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Poupanças e Investimentos Seguros

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24
Jun15

Seguros de capitalização. Cuidado com as comissões

adm

Conte com custos elevados. Os seguros de capitalização cobram comissões de subscrição, entrega, gestão e resgate antecipado, mas apresentam vantagens fiscais

Os seguros de capitalização estão a ganhar terreno junto dos consumidores, uma vez que os depósitos a prazo, que até aqui eram os produtos de poupança eleitos, têm vindo a apresentar remunerações cada vez mais baixas – a taxa média de um depósito de 5 mil euros a 12 meses ronda os 0,5% – e ao mesmo tempo beneficiam de vantagens fiscais.

Aliás, esta é uma das vantagens dos seguros de capitalização face aos tradicionais produtos de poupança. Apesar de os valores investidos não serem dedutíveis à colecta do IRS, como aconteceu no passado, como são considerados categoria E são tributados à taxa liberatória de 28%. No entanto, quando o montante das entregas pagas na primeira metade de vigência do contrato representar pelo menos 35% da totalidade daquelas, são excluídos da tributação 20% do rendimento se o resgate, vencimento ou adiantamento ocorrer após cinco e antes de oito anos de vigência do contrato ou 60% do rendimento se este ocorrer após oito anos de vigência do contrato. Feitas as contas, é tributado a 28% se resgatar até ao quarto ano, entre o quinto e o oitavo anos será taxado a 22,4%, mas a partir do oitavo ano a tributação fixa-se nos 11,2%. Desta forma, os seguros de capitalização são os mais indicados para o médio e o longo prazo.

Mas não deve ter em conta só a vantagem fiscal. Os seguros de capitalização contam com alguns riscos. “Enquanto nos produtos bancários, como os depósitos, a margem para a incerteza na informação e no rendimento quase não existe, nos produtos de capitalização das seguradoras a realidade é bem diferente”, refere a Associação de Defesa do Consumidor (Deco).

A entidade lembra ainda que estes produtos, apesar de se apelidarem seguros, não cobrem qualquer tipo de risco e podem ser vistos como uma alternativa aos planos poupança reforma (PPR) sob a forma de seguro. “Têm maior liquidez, já que podem ser resgatados em qualquer altura sem restrição, contudo têm custos elevados e quando comparados com outras alternativas o rendimento não é assim tão interessante”, diz ainda.

Outro inconveniente deste produto financeiro diz respeito à dificuldade em acompanhar o rendimento. “Ao contrário dos fundos de investimento, em que diariamente podemos consultar o valor da unidade de participação, nos seguros de capitalização o rendimento apenas é divulgado no ano seguinte”, alerta a entidade.

Além disso, conte com um rendimento variável, uma vez que em muitos seguros de capitalização existe uma percentagem de participação nos resultados. Geralmente varia ente 75% e 100% e por isso poderá ou não superar o rendimento mínimo garantido. “Ao contrário de outros produtos, em que o rendimento futuro é definido à partida e o aforrador sabe antecipadamente quanto vai ganhar – vantagem dos produtos de baixo risco, como os depósitos ou certificados de aforro e do Tesouro –, em alguns seguros de capitalização o rendimento mínimo garantido varia até dentro do mesmo ano, consoante a data de subscrição.”

Garantia de capital No momento da subscrição pode optar por seguros de capitalização com capital ou sem capital garantido. Nos primeiros, quando o contrato chega ao fim ou no momento em que quiser resgatar, recebe o dinheiro acrescido de um rendimento acumulado ao longo dos anos. Por vezes garantem ainda um juro mínimo. Já os últimos são também conhecidos por unit-linked, ou seja, estão divididos em unidades de participação semelhantes aos fundos de investimento.

E é um produto seguro? Ao contrário dos depósitos a prazo, que beneficiam do Fundo de Garantia dos Depósitos, que garante até 100 mil euros por titular do depósito, no caso dos seguros cabe às seguradoras gerir as suas provisões técnicas. “Mas isto poderá não ser suficiente para compensar os prejuízos”, diz. Já o Sistema de Indemnização aos Investidores garante a cobertura dos montantes devidos aos investidores, mas o limite máximo é de 25 mil euros, independentemente do número de contas de que o investidor seja titular e do número de titulares dessas contas. No entanto, nem os seguros de capitalização nem os unit-linked se encontram abrangidos por este sistema de indemnização. Isso significa que, em caso de falência ou fraude de uma seguradora, “o mecanismo protector do investidor é claramente inferior ao de outras aplicações financeiras”, revela a Deco, defendendo ainda a criação de um sistema compensatório externo, independentemente da segura e semelhante ao Fundo de Garantia de Depósitos ou ao Sistema de Indemnizações aos Investidores.

rendimento Os seguros aplicam-se essencialmente no mercado obrigacionista, mas também em activos líquidos e em imobiliário. Já a percentagem investida em acções é baixa e nunca superior a 5%. Estes produtos renderam, em média, 2,6% brutos nos últimos cinco anos e 2,2% em 2014, abaixo dos 2,8% de 2013.

