolução da esperança média de vida - a verdade é que muitos acreditam que esta medida só veio adiar o inevitável fim.

«Com as regras actuais, a ruptura do sistema actual de pensões é inevitável em 2030 ou 2050», admitiu à AF o professor do ISEG Fernando Ribeiro Mendes que, mesmo assim, tem uma perspectiva mais optimista que a de Bagão Félix, que, na TVI24, antecipou uma ruptura já em 2020.

«Houve duas reformas fundamentais no sistema da Segurança Social. Uma iniciada nos anos 90 e outra que se concluiu em 2007. Esta última foi muito importante, porque aliviou o problema gerado pelo aumento da longevidade», disse Fernando Ribeiro Mendes.

Uma «verdadeira revolução», como classifica o consultor da Deloitte, Luís Leon, para quem esta reforma tenta combater «o problema gerado com a alteração da nossa estrutura societária.Isto porque já não temos uma pirâmide etária, agora temos um diamante etário», com a maior fatia da população com idades entre os 30 e os 50 anos.

Mesmo assim, são necessárias mais «revoluções» se o objectivo é salvar a Segurança Social.

Qual a solução para a Segurança Social?

Para o responsável da Deloitte, a solução é capitalizar. «Agora, a Segurança Social funciona como caixa, onde o dinheiro que entra serve para pagar as pensões actuais. É preciso criar um plafonamento», defende Luís Leon, para quem a solução para o problema está na criação de um sistema misto. O Estado garante um valor mínimo, havendo um tecto para a sua contribuição, e o restante valor da pensão fica da responsabilidade do trabalhador e das empresas. 

Também um sistema misto é o que defende o professor, Fernando Ribeiro Mendes, mas noutra óptica: «Uma terceira via. Um sistema misto de descontos para a Segurança Social aliado a uma conta individual no sistema público. Um sistemasemelhante ao que acontece na Suécia».

Algo que deve coexistir com um novo indicador ajustado à economia. «Em tempos de crescimento económico, o valor de pensão subiria, em tempos de recessão o valor desceria». Uma medida que deve ser aplicada «quanto mais cedo melhor».

Simulações: veja quanto sofrem as pensões

Mas não conta já com o apoio de todos. «Mais importante do que isso é que o valor da pensão esteja ligado à inflação. Porque, num cenário como o actual, as pensões estão congeladas mas o indicador de preços ao consumidor aumentou 3%. É retirar poder de compra às pessoas», defendeu o economista Eugénio Rosa à AF.

Para este responsável, ligado à CGTP, a tónica para o cálculo das pensões deve deixar de ser os salários e passar a ser a «riqueza líquida criada pela empresa, de forma a criar menos desigualdades nas empresas».

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/

07
Dez11

O que pode fazer hoje para ter uma boa reforma amanhã?

adm

Com as reformas cada vez mais reduzidas e a ruptura do actual sistema de pensões encarada por muitos especialistas como «inevitável», para os trabalhadores não há muitas alternativas: ou trabalhar durante mais tempo ou descontar mais.

Duas soluções difíceis num mundo «cheio de incertezas» quer no cenário político, como no económico e também perante um «mercado financeiro que escapa ao conhecimento mesmo das instituições ligadas ao sector», como explicou à AF, o professor universitário do ISEG e especialista nesta matéria, Fernando Ribeiro Mendes.

E o que os portugueses podem fazer para salvar a sua reforma? «Apostar em PPR, depósitos a prazo ou mesmo na compra de ouro. Tudo o que lhes possa garantir alguma segurança num cenário de tanta instabilidade», advertiu Ribeiro Mendes.

Em dois anos 180 mil passaram à reforma

Senão vejamos: já em 2012 será preciso trabalhar mais 4 meses a 1 ano para obter a reforma em pleno, sem quaisquer penalizações. Isto por culpa do aumento da esperança média de vida que retira valor às pensões, numa tentativa de manter o actual sistema da Segurança Social. 

Depois, quanto mais meses trabalhar maior será a bonificação, que ascende a 1% se tiver uma carreira contributiva superior a 40 anos.

E, no futuro, a tendência será só para aumentar. Por isso, quanto mais tarde o trabalhador pedir a reforma, maior será a penalização. Talvez seja por isso mesmo que só entre Outubro de 2009 a Outubro de 2011, mais 180 mil pessoas passaram à condição de pensionistas, o que representa um aumento de 4,7 por cento.