As elevadas comissões são apontadas pela Deco como a maior desvantagem dos seguros de capitalização. “Regra geral são cobradas por cada montante entregue para a aplicação, pela gestão corrente e caso ocorra o resgate antecipado. Esta última afecta a liquidez destes produtos, já que desincentiva e penaliza bastante o resgate nos primeiros anos após a subscrição”, adianta.

De acordo com a ronda feita pela associação, o Plano Poupança Livre disponibilizado pela Lusitânia e o Liberty Poupança Mais (Liberty) são os produtos que apresentam a comissão mais elevada: 3,09%, sendo o custo médio de 0,8%. A verdade é que há duas formas de aplicar a comissão de subscrição: adicionalmente ao montante a aplicar ou a deduzir ao montante entregue. Neste segundo caso é mais frequente aplicar uma comissão de 2%. Quanto ao valor que é cobrado pela gestão, nos produtos analisados pela Deco atinge os 2%. Outro custo pesado para o investidor é o valor cobrado pelo resgate antecipado, e que ronda os 3%. Esta última comissão varia, no entanto, consoante o ano em que decorre a mobilização do capital e em geral vai decrescendo com o tempo.

 

fonte:http://www.ionline.pt/a

26
Abr14

Seguros de capitalização: promessa de taxas gordas

adm

Com a descida das taxas de juro dos depósitos e do rendimento dos títulos de dívida pública, pouco resta a quem pretenda produtos de baixo risco para o longo prazo. Os seguros de capitalização com capital garantido e rendimento fixo, geralmente em subscrição durante um período limitado, são cada vez mais sugeridos como alternativa de poupança para este perfil. Têm uma vantagem clara: menor taxa de imposto.

Durante este mês de abril, os aforradores podem aplicar as suas poupanças no Rendimento Mais da Mafre. Outro exemplo recente é o Postal Valor Crescente V, da seguradora Fidelidade mas comercializado pelos CTT. Ambos apresentam números que o podem cativar: um de taxa crescente até 5% e outro com rendimento fixo acumulado de 25%.

Os seguros Postal Valor Crescente são produtos muito populares e vendidos como alternativa aos Certificados de Aforro e aos Certificados do Tesouro. A subscrição é feita através de entrega única com um montante mínimo de 500 euros. Não tem comissão de subscrição nem de gestão. No vencimento, ao fim de oito anos e um dia, o rendimento anual líquido é de 2,9%.

Tal como o Postal Valor Crescente V, o Rendimento Mais tem um prazo de 8 anos e 1 dia e uma aplicação mínima de 500 euros. A desvantagem dos seguros de capitalização é, em geral, a multiplicidade de comissões e o rendimento baixo. Neste produto existe a comissão de subscrição de 1,91%, a comissão de mediação de 0,8% sobre o prémio e a comissão de gestão de 1,1%. Assim, logo à entrada, por cada 100 euros que entregue são retirados 2,71 euros.

As taxas anuais nominais brutas são de 3% ou 3,4%, gerando um rendimento bruto acumulado de 25%, como anunciado na publicidade. Em termos de taxa anual efetiva líquida, supondo que mantém pelos 8 anos e 1 dia, é de 2,5%. Se resgatar nos primeiros 2 anos não tem qualquer rendimento e como, entretanto, já pagou comissões de subscrição, mediação e gestão, recebe menos do que aplicou. Consulte a análise completa no portal PROTESTE INVESTE.

fonte:http://www.deco.proteste.pt/

11
Mar14

O produto de poupança que está a seduzir os portugueses

adm

Diferem pouco de um depósito a prazo ou de uma conta poupança e, embora sejam designados de “seguro”, não cobrem qualquer risco. Mas as vantagens fiscais são atractivas.

Os seguros de capitalização gerem mais de 25 mil milhões de euros em Portugal. Mais do dobro do investimento feito em Planos Poupança Reforma e um quarto do montante alocado pelas famílias portuguesas em depósitos a prazo. Mas o que são seguros de capitalização? A avaliar pelos produtos existentes no mercado a resposta parece ser: uma conta poupança que tem vantagens fiscais. Embora sejam denominados como "seguro" não oferecem qualquer cobertura; excepção feita ao Poupança Vida BES Jovem que, em caso de falecimento do segurado, paga 20.000 euros ao beneficiário, além do saldo do seguro de capitalização. Todos os restantes produtos são meras aplicações financeiras, atractivas pelas vantagens fiscais, mas cujas comissões podem ser elevadas.

Existem seguros de capitalização para todos os gostos: com ou sem prazo definido, em jeito de poupança jovem ou de poupança reformado, com entregas únicas ou periódicas, com ou sem participação nos resultados, e podem ter ou não uma taxa de juro mínima assegurada. Na verdade, os seguros de capitalização são um género de folha em branco onde cabe qualquer desenho de produto. Em comum têm as vantagens fiscais dos seguros: a taxa liberatória de 28% dá lugar a uma taxa de 22,4% caso mantenha o investimento por um período mínimo de cinco anos e um dia. Após oito anos e um dia o imposto cai para 11,2%.

Isto desde que pelo menos 35% das entregas tenham sido feitas na primeira metade da vigência do contrato. Características que fazem dos seguros de capitalização um investimento a médio e longo-prazo. Mas também aqui existem excepções: o Lusitânia Rendimento 2014 tem maturidade de três anos, enquanto a versão VIP do mesmo produto - investimento mínimo de 50.000 euros - vence ao final de um ano. Ou seja, não permitem usufruir das vantagens fiscais. Apesar disso têm taxas atractivas que rivalizam com os melhores depósitos a prazo. Pagam 3% (taxa média a três anos) e 3,5%, respectivamente, e não têm comissões.

A maioria destes produtos têm taxas entre 2% e 3% e alguns permitem ainda participação nos resultados do fundo subjacente a estas aplicações. Juros que comparam bem com os depósitos a prazo, cuja taxa média para aplicações a mais de dois anos é actualmente de 1,77%. Existem, no entanto, depósitos que pagam mais de 4% para aplicações superiores a quatro anos. Apesar de terem taxas que rivalizam com os depósitos é necessário ter em conta as comissões cobradas: quase todos têm comissão de subscrição, geralmente entre 1% a 1,5%; e a maioria cobra comissão de resgate - que pode chegar aos 2% - nos primeiros três a quatro anos. Ou seja, o resgate antecipado implica muitas vezes custos significativos, além de não usufruir das vantagens fiscais, pelo que o investimento a menos de cinco anos não é, regra geral, aconselhável. Entre os 30 produtos analisados pelo Diário Económico, 10 têm comissão de gestão, geralmente em torno de 1%. BES, BPI, Tranquilidade, Zurich e Allianz são as entidades que cobram custos de gestão em alguns dos seus produtos. E, ao contrário das comissões de resgate e de subscrição, pagas apenas uma vez durante todo o contrato, as de gestão são cobradas todos os anos, "comendo" assim parte considerável dos ganhos.

 

Vários tipos de Seguros de capitalização em destaque

Allianz Poupança Dinâmico
É, entre os produtos analisados pelo Diário Económico, o único que não garante o capital investido. O Allianz Poupança Dinâmico é semelhante a um fundo de investimento, o que significa que tanto o capital como a remuneração estão dependentes da performance do fundo, o qual investirá no máximo 40% em acções. Apesar de não garantir nem capital nem remuneração, tem uma comissão de gestão de 1,5% e uma comissão de subscrição que pode chegar também a 1,5%. Fica isento de comissão de resgate a partir do segundo ano. Goza do regime fiscal 
dos seguros.

Allianz Garantia Mais
É um seguro de capitalização a cinco anos e um dia, com capital garantido e uma taxa de juro mínima de 1%, à qual acresce um juro adicional definido anualmente. Para 2014 tem uma rendibilidade total de 2,25% (bruta). Mas é pelas condições de resgate que este produto se destaca. Além de uma penalização de 2% e 1% caso o resgate ocorra no primeiro ou segundo ano, respectivamente, existe uma penalização adicional indexada à linha de Obrigações do Tesouro Espanhol que vence em 2018. Se a ‘yield' à data de resgate for superior a 3,7% terá uma penalização adicional. Por exemplo, se a ‘yield' estiver nos 4%, a penalização adicional será de 1,27%.

Capital Taxa Garantida BES
Este é um exemplo de um produto que lhe dá a opção de receber o capital e rendimentos de uma só vez, sob a forma de renda, ou combinando as duas modalidades. A Deco desaconselha no entanto a opção de receber através de uma renda já que, caso venha a falecer, os seus beneficiários nada receberão e também porque a fiscalidade aplicada às rendas é, para a maioria das pessoas, mais penalizadora. Este produto tem um prazo de oito anos e um dia, o que significa que a taxa liberatória será de 11,2%. Para 2014 oferece uma taxa bruta de 3%, embora não seja possível conhecer à partida quais as taxas a vigorar nos anos seguintes. Não tem taxa mínima garantida.