Mas não se esqueça: quem pedir a pensão antes dos 65 anos de idade leva um corte de 0,5% por cada mês de antecipação. Um corte a que se junta um outro, ligado ao factor de sustentabilidade. Já quem não tiver atingindo ainda a idade legal mas tiver direito à pensão completa - carreiras contributivas longas - e decida prolongar a vida activa, tem uma bonificação de 0,65% mensais. 

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/

06
Dez11

Reforma com investimentos adaptados

adm

Se tem mais de 40 anos e alguOs Certificados do Tesouro e os fundos mistos são os destinos recomendados a quem prepara o pé-de-meia para a reforma. Se tem um PPR pouco rentável, transfira o montante para outro PPR.

Os Certificados do Tesouro e os fundos mistos oferecem as melhores perspetivas. Os primeiros são mais adequados para quem tem mais de 50 anos e/ou privilegia a segurança do investimento. Em caso de necessidade, pode levantar o dinheiro 6 meses após a aplicação, mas se o fizer fora da data de aniversário, perde os juros desse ano.

Até aos 50 anos, pode arriscar um pouco mais e apostar em fundos mistos com os conselhos da PROTESTE INVESTE. Estes não garantem o capital, mas oferecem maior potencial de rendimento a longo prazo do que os Certificados do Tesouro. Os valores de subscrição são variados: alguns permitem investir a partir de 250 euros.

Se tiver 10 mil euros ou mais para aplicar e tempo para seguir os investimentos, pode construir a sua carteira de fundos, seguindo os conselhos da PROTESTE INVESTE.

Os planos de poupança-reforma (PPR), solução interessante até ao ano passado, perderam grande parte dos benefícios fiscais, o seu principal atrativo. Por isso, entram em competição direta com outras aplicações financeiras e saem derrotados: a sua rentabilidade não se destaca, apresentam mais custos e menos liquidez. Quem os subscreveu está preso ao investimento, uma vez que só pode movimentar em condições específicas, como desemprego há mais de um ano, doença grave ou a partir dos 60 anos.

Se for este o seu caso e reforça periodicamente o PPR, cancele as entregas e canalize-as para produtos mais rentáveis. Quanto ao capital investido, não tem interesse em resgatá-lo fora das condições previstas na lei: além de ser obrigado a restituir os benefícios fiscais, teria de pagar 1% de penalização sobre o rendimento. Porém, pode transferi-lo para um PPR mais rentável. Compare o rendimento da sua aplicação nos últimos anos com o de outras, contabilize as comissões e verifique se é vantajoso mudar. A transferência de fundos PPR sem capital garantido não tem custos para o investidor. Já os produtos de capital garantido podem pagar até 0,5% pela mudança.

Se subscreveu um PPR como contrapartida de uma redução no spread do crédito à habitação, o mais provável é ser obrigado a manter as condições negociadas. Verifique o contrato e pergunte no banco se há alternativa.

fonte:http://www.deco.proteste.pt/

01
Abr11

Quatro dicas para ter uma reforma milionária

adm

O Económico mostra-lhe alguns passos que o podem ajudar a maximizar o retorno final das suas poupanças.

Independentemente do valor que pretender amealhar até à idade da reforma, ao definir uma estratégia de actuação mais facilmente irá conseguir maximizar as suas possibilidades de poupança. Uma coisa é certa: quanto mais cedo o fizer mais dinheiro conseguirá amealhar e menor será o esforço financeiro exigido.

1. Começar cedo "Não deixes para amanhã o que podes fazer hoje", o conhecido ditado popular também se aplica às finanças pessoais. Quanto mais cedo implementar uma estratégia de poupança mais alto será o montante que conseguirá amealhar. Também o esforço financeiro mensal poderá ser mais reduzido já que muitas vezes para quem estiver na casa dos 20 e poucos anos as preocupações financeiras também são habitualmente menores.

2. Disciplinar a poupança Defina um plano de investimento regular, dando uma ordem de transferência mensal para uma conta específica destinada a poupança. Aquilo que os especialistas habitualmente recomendam é colocar de parte pelo menos 10% do seu rendimento mensal e gradualmente- de três em três meses por exemplo- ir aumentando essa percentagem. Se o seu objectivo for chegar à idade de reforma com um milhão de euros, muito provavelmente a percentagem de rendimento que terá de colocar de parte será mais elevada, Aproveite ainda períodos em que a sua disponibilidade financeira é maior para aumentar a proporção de poupança.