Real Vida Investimento Crescente
Tem os custos de subscrição mais elevados entre os produtos analisados e também das comissões de resgate mais caras. Sobre cada entrega a seguradora cobra 1,75%, um valor só igualado pelo "Poupança Activa" da Fidelidade para entregas não periódicas. Já a comissão de resgate é de 2% até ao terceiro ano, 1% no quarto e quinto e 0,25% após o quinto ano. A maioria dos seguros de capitalização no mercado isenta de comissão de resgate após o terceiro ou quarto ano, e alguns a partir da segunda anuidade. Este produto tem prazo mínimo de oito anos e uma rendibilidade bruta de 2,8% para 2014. O juro para os anos seguinte será no mínimo 80% da média da taxa Euribor a 12 meses no último mês. ~

Lusitânia Investimento 2014
Um produto que não tem encargos para quem subscreve, nem sequer comissões de resgate. No entanto a fórmula de cálculo do seu rendimento pode ser um pouco confusa. Tem um prazo de oito anos e um dia, findos os quais a seguradora garante-lhe uma rendibilidade de 28%. No entanto a não indicação da taxa de juro anualizada torna difícil a comparação com outros produtos. Além disso caso opte pelo resgate antecipado a contagem de juros é feita ao dia mas de forma recuada. Ou seja, parte da data de término do contrato e recua até à data de resgate, actualizando valores a uma taxa de 3,3% ao ano. Ou seja, dificilmente conseguirá fazer o seu próprio cálculo.

Eurovida Poupança Segura
Foi o seguro de capitalização que obteve a melhor performance em 2012 (os dados de 2013 ainda não são conhecidos). Rendeu 12,4%, uma vez que permite a participação nos resultados do fundo que gere as aplicações, e que investe principalmente em dívida pública e privada. Este produto garante o capital e uma taxa de juro mínima em cada ano, à qual acresce parte dos resultados conseguidos pelo Fundo. Não tem comissões de subscrição nem de gestão, e isenta de comissão de resgate a partir do terceiro ano. O prazo recomendado é de oito anos e um dia, embora permita manter o investimento até aos 95 anos de idade do subscritor.

 fonte:http://economico.sapo.pt/

25
Jul13

Seguros de capitalização: garantia de rendimento paga-se

adm

Os rendimentos garantidos pelos seguros de capitalização poderiam ser interessantes, mas as comissões têm um peso muito alto no resultado. Prefira Obrigações do Tesouro.


A ideia de não haver almoços grátis está perfeitamente embuída nos seguros de capitalização que garantem o capital investido: muitos promovem rendimentos mínimos garantidos que, depois de descontar as comissões, resumem-se a muito pouco. 

Apesar da sua designação, os seguros de capitalização não cobrem qualquer tipo de risco: são produtos financeiros que proporcionam um determinado rendimento a quem neles investir. Até poderiam ser uma alternativa aos planos de poupança-reforma sob a forma de seguro, pois têm mais liquidez (podem ser resgatados em qualquer altura sem restrições). Contudo, também têm custos elevados e o rendimento é pouco interessante quando comparado com outras alternativas. 

Os seguros de capitalização com capital garantido tiveram um rendimento anual bruto de 2,4%, em média, nos últimos 5 anos e de 3,3% em 2012, de acordo com as companhias de seguros. Das 28 seguradoras contactadas para participar no estudo da PROTESTE INVESTE, apenas 14 aceitaram enviar informação sobre os seus produtos. Muitas referiram estar em fase de restruturação, outras não tiveram tempo para responder e algumas disseram claramente que não iam participar. Muitas seguradoras não têm interesse em mostrar o fraco desempenho dos seus produtos ou as suas elevadas comissões, recusando comparações com o mercado. 


Comissões e mais comissões

A principal desvantagem dos seguros de capitalização são as pesadas comissões. Regra geral, são cobradas na entrega da aplicação, pela gestão corrente e no resgate antecipado. Em média, a soma da comissão de subscrição e da de resgate antecipado é de 2,8% do montante aplicado, ou seja, mais do que o ganho médio anual alcançado nos último quinquénio. No mercado, as comissões cobradas na entrega chegam aos 5,3% e no reembolso antecipado podem atingir os 3 por cento. A comissão anual de gestão chega aos 2 por cento.

As comissões podem chegar a situações caricatas. Por exemplo, o seguro Liberty Poupança Mais garante um rendimento mínimo em 2013 de 2,9%, mas a comissão  cobrada na entrega é de 3,1%, ou seja, os subscritores pagam mais para investir do que a seguradora garante neste ano.

 

Eleja Obrigações do Tesouro

A Solução Investimento Zurich e o Eurovida Aforro foram os mais rentáveis nos últimos 5 anos (3,7% e 3,5%, respetivamente). O Eurovida Poupança Segura foi o que mais se destacou em 2012 (12,4%), devido à aplicação em títulos de dívida pública, mas é um seguro com apenas 2 anos de existência. Compare todos os seguros de capitalização analisados.

Em geral, as Obrigações do Tesouro apresentam rendimento superior ao dos seguros. Por exemplo, a OT Abril 2021 (que se vence dentro de quase 8 anos) adquirida à cotação do início de julho e mantida até ao vencimento proporciona um rendimento anual líquido de 4,6 por cento. Além disso, têm a garantia do Estado. A desvantagem é que, ao contrário dos seguros, não permitem entregas regulares e o mínimo recomendado para investir é 2500 euros, de forma a diluir os custos de bolsa.

 

Taxa de imposto reduzida

Ao contrário do que aconteceu no passado, os valores investidos não são dedutíveis à coleta do IRS. A principal vantagem dos seguros de capitalização face aos restantes produtos de poupança é a menor taxa de imposto sobre o rendimento. Os rendimentos são considerados da Categoria E e tributados à taxa liberatória de 28 por cento. Porém, quando o montante das entregas pagas na primeira metade de vigência do contrato representar pelo menos 35% da totalidade, são excluídos da tributação: 20% do rendimento se o resgate, vencimento ou adiantamento ocorrer após 5 e antes de 8 anos; ou 60% do rendimento se efetuado após 8 anos. Assim, se resgatar até ao quinto ano inclusive, é tributado a 28%; entre o quinto e o oitavo ano inclusive, a taxa de imposto será de 22,4%; a partir do oitavo ano, é cobrado apenas 11,2 por cento.

Apesar das vantagens fiscais para os investidores de longo prazo, as desvantagens ao nível de custos e de rentabilidade levam os nossos analistas a não recomendar seguros de capitalização aos investidores.

 

Seguros mas pouco

Todos os produtos financeiros têm mecanismos de segurança. Por exemplo, o Fundo de Garantia de Depósitosgarante até 100 mil euros por titular de depósito. No caso dos seguros, cabe às companhias de seguros gerir as suas provisões técnicas, o que pode não ser suficiente para compensar os prejuízos. Em caso de falência ou fraude, o mecanismo protetor do investidor é claramente inferior ao de outras aplicações financeiras.

Além das provisões técnicas, deveria existir um mecanismo compensatório externo, independente da seguradora, tal como o Fundo de Garantia de Depósitos ou o Sistema de Indemnização aos Investidores. No passado, já demos conta desta reivindicação ao Instituto de Seguros de Portugal e ao Ministério das Finanças.


fonte:http://www.deco.proteste.pt/di

14
Dez12

Seis produtos de baixo risco para quem quer poupar mais

adm

As contas poupança são a forma mais fácil de um investidor conservador poupar

As contas poupança são a forma mais fácil de um investidor conservador poupar. Basta começar com um montante mínimo e fazer entregas programadas. Mas pode sempre diversificar a carteira e investir noutros produtos. Saiba quais são e as suas vantagens e desvantagens.

1. Certificados de Aforro
Já foram um dos produtos preferidos pelos portugueses, estando agora em níveis mais baixos de procura. Mesmo assim, António Ribeiro, analista da Deco Proteste refere que os certificados de aforro têm "taxas interessantes, estando agora na ordem dos 2,3% líquidos, "acima das taxas dos depósitos", diz.  No entanto ressalva, que "face ao melhor depósito não é vantajoso". Já Francisco Horta, director geral da XTB diz que, como títulos de dívida de curto prazo, "têm retornos reais que tendem a ser negativos". Para João Queiroz, director de negociação da GoBulling, este é o produto "mais associado ao perfil de risco do país".

2. Fundos de investimento
Francisco Horta, da XTB, diz que os fundos "são os produtos mais aconselháveis para um investidor de baixo risco, sobretudo os que repliquem índices de classes de activos, cuja gestão acaba por ser passiva e não activa". Mas João Queiroz, da GoBulling, lembra que o bom retorno do investimento "depende da exposição e classificação", frisando que "há fundos com mais e menor risco". O banco Big aconselha os fundos de investimento para um perfil conservador (ver página 4). Já para António Ribeiro, da Deco, "a aposta neste tipo de produtos não será tanto para aplicar poupanças, a menos que seja misto e numa óptica de médio longo prazo". O especialista diz que "a partir de 500 euros já se pode investir num fundo misto sem comissões".