3. Investir em activos com maior rentabilidade Quanto maior o risco que assumir, maior o potencial de rentabilidade dos seus investimentos. Se não estiver disposto a correr riscos, então as probabilidades de ficar milionário serão muito mais reduzidas. Tenha em atenção que quanto mais alargado o horizonte de investimento mais se dilui o risco do investimento. Entre os produtos que maior potencial de retorno oferecem estão as acções. Pode ainda apostar em fundos de investimento, já que estes permitem diversificar o investimento e contam com a gestão de especialistas.

4. Fundo de emergência É necessário algum conforto financeiro para definir qualquer estratégia, pois como investidor poderá ter de enfrentar alguns obstáculos. "Só deveremos considerar correr riscos de mercado depois de assegurada a constituição de um fundo de emergência, que cubra um a seis meses de despesas fixas do agregado familiar, no caso de surgirem despesas imprevistas (como um internamento hospitalar ou uma avaria do carro), ou ainda a perda de rendimentos importantes (como por exemplo os que resultam de uma situação de desemprego)", frisa Gonçalo Gomes. Para este efeito, aconselha os depósitos a prazo ou outro instrumento líquido com garantia de capital.

fonte:http://economico.sapo.pt/

 
17
Fev11

Soluções de reforma para quatro perfis de investidor

adm

O segredo de um complemento reforma gordo está na antecedência da sua preparação. Veja como pode garantir o seu.

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) estima que os futuros reformados venham a ter uma pensão de apenas 68% do último salário. Contudo, os portugueses parecem não estar preocupados com isto, dado que, de acordo com os resultados do "Inquérito à Literacia financeira da População Portuguesa", realizado pelo Banco de Portugal em 2010, apenas um quinto dos 2.000 entrevistados revelaram que poupam numa perspectiva de médio ou longo prazo. Se este é o seu caso, comece já hoje a preparar a sua reforma para que a reforma não seja um problema.

O Diário Económico desenhou quatro estratégias-modelo com base na idade dos investidores e sugere alguns produtos, para que quando os "anos dourados" chegarem possa gozá-los como bem merece. As alocações apresentadas servem apenas como exemplo, devendo ser moldadas consoante o perfil de risco do investidor.

Hora de arriscar - Jovens até aos 35 anos
Os jovens têm do seu lado o maior aliado dos investidores: o tempo. Quanto maior o horizonte temporal de um investimento mais ambiciosas poderão ser as metas definidas porque, à medida que o tempo vai passando, o risco dos activos que compõem a carteira acaba por ser diluído e as menos-valias que possam ocorrer momentaneamente acabam igualmente por ser corrigidas. E por isso, o portefólio de um jovem deve ser rico em acções. Contudo, é preciso ter em atenção ao peso das comissões nas ordens de compra e venda de forma a que os custos de negociação não "comam" grande parte dos potenciais ganhos. Nesse sentido, é recomendável que as ordens nunca sejam inferiores a 2.500 euros por operação.

Portefólio de toda a família - Casais entre os 35 e os 45 anos
Numa fase da vida em que as despesas fixas consomem grande parte do rendimento disponível da família, é importante que a base da carteira seja a criação de um fundo de maneio nunca inferior a seis vezes o valor das despesas fixas do agregado familiar, que poderá ficar a render em certificados de aforro ou depósitos a prazo de curto prazo. As acções são também um ponto de referência neste portefólio, que continuarão a ser o activo que mais alavancará os ganhos. Um fundo de acções internacionais como o BPI Reestruturações ou o BNY Mellon Global Inteprid podem fazer esse papel. Para oferecer alguma estabilidade à carteira os investidores podem recorrer aos fundos de obrigações como o DB Platinum IV Sovereign Plus.

Reforma tranquila - Adultos entre os 45 e 65 anos
Numa estratégia de investimento um plano de reforços periódicos desempenha um papel fulcral, pois permite amenizar perdas mas, sobretudo, gerar disciplina de poupança. É isso que se pretende nesta fase da vida em que "os anos dourados" já se vêem ao longe. Nesta carteira, os certificados do Tesouro podem ter um papel de destaque. De acordo com dados do IGCP, estes títulos de dívida do Estado estão a remunerar os investidores a uma taxa líquida anual, média, de 4,29% a 10 anos ou 4,19% a cinco anos, para quem os subscrever até ao final do mês. Trata-se de uma aposta segura e rentável para quem chegará aos 65 anos de idade na próxima década.