3. Seguros  de capitalização
Os seguros de capitalização têm níveis de risco elevado, embora variáveis, daí que Susana Albuquerque, secretária geral da ASFAC, não aconselhe investir mais de 10% das poupanças neste produto. João Queiroz, da GoBulling, afirma que se deve avaliar muito bem o risco.  Já o Banco Big acredita que este é um bom produtopara um investidor de baixo risco. António Ribeiro, da Deco, é claro ao dizer que "não têm rendimento interessante e há a desvantagem das comissões". 

4. PPR
Francisco Horta, analista da XTB, diz que os PPR perderam atractividade e a sua rendibilidade fica aquém de fundos de gestão passiva. João Queiroz, da GoBulling, afirma ser necessário "avaliar bem o risco", sendo que "se o risco for grande, pode implicar que esteja no retorno, e não no capital. A Deco não aconselha o investimento em PPR.  Mas o analista António Ribeiro diz que se se pretende investir neste produto, que se opte por um seguro PPR com garantia de capital.


5. Depósitos a prazo

Segundo João Queiroz, da GoBulling, os depósitos a prazo são indicados para valores até 100 mil euros para um perfil muito conservador. "Após esse montante existe o risco implícito ao banco e não há garantias estatais que cubram o depósito", alerta. Susana Albuquerque considera-os uma boa opção para um investidor de baixo risco, opinião partilhada pelo ActivoBank e pela Deco. Este é também um dos produtos recomendados pelo Banco Big se o investidor for conservador.


6. Acções
Em tempos de crise, é muito arriscado investir em acções, dizem os especialistas. Susana Albuquerque sugere aos investidores de baixo risco que só invistam em acções quando tiverem a sua base de poupança constituída, mas que invistam em acções de grandes empresas, e "nunca arrisquem mais que 10% das suas poupanças". Também o banco Big e o ActivoBank não aconselham um investimento exclusivo em acções, frisando que o ideal é diversificar o investimento.


fonte:http://economico.sapo.pt/

10
Mai12

Mais de um terço da carteira das seguradoras está investido na banca

adm

As aplicações em entidades do sector financeiro representam 38% da carteira de investimentos das seguradoras, ou seja, 17,6 mil milhões de euros, investidos quase na totalidade em dívida dos bancos.

As aplicações em entidades do sector financeiro representam 38% do total da carteira de investimentos das seguradoras nacionais, ou seja, 17,6 mil milhões de euros. Um valor investido quase na totalidade em dívida emitida por estas instituições. A relação entre bancos e seguradoras não tem sido isenta de críticas nos últimos anos, as quais assentam principalmente na realidade que os números agora expressam. O sector segurador em Portugal - e também na Europa - é detido quase na totalidade pelos bancos, o que tem levantado questões sobre potenciais conflitos de interesse no que toca à "colocação" de dívida emitida pelos bancos na carteira de investimento das suas seguradoras. Dívida esta que tem encontrado um mercado fechado para estas emissões.

De acordo com os dados ontem divulgados, e pela primeira vez, pelo Instituto de Seguros de Portugal (ISP), o sector financeiro tem um peso de 71% no total do investimento realizado em dívida privada e em acções por parte do sector segurador. No entanto, enquanto o investimento em acções soma 707,8 milhões de euros, 2% do total, as aplicações em dívida privada representam 52% da carteira, para um total de 24 mil milhões de euros. De notar que grande parte dos fundos geridos pelas seguradoras destinam-se a complementos de reforma, produtos que pelas suas características aconselham a uma gestão prudente das carteiras. O ISP divulgou também ontem dados referentes aos fundos de pensões, geridos pelas seguradoras, que reflectem uma realidade idêntica à do sector - 55% dos investimentos realizados em dívida privada e em acções, que representam 23% e 14% do total, respectivamente, estão alocados ao sector financeiro. De notar que, segundo o último relatório do Conselho Nacional de Supervisores Financeiros, os fundos de pensões geraram em média um retorno negativo de 4% em 2011.

fonte:http://economico.sapo.pt/

18
Abr11

Seguros de capitalização

adm

Muitos são os tipos de seguros existentes em Portugal e uns são mais comuns do que outros. Uma das vertentes do ramo vida é a dos seguros financeiros ou de capitalização. Vantajosos a nível fiscal para os detentores do produto por mais de 8 anos, os seguros de capitalização não são seguros normais, mas sim seguros que permitem a capitalização de poupanças, normalmente com capital de investimento garantido.

 

Os seguros de capitalização podem ser bons para quem investe a longo prazo.

Contudo, serão os seguros financeiros um bom investimento para pensar a longo prazo? O Saldo Positivo vai dar-lhe a conhecer os seguros de capitalização, para que, na hora de investir, saiba realmente como está a aplicar o seu dinheiro.

O que é um seguro de capitalização?

Estes seguros não são mais do que produtos financeiros de instituições bancárias ou seguradoras, destinados à poupança, que garantem, ou não, o capital investido, passado um determinado período de tempo. São aplicações aconselhadas para quem gosta de investir no longo prazo, sendo que o valor mínimo recomendado é, geralmente, de 8 anos (maximização do benefício fiscal), devendo ainda o subscritor efectuar reforços na aplicação, para aumentar o seu rendimento final.

Tipos de seguros de capitalização?

Existem dois grandes grupos de seguros de capitalização: os de capital garantido e sem capital garantido. Alguns destes seguros financeiros com capital garantindo ainda apresentam uma taxa de crescimento garantida, apesar de normalmente ser mínima. Já os seguros sem capital garantido, são semelhantes aos fundos de investimento. Ainda assim, os seguros apresentam uma taxa de rendibilidade definida à partida, e estes, por norma, são de subscrição limitada.

Quais as vantagens e desvantagens?

Os contribuintes que tiverem seguros de capitalização têm duas vantagens: poder ter uma taxa de imposto em sede de IRS no momento de resgate, que diminui com os anos de investimento, e poder indicar como dedução as parcelas referentes a seguro vida quando o seguro de capitalização se reparte entre seguro de vida e seguro de capitalização. No que toca às desvantagens, a sua fraca liquidez e os custos, nomeadamente de gestão, levantamento antecipado e subscrição, tornam este produto mais oneroso.

Bom produto a longo prazo?

Os seguros de capitalização podem tornar-se produtos financeiros com algum rendimento no longo prazo, mas não é garantido já que existem alguns riscos, como por exemplo o risco de desvalorização, nomeadamente com os seguros sem capital garantido. Ainda assim, se atingir o prazo de maturidade, seguramente não irá ter de pagar pelo resgate antecipado, o que pode corresponder a uma boa quantia de dinheiro que poderá tornar o seu investimento positivo.

Posso cancelar?

Sim, poderá cancelar o seu seguro de capitalização. Normalmente, dispõe de 30 dias após receber a apólice para o cancelar. Este cancelamento deverá ser feito por escrito, através duma carta registada à seguradora. A seguradora irá devolver o seu investimento, mas sujeitar-se-á a uma comissão.

Posso resgatar antes do prazo?

Sim, poderá resgatar o seu seguro antes do prazo. No entanto, este resgate terá custos, já que existe uma comissão associada ao resgate. Essa comissão de resgate, poderá ir diminuindo à medida que o tempo passa.

Algumas definições importantes num seguro financeiro.

Entidade Seguradora: É a empresa que lança o seguro. Será, muito provavelmente, uma seguradora ou uma instituição bancária

Tomador do Seguro: é quem celebra o contrato de seguro com a seguradora ou instituição bancária

Beneficiário: É para quem reverte o contrato de seguro, seja pessoa singular ou colectiva

Apólice: Na apólice aparecem as condições do contrato de seguro.

Prémio: Valor a pagar pela tomador de seguro, para que o contrato se mantenha activo.

Prospecto: É muito importante que leia o prospecto com a máxima atenção, de modo a evitar algumas situações que não são desejáveis.

fonte:http://www.saldopositivo.cgd.pt/

 

28
Out10

No poupar está o ganho

adm

Sejam 25, 50 ou cem euros que consiga poupar, o que importa é que todos os meses coloque uma parcela do seu ordenado de lado e constitua um pé-de-meia. Conheça os produtos onde pode investir o seu dinheiro mensalmente. A melhor forma de se proteger em relação a um imprevisto é poupar, ter de lado algum dinheiro que não o deixe ir ao fundo, caso se cruze com o azar. Dizem os especialistas que o ideal é poupar entre cinco a dez por cento do seu ordenado. Porém, se tem créditos para pagar ou vive ordenado a ordenado, colocar uma parte do seu vencimento de lado pode ser uma tarefa difícil.