Gozar a vida sem preocupações - Seniores com mais de 65 anos
Segundo o Instituto Nacional de Estatística, os portugueses que cheguem à idade legal de reforma (65 anos), podem contar viver mais 18 anos, isto é, até aos 83 anos de idade. Isto significa que, mesmo nesta fase da vida, a gestão financeira não pode ser descurada. Por isso, está fora de questão resgatar todas as poupanças e viver somente dos rendimentos gerados no passado. A solução passa por moldar a alocação do portefólio para conter uma forte exposição a títulos de baixo risco, como são os certificados de aforro, os certificados do Tesouro e títulos de dívida de curto prazo. As acções deverão continuar a marcar presença no portefólio, com o intuito de gerar um "rendimento extra", mas sem que isso prejudique o bem-estar durante os "anos dourados".

fonte:http://economico.sapo.pt/

21
Nov10

Prepare financeiramente a sua reforma

adm

A falência do modelo de Estado social a que a Europa se habituou é cada vez mais evidente, especialmente em Portugal.

Apesar das alterações introduzidas a nível do aumento da idade de reforma e da contabilização de toda a carreira contributiva não há muito mais que o Estado possa fazer para garantir a sustentabilidade da Segurança Social. O que se pode fazer quando a esperança de vida aumenta 15 anos e a taxa de natalidade passou de 3,5 filhos por mulher para apenas 1,3 no espaço de 40 anos?

É mais do que provável que daqui a 20 ou 30 anos quem se reforme receba apenas cerca de metade do seu último vencimento.

Mais do que esperar que o governo corrija esta situação - o que provavelmente nunca irá acontecer, pois o problema só tende a agravar-se - é necessário que cada pessoa se responsabilize por ir colocando algum dinheiro de parte com o objectivo específico de complementar a pensão de reforma que irá receber no futuro.

O que é mais doloroso? Reduzir o consumo actual em 10% ou reduzi-lo em 50% daqui a alguns anos?

Onde investir?

Apesar de quando se fala de reforma se pensar automaticamente em PPR, estes não são o melhor produto onde investir a sua poupança para a reforma.

Apesar dos benefícios fiscais que, em 2010, podem atingir 20% do valor das entregas, num produto com um horizonte de pelo menos 20 anos esse benefício é de apenas 1% por ano. Ou seja, se a rendibilidade do PPR for inferior em 1% à rendibilidade de outro produto alternativo, como por exemplo um fundo de acções, já não compensa investir no PPR. E, nos últimos anos, a rendibilidade média dos PPR nem sequer cobriu a inflação.

O produto ideal, no caso de possuir um horizonte de pelo menos 20 anos é o investimento no ETF - Exchange Traded Fund que invista em acções diversificadas a nível mundial, como por exemplo o iShares MSCI World (disponível no BEST e no Big Online a pedido).

Este produto possui a vantagem de poder investir em 877 acções de vários países e indústrias a partir de cerca de 20 euros e com uma comissão de gestão de apenas 0,5%, quando os fundos de acções clássicos cobram valores de 2% ou mais, podendo ser comprado ou vendido em tempo real como uma acção, tendo também de suportar as comissões de bolsa.

Se não tiver estômago para suportar a volatilidade dos mercados de acções opte por reduzir a percentagem que investe neste ETF para 20% se tiver um perfil moderado ou 50% se tiver um perfil moderado. O remanescente coloque em depósitos a prazo ou certificados do tesouro.

O método ideal é, assim que se recebe o ordenado, imediatamente transferir este dinheiro para outra conta onde só estejam os seus investimentos e de preferência sem cheques nem cartões e fazer aí os investimentos.

Em anexo apresentamos dois quadros, para que tenha ideia de quanto necessita poupar em função do seu sexo, idade e perfil de risco, para que consiga garantir um complemento de reforma de 50% do seu ordenado actual. E se por um lado as mulheres saem beneficiadas porque vivem mais, por outro, os homens precisam de poupar menos.

fonte:dn.sapo

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