 

Por isso, se acha que dez por cento dos seus rendimentos é mais do que pode dispensar por mês, então comece a colocar de lado o que puder: dez, 20, 30 ou 50 euros. A chave é poupar a quantia que conseguir. Mas não deixe esse dinheiro numa conta corrente, ponha-o a render. Por pouco que seja, evita perder dinheiro. Por exemplo, alguém que tivesse mil euros aforrados em casa nos últimos dez anos teria perdido anualmente, em média, 2,61 por cento do poder de compra do seu dinheiro, por via da inflação.

Contudo, nem todos os produtos de poupança e investimento permitem que faça reforços mensais, por isso, elencamos um grupo dos mais tradicionais entre a oferta bancária e de aforro público que permitem juntar dinheiro todos os meses.

Contas poupança

É a conta que todas as pessoas devem ter no banco. Pelo menos, os que querem fazer da instituição financeira um mealheiro. As contas poupança confundem-se com os depósitos a prazo, mas têm algumas diferenças (que variam de banco para banco). Pagam normalmente juros mais baixos, mas permitem que se retire dinheiro da conta sem penalizações, na maior parte dos casos presentes no mercado. A outra grande arma é admitirem reforços mensais com quantias que estão acessíveis a poupanças de 25 euros, por exemplo, especialmente aos utilizadores de canais automáticos, como a internet.

Se o nível de poupança que consegue mensalmente não vai além de 25 euros, o ideal será transferir uma porção do seu ordenado para a conta poupança todos os meses, se bem que para a abertura de conta terá de juntar normalmente mais do que os 25 euros necessários para o reforço. Mesmo que os juros não sejam muito elevados, algumas destas contas oferecem prémios de permanência em juros aos depositante mais antigos.

Seguros de capitalização

Ao contrário do que o nome possa sugerir, este produto nada tem a ver com cobertura de risco. Os seguros de capitalização são uma boa alternativa para quem quer investir a longo prazo e de forma segura, pois, na maior parte dos casos, garantem o capital investido, o rendimento e permitem entregas mensais. Regra geral, o mínimo permitido são 50 euros.

Outro dos grandes atractivos destes produtos são as vantagens fiscais. A tributação vai reduzindo consoante o tempo vai avançando. Até ao quinto ano, os rendimentos estão sujeitos a uma tributação de 21,5 por cento, entre o quinto e o oitavo ano estão sujeitos a 17,2 por cento. Após oito anos e um dia, só será tributado em 8,6 por cento do rendimento. Portanto, são produtos para apostar no longo prazo, como para poupar para a educação dos seus filhos ou para a sua reforma.

Planos Poupança Reforma

São poupança a longo prazo. Os Planos de Poupança Reforma (PPR) pretendem dar-lhe um complemento de reforma simpático, para o ajudar a ter uns anos dourados plenos de glória. Após o investimento inicial de abertura, pode fazer entregas programadas, quer sejam mensais, trimestrais ou anuais, com um valor mínimo que normalmente anda pelos 50 euros.

O valor que for depositando nos PPR só poderá ser levantado quando chegar à altura da reforma, sob pena de penalizações, excepto em casos de dificuldades financeiras, como desemprego de longo prazo ou invalidez.

À semelhança dos seguros de capitalização, este ano os PPR ainda permitem benefícios fiscais. Pode deduzir à colecta 20 por cento do investimento, desde que não ultrapasse cinco por cento do rendimento total bruto e com alguns limites: se tiver menos de 35 anos pode beneficiar de uma dedução de 400 euros, entre os 35 e os 50 anos, a dedução é de 350 euros, e para quem já tem mais de 50 anos, o limite máximo é 300 euros.

Fundos de Investimento

Se pretende arriscar um pouco mais e, consequentemente, poder ganhar mais, os fundos de investimento são ideais para si. Estes produtos são constituídos por vários investidores individuais que, em conjunto e sob a batuta de um gestor, aplicam as suas poupanças em diferentes mercados e activos, como acções, obrigações, imobiliários, etc.

Muitos destes produtos permitem que faça entregas sempre que quiser, sem pagar mais por isso, mas convém estar atento aos custos de comissões de subscrição que alguns fundos apresentam. Entre a oferta de fundos, dos menos arriscados (tesouraria) até aos mais arriscados (acções), os investidores podem reforçar mensalmente com quantias desde os 25 euros.

Certificados de Aforro

Os títulos de dívida pública mais acessíveis aos portugueses são os Certificados de Aforro. Com um montante mínimo de subscrição de cem euros (cem unidades), estes certificados emitidos pelo Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público (IGCP) oferecem juros indexados a uma fórmula de cálculo que se baseia na taxa Euribor a 3 meses e pagam prémios de permanência aos aforradores mais antigos. O prazo máximo para os aforradores deterem os títulos é de dez anos.

fonte:saldopositivo

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